#Capitulo 3

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Passado um mês. Já era altura do torneio Nacional de Luta Livre. O meu primo já se tinha instalado em minha casa e o meu irmão tinha pedido a namorada em casamento. Eu e o Tom estavamos muitos felizes.

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Estava a stressar tinha que ir fazer exames médicos mas na noite anterior tinha andado a beber, a fumar todo o tipo de ervas e a consumir drogas. Estava que nem podia e nos exames aquilo ia ser logo assilado.
A minha mãe já sabia. Fui para último lugar e sempre que chegava alguém eu deixava passar a frente.

Passado uma hora e meia os exames pararam e só iriam ser feitos daqui a dois dias. Não podia voltar a consumir até ao exame se não podia ter o azar de ser penalizada e eu não queria isso.

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Quando cheguei a casa o Telmo estava sentado no sofá a ver um filme e o Tom também estava lá.
Eles pensavam que eu ja tinha feito os exames. O que eles não sabiam é que eu tinha consumido na noite anterior.
Chamei o Tom e subimos para o.meu quarto.

Eu- Não fiz os exames.
Tom- Então? Foste tão cedo com a tua mãe.
Eu- Só os vou fazer daqui a dois dias.
Tom- Ah okey e não tens mais nada para me dizer tas com uma cara de quem morreu alguém!
Eu- Estive a cosumir ontem a noite...
Tom- Tu o que? Tu sabias que hoje ias fazer exames médicos e mesmo assim... Espera aí desde quando e que tu consomes?
Eu- Tinha que aliviar a pressão de alguma maneira...

O Tom abraca-me e diz que estará sempre ali para o que for preciso e que me ajudará a ultrepassar esta faze.
Estava a precisar de ajuda e eu sabia disso, também sabia que se entrasse nesta vida que nunca mais iria sair. Foi a Primeira vez que consumi e como já disse tive que aliviar a pressão, não foi a melhor escolha mas foi a que eu escolhi.

O Tom estava chateado comigo por não lhe ter contado logo.
Decidi ir dar uma volta até a floresta. Quando estou mal costumo ir a lugares para onde ninguém vai.
Desço as escadas e repararo que o Tom estava sentado no sofá.
Saio de casa e bato a porta violentamente.

Eu costumava entrar na Floreata pelo fundo do quarteirão.
Dirigo-me para lá e reparo que o caminho que eu costumava fazer ainda existia.
Caminho pela floresta até a clareira que é uma das minhas partes favoritas.
Entretanto o meu telemóvel e era o Tom. Decidi não atender estava chateada por ele não ter entendido as minhas razões.
Coloquei o telemóvel em silêncio para não me chatatear mais.

Havia um carvalho muito antigo a onde eu costumava desenhar. Peguei na navalha que estava no bolso das calças e começo a cortar a árvore.
Passado um bocado ja tinha um desenho feito.
É a cara dele...- disse eu em pensamentos. Tinha desenhado a cara do Tom com todos os promenores possiveis.
Fiquei pensando no que me estava a acontecer e estava-me apetecer lutar.
Retiro o telemóvel do bolso, ligo-o e tinha 7 chamadas do Tom e 3 do Telmo e 3 smss, igonorei tudo.
Ligo ao Cesar que é um rapaz com quem costumo treinar.

Eu- Olá. Queres ir agora treinar?
Cesar- Ya, pode ser
Eu- Até já
Cesar- Beijos e até já

Derigi-me para a sede e volto a receber mensagens do Tom, voltei a não responder e nem se sequer me dei ao trabalho de a ler.

Chego a sede e reparo que a porta estava entreaberta.
Entro e o Cesar já estava lá a treinar box.
Pego numas luvas e vou para ao pé dele. Começamos com o saco, depois treinámos com murros nas luvas um do outro até que lutamos um contra o outro.
Caímos um por cima do outro e o Cesar aranhou o braço num peça de metal que estava lá pousada. Fomos até ao balneário e estava lá o kit de primeiros socorros, ele senta-se num banco e começo a curá-lo. Ele começa-me a fazer perguntas sobre o Tom e a única coisa que eu respondo é que não quero falar desse assunto.
Ele já desconfiava que eu estava mal, ele sabe sempre se eu estou bem ou se estou mal. Também me tinha dito que ia entrar um aluno novo e que se chamava Mark eu pensei logo no rapaz que tinha conhecido na festa mas podia não ser.

O Cesar levou-me a casa e por mais que eu não quisesse entrar entrei.
Cheguei mesmo a horas do jantar, entro a minha mãe estava a por a mesa.
Antes de ir para o treino tinha avisado a minha mãe mas disse-lhe para não dizer nada ao Tom.

Eu- Olá o Tom ainda está cá?
Mãe- Está com o teu primo no quarto.
Eu- Ah okey

Estava com esperanças que quando chegasse a casa já não encontrasse o Tom.
Subi para o meu quarto mas ao passar pelo o quarto do meu primo o Tom veio cá fora.

Tom- Agora é assim? Vais andar a evitar-me?
Eu- Não tenho culpa se ninguém me compreenda. Eu esperava que que me compreendesses melhor mas afinal enganei-me, não tenho culpa se estou a passar por uma fase dificil okey.
Tom- Eu estou sempre aqui para o que der e vier mas tens que me contar as cenas se não, não te posso ajudar.

Ele abraça-me e dá-me um beijo na testa, mas eu fico inóvel.

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Até breve... By: Be.C.

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