2° mês (1/3)

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Jackson
Malditas cortinas, anotações mentais, devo comprar cortinas mais grossas para meu quarto, arrumar esse quarto, lavar a roupa, jogar o lixo, acordar a loira.

Hummm? - eu digo - quem é você?

Eu olhava pra um corpo ao meu lado na cama, uma loira, baixa, gorda, e nada atraente, anotação mental, nunca beber demais.

Ei, ei, ei - eu digo, tentando acorada-la - acorde, e de o fora da minha casa, agora mesmo.

A loira acordou atordoada, pegando sua coisas e deixando a casa rapidamente.

Nunca mais vou beber desse jeito - eu digo.

Me levanto indo em direção ao banheiro, faço minha higiene matinal, e corro pra cozinha, pegando meu celular no caminho.

Fome - eu digo - estou morrendo de fome.

Mecho nos armários ate achar uma caixa de cereal, pego uma tigela junto com o leite.

Uhhhh?! - eu digo - 40 chamadas perdidas do Mark, ele deve querer me matar agora.

Disco o número de Mark.

"Alô?"

Oi Mark - eu digo - o que aconteceu.

"Jackson?! Eu tento falar com você desde ontem"

Aconteceu alguma coisa com a Ágata? - eu pergunto já preocupado.

"Não, minha filha esta bem, mas Bambam esta enterrado, estou aqui com ele"

O quê? - eu digo - onde?

"Na Maternidade Santa Lúcia, ele teve uma queda de pressão, mas esta bem"

Tudo bem - eu digo - mais tarde vou vê-lo.

Mark
Eu já liguei pro idiota do Jackson - eu digo - ele esta vindo.

Não precisava chamar ele - ele diz - eu estou bem, só foi uma queda de pressão.

Precisa sim - eu digo - e ele já esta a caminho, e você sabe que eu amo você, mas Junior e Ágata estão sozinhos em casa, preciso ir lá ver como estão as coisas.

Tudo bem - ele diz - mas não vou ser amigável.

Não pedi isso - eu digo.

Vejo um sorriso surgir em seus lábios.

OK - ele diz - Mark-senpai.

Bambam
Eu era um criança estranha, para meus pais era errado, e eu sofri muito com isso, só pelo fato de eu fazer parte dos 20% de homens que nascem com útero.

Naquela época eu não conhecia ninguém igual a mim, e me sentia muito triste.

Ate que quando entrei no fundamental encontrei o Mark-senpai, quatro anos mais velho, ele falou que nunca tinha encontrado alguém como ele, viram os amigos instantâneamente.

Bambam? - ele diz - esta acordado?

Me sento na cama, só para ver Yugyeom entrar com meus chocolates favoritos.

Oi - eu digo.

Tento sorrir o máximo pra ele, afinal ele foi lá pra isso.

Esta melhor? - ele pergunta.

Sim, bem melhor - eu digo - quero ir pra casa na verdade.

Que bom que eu vim te dar essa boa notícia - ele diz - você só termina esse soro, e esta liberado.

Que bom - eu digo - vou ligar para o Mark.

Meu plantão termina daqui a meia hora - ele diz - que tal se sairmos um pouco, você precisa relaxar.

Claro - eu digo - por favor, vamos a qualquer lugar que tenha camarão.

Hahahaha - ele gargalha - claro.

Junior
Ágata, meu amor - eu digo - não mecha nisso por favor.

Amores - ele diz - cheguei.

Oi amor - eu digo, aliviado - ainda bem que você chegou, eu não faço a minima ideia do que dar para Ágata comer.

Ele soltou alguns risinhos, e selou nosso lábios rapidamente, antes de beijar a testa da pequena, e se dirigir a geladeira pegando alguns alimentos.

Eu faço o almoço - ele diz - você cuida dela.

Obrigada amor - eu digo.

Lhe dou um abraço e beijo suas bochechas.

Vem princesa - eu digo - vamos brincar com o pai.

Sabe querida - eu digo - quando eu conheci seu papai, eu era um completo idiota, eu amava brincar com o coração das pessoas, e acreditava que com seu papai não ia ser diferente, mais aconteceu algo inacreditável, eu me apaixonei, tentei negar, mais olhe pra ele, mal chegou, esta cansado, mas não abre mão de cuidar de nós, e por isso que eu o amo, amo muito, amo os dois, amo você princesinha.

Eu fazia cosquinha na menininha, que ria alto, com uma risada gostosa de bebê.

Eu amo muito seu papai - eu digo.

Mal sabia ele que alguém observava, e ouvia tudo com lagrimas nos olhos.

Também te amo - ele diz, sussurrando - amo os dois.

My Love (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora