Liar

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Normani POV

Eu realmente não quero machucá-la, mas se não me respeitar, se me tratar como uma pessoa comum tenho que atuar contra. Sei que vai ser difícil fazê-la me aceitar e gostar de mim, pois se eu fosse ela também fugiria.

Resolvo deixar ela um pouco em paz, para respirar um pouco, mas dois dias depois a vejo saíndo com sua amiga.

-Você tá sumida, Dinah. -diz a tal amiguinha.

-Desculpe, Camz, está acontecendo algumas coisas na minha vida meio... complicadas.

-O que há?

-Nada de importante, querida. O que vai querer? -Dinah tenta mudar de assunto olhando para o cardápio.

Estão num pequeno café da cidade tomando café da manhã. Dinah não parece mal, está arrumada, sem olheiras e até usa um pouco de rímel.

Vejo cada movimento das duas, até Lauren, uma gótica atendente do café começar a conversar com elas. Tire o plural, ela só dá atenção a Camila.

-Hm, amiga, acho que vou embora, né? -diz Dinah sorridente. Lauren também ri, mas Camila não entende.

-O que? Por que, Dinah? Poxa, fica mais um pouco!

-Vou deixar as pombinhas em paz -fala se levantando para ir embora.

Ela passa pela porta da frente e pega um ônibus para voltar para casa. Nela, deita no sofá e liga a grande TV a sua frente. Está rindo. RINDO.

-Já tá melhor, xuxu? -digo me aproximando.

Ela leva um susto e começa a chorar. De novo.

-Para com isso, garota, eu sei que você não tá mal.

-Como assim?

-Você faz um drama, finge estar mal etc, tudo porque eu disse que não queria uma mulher triste comigo. Querida, pare.

-D-desculpa, Normani, eu só não...

-Ok, ok -corto. -Chega disso, não vim para discutir com uma humana.

Tiro meu sobretudo preto, ainda a olhando.

-Vem aqui -digo, e me sento na cadeira da mesa.

Dinah hesita mas logo se levanta e caminha até a mim. Eu sei que seu desejo é maior que o medo, ela não consegue dizer 'não'.

Suas pernas vão uma para cada lado do meu corpo. Tiro seu casaco e logo em seguida sua blusa. Sua expressão facil ainda expressa desconfiança, mas com o tempo e com os beijos ela vai relaxando. Sinto ela rebolar em mim, estou ficando excitada. Desabotoou seu sutiã e ela me beija mais. Começo a massagear seus seios com vontade. A mulher rebola mais forte, minhas pernas estão totalmente abertas, minha intimidade pulsando.

Beijo seu pescoço e começo a abrir o zíper da calça dela. Dinah levanta minha blusa e tira minha saia. Volto a beijar seus lábios carnudos. Ela respira pesadamente e geme enquanto massageio seus peitos novamente. Acabo gemendo também.

Abaixo minha calcinha e tiro meu sutiã de renda, ficando totalmente exposta para Dinah. Logo tiro sua calcinha vermelha que ja estava encharcada. Ela rebola em minha extremidade até que não consigo mais beijá-la, jogo minha cabeça para trás, apertando a cintura da garota com força. Ela segura em meus ombros para dar mais apoio ao rebolado. Abro mais minhas pernas.

-M-mani, oh sim!

-Mais, D-dinah, m-ais fort-e, ah!

Sinto,meu líquido vindo mas o seguro. A menina encrava suas unhas em meus ombros. Seguro sua cintura, fazendo o mesmo que ela.

Nós gozamos juntas, sua intimidade junto a minha, nosso suor se misturando. Ela pousa suas mãos no encosto da cadeira e descansa sua cabeça em meu ombro esquerdo. Porém não acabou.

Seguro suas coxas e me levanto com ela no colo. Dinah está confusa, pois para ela tínhamos acabado.

-Segundo round. -digo e vou em direção ao sofá. Pensando bem, decido ir para o seu quarto ja que nunca estive no mesmo.

Subo as escadas, ainda carregando a mulher totalmente suada em meus braços, entro em seu quarto e a coloco na cama. Nunca estive no segundo andar de sua casa, mas sei a planta de cor, como de qualquer casa de qualquer lugar se me interessar.

As paredes são amarelas e uma, a da janela, eh lilás. A decoração é bonita e organizada. Continuo a observar o cômodo até que Dinah me chama.

-Normani?

Ela está sentada na cama, a essa altura já cobriu suas partes íntimas com o fino lençol roxo.

Vou até ela e a mesma se deita. Fico em cima dela, observando seu rosto, cabelos, peitos, barriga, cintura, tudo. Ela é maravilhosa, cada pedaço dessa mulher foi desenhado por Deus com muito cuidado.

Toco seu rosto com as pontas de meus dedos. Não sei o que estou fazendo. Acaricio suas bochechas com meus dedões e a beijo devagar.

-Normani? -Dinah diz afastando nossos lábios.

-O que foi? -pergunto a olhando nos olhos, lindos olhos.

-O que você está fazendo?

-Te beijando -respondo com um sorriso e lhe dou um selinho.

-Nós estamos namorando? -ela me olha confusa.

Agora eu percebo a confusão dela, realmente isso foi estranho. Eu não gosto dela, Dinah só me causa prazer, mas não a vejo como uma namorada e nem era a intenção. Ela estava esperando que eu a fodesse, e o que eu estou fazendo? Beijo seus lábios com mais intensidade dessa vez.

Não. Não vou foder ela hoje. Simplesmente não consigo, estou a olhando com outros olhos.

O que está acontecendo comigo????

Deito ao seu lado debaixo do lençol. Encaro o teto. Não estou me reconhecendo. Normani de verdade é forte, consegue o que quer, é poderosa. Essa Normani é sensível. Isso não está certo.

Sumo do quarto.


The Angel of DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora