Bonnie e Kai se entreolhavam, ela suspirou quando os braços dele á envolveram, puxando-a com força, logo depois ela flagrou-se impulsivamente ficando na ponta dos pés, ela colocou as mãos suavemente envolta do pescoço dele. A respiração de Bonnie estava tão pesada que ela sentia que a cada respiração podia rachar. Observou quando ele engoliu em seco, era algo tão errado, mas, parecia certo. Parecia arrebatadoramente certo. Quando ele se inclinou e encostou seus lábios no dela, o simples e suave toque dos lábios dele, provocaram uma intensa e palpável confusão no corpo dela, todo o seu corpo foi invadido pelo calor apreciável, o incômodo no pé do estômago como se estivesse descendo numa montanha russa. Seu coração batia tão rápido quanto podia.
A bruxa Bennett não conseguia negar a aproximação, suas pernas não a obedeciam, seu corpo estava paralisado. Era como se o bruxo em quem estava agarrada, tivesse hipnotizado-a, mas, Bonnie sabia que ele não tinha feito absolutamente nada, o problema era ela e a sua vontade avassaladora de estar nos braços daquele homem.
Ele por sua vez, não sabia o que exatamente a razão pela qual estava tão desesperado por aquele beijo. Enquanto seus lábios se conheciam e suas línguas brincavam dentro da boca quente e saborosa. Seu desejo por ela apenas crescia e crescia. O aperto dele se tornou mais forte, quase agressivo. Eles pareciam dançar no mesmo ritmo apressado e ansioso, enquanto ele dava passos até a cama juntamente guiando-a até lá, e quando eles estavam a um passo da cama, o som alto do toque de um celular o fez parar. Bonnie gelou de imediato, aquele era o som de Deus mostrando-lhe que estava caindo para o inferno? Então, sem aviso, ela arrancou as mãos do aperto dele e o empurrou pelos ombros, afastando-o com tanta força que quase caiu para trás. segurando-se sem jeito. Viu quando Kai franziu o cenho, aborrecido. Enquanto ela puxava o celular do bolso com rapidez.
— Oi!— Sua voz soou tão desesperada quando sua expressão estava agora. O peito de Kai estava subindo e descendo como se tivesse corrido a toda velocidade há muito tempo. Estava pálido. Bonnie sentiu as próprias bochechas ficarem escarlate. "—Oi Bonbon."
— Bonnie.— Sussurrou, Kai. — O que foi isso?
—Deus do céu! Não fale. —Pediu, Bonnie tinha a voz suplicante. Não era Kai quem deveria saber exatamente o que tinha acontecido ali? sendo que foi ele quem a agarrou, invadindo seu espaço pessoal como tantas outras vezes? Desdo dia em que ele enfiou uma faca em seu próprio estômago no meio de sua cozinha, ela praticamente aceitara algumas de suas condições malucos, como sua constante presença, mas céus! eram 00:45? ele estava lá em seu quarto, provocando-a, assombrando-a. Kai podia ver Bonnie tremer.
— Kai, acho melhor você ir.
— Ir?— A mente de Kai girava; era como se estivesse em um lugar quente e seguro e, sem aviso, tivesse sido jogado na escuridão fria e vazia. — Eu não deveria ter invadido seu quarto, desculpe.
Um olhar intenso passou pelo rosto da bruxa.—Apenas vá. — As palavras pareciam arrancadas dela.—Por favor. Não pode ficar aqui, não é... correto.
— Bon, por favor...
— Não. — Afastou o olhar do dele, desviando o rosto e fixando os olhos no chão. A voz preocupada de Damon era alta, ele chamava pela atenção de Bonnie enquanto escutava o que ela dizia. "—ele esta está te machucando?" ele perguntava, sem nenhuma resposta Damon continuava a chamar pelo nome da melhor amiga.
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Sob-controle. (Bonkai)
أدب الهواةBonnie estava prestes a seguir com o seu plano de trair Kai e esfaqueá-lo, deixando-o para apodrecer no mundo prisão de 1903. Porém, uma estranha visão do futuro (Clarividência) a impede de seguir adiante com seu plano de vingança. Ao ver as consequ...