Mariah - "rosa florescente"

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O olhar ficou carregado, em nenhum momento eu pensei nisso, sabe? De agarrar Chase Keims.
E do nada, nossa, parece que quero isso há anos. E ele...

-Quer beijo? - Mesmo querendo eu não ia dizer pateticamente sim, esperei até... - Então beija o queijo. - ... Então ele enfiou o pão todo sujo de queijo na minha boca, melecando toda minha cara de cheddar quente.

- Ahh, para..apj.kj.kjd. - Nem eu sei o que eu falei, ele ficou forçando o pedaço no meu lábio até eu comer.

-Minha nossa o pão quer beijo de língua. - Virei o rosto e isso fez sujar minha bochecha também.

-Não!!Para menino, para com isso. - Levantei e fiquei sentanda no sofá, mantendo distância do idiota.

Não acredito que pensei em ficar com ele, muito imaturo e besta.
Ele ainda está sorrindo, me proíbo mentalmente de achar isso fofo, estou brava.

-Que brincadeira idiota.
.
-Até parecia que estava realmente apaixonada pelo queijo, ou, será?  Será que era por mim? - Isso o fez rir mais. E isso me irritou mais. - Devia ter visto seu bico. - Eu consigo até imaginar o quão idiota eu estava parecendo.

-Até parece, você não faz o meu gosto. - Digo despreocupadamente.

-Vem comer logo, vai esfriar. - Diz, ao molhar o pão na tigela de um queijo bem branco. - Esse aqui é mussarela, mas é branco assim porque é de búfala.

Sento-me a sua frente, pego guardanapo para limpar meu rosto, e escuto-o falar sobre queijos.

-Vinho? - Perguntou.

-É aquele fraquinho, bem doce? - Respondo-o com outra pergunta.

A garrafa é bonita e os escritos são na própria garrafa, não há embalagem ou rótulo.

-Te ofereci vinho, não leite com mel. - Revirei os olhos para sua grosseria.

Ele encheu uma das taças e me ofereceu, cheirei e pensei "deve ser muito forte e nojento", mas mesmo assim arrisco um gole. Arrependo-me no momento que aquilo toca minha língua.

-Eca,  não dá pra tomar não,  não gosto assim, muito forte. - Bufando ele pega minha taça e levanta, vai até a cozinha e o imagino jogando o líquido pela pia nervoso.

Engano meu!

Ele volta com a taça cheia até a borda, só que o líquido tem um tom vermelho mais clarinho, quase aguado.

-Mas só reclama, não acredito que estraguei um vinho francês desse porte. - Diz enquanto volta para sala, como se falasse sozinho, sentou-se e pôs a taça na mesa a minha frente. - Pronto, seu suquinho, melhor do que me fazer tomar sozinho.

-O que você fez?

-Só toma.

Pego com cuidado para não transbordar e beberico um pouco, mais que delícia, parece um suco de uva com um toque de álcool.

-Hmm! Está uma delícia.

-Você é nojenta. - Diz mexendo a cabeça devagar, em reprovação, enche a própria taça e bebe comigo.

Posso dizer que bebemos juntos.

-Mas o que você fez? - Pergunto.

-Coloquei água,  o vinho é forte porque esse é bem concentrado, e coloquei açúcar, ou seja, é bem nojento.

-Não,  na verdade amei, sou fã disso agora. - Já tomei mais da metade.

-Menos, muito menos. - Não sei se disse isso para minha animação ou para a velocidade que eu bebia. - E por favor não faça isso em público.

As quatro agendasOnde histórias criam vida. Descubra agora