Whiskey

205 20 2
                                        

Instantaneamente Dinah se levanta e vai em direção à cozinha, porém acaba tropeçando, caindo perto dos meus pés. Alguns fios de cabelo caem em seu rosto molhado. Extremamente sexy.

-Olá, garotinha. -comprimento novamente.

-Me deixe em paz, por favor. -suplica.

-Por quê?

-N-nao quero morrer.

-Oh, não, não! Se quisesse te matar, já estaria morta, relaxe -dou uma piscadela. -Olha o que temos aqui! Uísque!

Ando ate o pequeno móvel e boto um pouco da bebida para mim e para ela. Vejo pelo canto do olho a garota se afastando, indo para a porta de saída.

-Venha tomar comigo, xuxu. -digo sem olhar em sua direção.

Ela não vem, é óbvio. Puxo-a, mas nao com as mãos, e sim com aquele tal poder que já mencionei.

-O que você quer de mim? -diz chorando novamente. Dou de ombros.

-Sendo sincera: você me provoca desejo, e não um simples e inocente, não, um forte e doloroso. -olho para Dinah, que está atenta. -Nem pense em usar isso contra mim, xuxu -dou um gole na bebida e solto uma risada. -Enfim, não gosto de ficar dando voltas e voltas, vou direto ao caso. Quero você para mim, e não tem escolha. Mas há um porém. Não quero uma mulher fraca e triste do meu lado, quero você como te conheci e, eu juro, Dinah, vou tentar te fazer feliz, e espero que você tente também, até porque, querida, será melhor para você também. -lhe dou um sorriso amigável, ou quase isso.

Sou tão maluca assim?

DINAH POV

Ok, essa mulher é maluca.

Mulher?

Enfim, o quer que seja é maluca.

Tento negar mas a mesma bota seu (grande) dedo em frente a minha boca em sinal de silêncio.

-Tente aproveitar, querida.

Sei o que ela vai fazer, e mesmo se pudesse não a pararia. Ela me causa medo, mas sinto algo mais forte -desejo. Não sei o que ela quer, mas sei que não vai me matar, Normani está certa: se quisesse me matar ja estaria no caixão.

Seus lábios encostam aos meus. Abro passagem para sua língua entrar em minha boca enquanto as mãos das mesmas correm pelo meu corpo. Dessa vez o beijo é mais lento, vejo que ela me respeita com isso, ela quer que eu dê o aviso de quando acelerar.

Seguro sua cintura e a puxo, colando seu corpo colado ao meu. Normani entende o recado e acelera o beijo.

Ela senta no sofá atrás dela e me bota em seu colo. Boto uma perna para cada lado de seu corpo e começo a rebolar. A mulher solta um gemido fraco e com uma mão acaricia meu peito enquanto a outra apalpa minha bunda. De repente sua outra mão vai à minha bunda também para me puxar e empurrar, pedindo por mais rebolado.

-Tire minha blusa -sussurra.

Abro o zíper em suas costas com não muita facilidade e puxo a blusa para cima. Ela solta minhas pernas para ajudar a tirar.

Seu sutiã é preto de renda...

Passo minhas mãos pelo seu pescoço, descendo para os peitos e depois cintura. Sigo com meus beijos pelo mesmo caminho, deixando alguns chupões como rastro.

Fico de joelhos no tapete. Abro seu sutiã com calma e encaro seus lindos mamilos. Olho para ela pedindo permissão.

-Sim. -Diz Normani.

Passo minha língua em forma de círculos e logo em seguida chupo. Abro sua calça ainda trabalhando em seu seio. Ela levanta um pouco seu quadril para eu poder tirar a peça. Ouço alguns gemidos gostosos.

Então desço minha boca novamente e com ela tiro sua calcinha. Meu coração bate mais forte, eu to prestes a sentir seu sabor. Afasto seus joelhos e encaro sua parte totalmente molhada.

Normani diz alguma coisa que suponho que seja um pedido para eu ir logo, então eu vou. Passo minha língua pelo clitóris alternando com algumas chupadas. Ela segura meus cabelos e grita assim que chupo sua entrada.

-M-mais, D-dinah!

Faço com mais força e mais rápido, ela está quase chegando ao orgasmo. Levo meu dedo ao seu clitóris e massageio o lugar, ainda a chupando.

Seu líquido vem para minha boca direto. Limpo meus lábios com os dedos e me levanto, achando que acabou. Enganada, Jane.

-Segundo round. -Normani puxa minha cintura e me deita no sofá. Ela fica em cima de mim, ainda sem roupa, e me beija. Enquanto rebola com o quadril ela tira minha blusa. Não sei aonde vai parar, mas quem liga? Ela beija meu pescoço seguindo para minha clavícula deixando ali três chupões. Seus dedos habilidosos tiram meu sutiã e depois abaixa minha calça de moletom. Eu afago. Suas mãos apertam meus seios enquanto ela volta a me beijar, mas não dura muito tempo. Normani invade com seus dedos minha calcinha. No início não entra em mim, apenas mexe rapidamente seus dedos em meu clitóris. Eu abaixo minha calcinha para ajudá-la, então ela entra com dois dedos direto.

-Normani! -eu grito. -A-ah, m-mais, vai.

Entra o terceiro. Solto novamente um grito. Ela chupa meus seios ao mesmo tempo, Deus, eu nunca fiz um sexo tão bom com alguém antes.

-Isso, ah, sim

-Geme meu nome, vamos. -pede a demonia. Literalmente.

-Nor-normani, isso.

Seus dedos entram e sai de mim rápido e duro. Eu não seguro mais meu líquido, que molha a mão de Normani, para depois ela lamber. E ela faz isso olhando nos meus olhos, aquele olhar que, por Deus, eu foderia com ela cada segundo de minha vida.

-Boa garota.

Estou suando e arfando. Fecho meus olhos para descansar. Sinto ela me beijando na bochecha e logo não sinto mais sua presença. Abro os olhos. Normani sumiu.


The Angel of DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora