Três semanas depois
Estava no parque onde as folhas caiam e o vento soprava meus cabelos ruivos sobre meu rosto, estava esperando por Kenny que ainda não havia chegado não tínhamos conversado muito depois do que aconteceu na casa de Marcos onde ele foi espancado e torturado e depois ele teve que ficar em observação no hospital para ter certeza se estava bem, costelas quebradas e um corte feio na testa que demoraria pelo menos uns seis meses para cicatrizar.
Tudo ficou muito silêncio quando saímos daquele lugar, Kenny estava mal e meus irmãos não queriam falar sobre aquilo, não perguntei sobre Tristan havia muito tempo que não o via, também depois do que ele disse para marcos. " Deixe me levá-la e depois a trago para você" ele disse isso como se eu fosse uma moeda de troca e eu estava puta. Ele ainda estava sumido provavelmente procurando aquela caixa maldita e tinha certeza que quanto o encontra-se ele viria atrás de mim.
Deixei meus pensando em Tristan no fundo da minha mente quando vi Kenny de longe , eu não tinha o direito de pensar em Tristan então não o fiz, na maioria das vezes. Kenny estava andando para mim, por um momento ele hesitou talvez não sabia o que dizer, por onde começaríamos daqui pra frente, muita coisa havia acontecido e vários sentimentos vieram à tona.
Ainda não sabia o que sentia por ele mas era algo, definitivamente.
Ele sorriu para mim e sorri de volta, por anos invejei esse sorriso, era lindo, com esses cabelos loiros caindo em seus olhos eu entendia por que as garotas o adoravam, seus olhos azuis que me deixavam perdida em pensamentos. O rosto de Tristan veio em minha mente enquanto Kenny via em minha direção. O que estava acontecendo comigo ? Ele era um traidor, e meu pai sempre disse que traidores não mereciam perdão. Kenny me deu um abraço e um selinho o qual hesitei na mesma hora, ele congelou.- Desculpa eu não deveria ter feito isso.- Nós olhos dele dava para ver mágoa, dor, culpa. Realmente sou uma idiota.
- A culpa não é sua, só estou demorando para lidar com o meu próximo passo, que eu realmente não sei qual vai ser. - Tentei acalma-lo, mais ele quem estava hesitante, um flash de angustia não passou despercebido por seus olhos. Cheguei perto dele e dei-lhe o beijo que ele merecia.
Tristan
Eu estava com a caixa a exata duas semanas. Mais entregando ela a Marcos teria que entregar Lanna também, então eu estava enrolando. Mais cada dia que passava sem a caixa, eu era torturado. Essa era a coisa que Marcos mais gostava, torturar quem não lhe obedecia. Todo dia, ele aparecia no meu apartamento com dois homens que me apagavam de imediato, ele me levava em um dos locais a qual ele era dono e começava sua tortura. Marcas tomam todas as minhas costas. Quando ele começa eu simplesmente fico quieto e aceito. Mais cada dia eu estava ficando com mais raiva dos Ambreel, a culpa de tudo isso era deles, eu estava a ponto de entrega-los e seguir minha vida, mais sei que mesmo entregando-lhes ele não será passivo comigo. Preciso de um plano rápido que pare com essas torturas. Em todas as vezes eu fico inconsciente, quando acordo estou em casa. É horrível, mais não tenho um exército para acabar com ele, e fugir seria pior.
Uma semana antes
Era dez horas da noite e eu estava olhando para a televisão e com o pensamento longe, quando alguém bateu na porta. Abri, logo fiquei inconsciente com o soco que me atingiu. Acordei numa sala que eu conhecia muito bem. Marcos estava me encarando com uma mesa cheia de objetos que ele usava quando torturava alguém. Meus oolhos se arregalaram, ele deu um sorriso diabólico.
- Espero que não se importe. Faz mais de uma semana que estou esperando a caixa e não aguento mais preciso de uma distração. E ainda não tenho a caixa por culpa sua, então você vai ser meu cobaia, Relaxa que não é nada pessoal.
Não respondi apenas o encarei. Ele pegou um alicate ? Sim um alicate. Assentiu para seus homens que me colocaram amarrado numa cadeira. Se aproximou de mim e pegou um dos meus dedos. Tremi. Puta que pariu ele realmente ia fazer isso, sem exitar. Quando o alicate começou a arrancar minha unha urrei de dor.
Agora
Cada dia que passava ele me torturava de uma maneira diferente, dizendo que eram novos experimentos eu tinha marcas permanentes no corpo agora. Eu odiava os Ambrel era tudo culpa deles.
Eu estava com a caixa a duas semanas mais ainda não havia tido coragem de entregar para Marcos, o medo nos olhos de Lanna me assombravam. Eu ainda não havia aberto a caixa, mais vontade não me faltava, mais algo me impedia sempre que eu a pegava.
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Cruel Reality
RomanceSinopse: Alanna Ambriel é uma colegial dona de uma personalidade que deixa todos ao seu redor de boca aberta. Ela vive uma vida aparentemente perfeita, com país ricos que se amam e os irmãos mais fiéis e gatos que alguém gostaria de ter. Após a mort...