My Love (ROMANCE GAY)

4° mês (2/3)

Bambam
Meu chefe me deu minhas férias junto a minha licença, eu só ia voltar a trabalhar após meus bebês terem feito seis meses, Mark propôs me mudar para sua casa e Junior me obrigou a fazer, Jackson voltou a trabalhar e agora me visita quase todos os dias na casa de Mark, normalmente Yugyeom acompanha minha gravidez de perto, mas parece ter desistido de ter um relacionamento, pelo que parece uma menina lhe encantou.

Bambam - Mark chama - você ainda não tomou suas vitaminas?
Hyung - eu digo - eu acabei de acordar, estou lento.

Mas você deve tomar suas vitaminas - ele diz - não se esqueça, e vá logo tomar o café da manhã, estou indo para a loja.
Me levanto do sofá, e abraço meu amigo, Ágata está brincando com algum ursinho de pelúcia e não dá muita atenção ao seu redor.

Tenha um bom dia - eu digo - eu e Ágata vamos nos divertir muito.

Tenho certeza que sim - ele diz.

Olha seu relógio, deixa um beijo estalado na bochecha da filha que sorri docemente.

Eu vou no almoço - ele diz - Jackson vem almoçar conosco, aí ele vai te levar até sua consulta.

Eu apenas acenei positivamente, e voltei a sentar no sofá assim que ele saiu pela porta.

O desenho que passava na TV logo se tornou desinteressante, me levantei indo até a cozinha, pegando um copo de água tomando uma das minhas vitaminas, depois pegando um pouco do mingal.

Cortei maçãs e voltei até a sala, tentei dar um pouco de mingal a pequena, que negou de imediato, mas aceito um pedaço de maçã.

Olho atentamente para a TV e penso no que posso fazer hoje, os dias são chatos, eu vejo TV, navego na Internet, vejo algumas roupas de bebê no site, cuido de Ágata que é um anjinho, e tento arrumar um pouco a casa pra ajudar Mark, mesmo que Junior, Jackson e até mesmo Mark me dêem bronca.

Acho que fiquei muito tempo distraído, já passava o jornal, o que indicava já passarem das 10 hrs logo Mark voltava para o almoço.

Ágata estava brincando com algumas peças de lego para bebês, arrendodados e impossíveis de engolir, a pego no colo andando até o andar de cima.

Vamos tomar um banho princesa - eu digo - seu omma já deve estar chegando.

A bebê ri um pouco, dei um banho tranquilamente na pequena, e quando já a arrumava ouvi a porta da frente ser aberta, olhei para o relógio e constatei que era muito cedo para Mark ter voltado.

Eu coloquei Ágata em seu berço, dando uma boneca para a pequena.

Desci as escadas apreensivo, buscando em minhas memórias a imagem de eu trancando a porta mais cedo.

Nada.

Eu não lembro, mas tenho certeza que Mark fechou, ele sempre fecha.

Olho pra sala e está vazia, vou em direção a cozinha e vejo Jackson tomando um copo de água.

Você quer me matar de susto? - eu perguntei - por que não tocou a campainha?

Eu liguei pra você três vezes - ele diz - é se Ágata estivesse dormindo iria a fazer acordar assustada.

Mas a porta estava trancada - eu digo.

Eu tenho uma chave - ele diz - lembra?

Claro, Junior com toda sua paranóia, nos entregou copia das chaves para alguma emergência.

Ok - eu digo - mas o que faz aqui?

Então..... - ele diz.

Jackson

Então - eu digo - Mark me ligou, vamos almoçar fora hoje, Junior e Mark vão direto ao restaurante, me mandaram vim buscar você é Ágata.

Certo - ele diz - você pode subir e olhar a Ágata? Vou me arrumar.

Tudo bem - eu digo.

Ele sobe até o seu quarto, enquanto eu vou até o quarto de Ágata que abraça uma boneca.

Por puro exagero de Junior em qualquer lugar da casa tinha brinquedos da pequena.

Oi bebê - eu digo - o que você tá fazendo?

Ela olha pra mim, e dá um pequeno sorriso, levanta os braçinhos e agita os punhos, eu logo a acomodo no meu colo, ela começa a brincar com meu cordão.

Logo, logo - eu digo - você vai ter dois amiguinhos pra brincar, vai ser divertido.

Ela desvia a atenção do cordão e passa a olhar pra mim, eu a encaro da mesma maneira.

Titio - ela diz.

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Sem reação, Ágata estava me chamando. Ela já chamava seus pais a algum tempo, mas não porta o quanto eu insistisse ela nunca me chamava.

Você me chamou - eu digo - não acredito diga de novo.

Mas nada, ela não falou nada só riu de mim, em uma risada gostosa de bebê que me derreteu por inteiro.

Jackson - Bambam grita - pode pegar a bolsa da Ágata, estou pronto.

Pego a bolsa da pequena e desço as escadas. Bambam está com uma calça jeans e uma camisa quadriculada enorme.

Essa calça não está apertada? - eu pergunto.

Não - ele diz - ela tem essa faixa aqui para se adaptar ao tamanho da minha barriga.

Ele levanta um pouco a camisa revelando a faixa da calça. Sua barriga já estava enorme.

Podemos ir? - eu pergunto.

Claro - ele diz.

Vamos até meu carro, arrumo Ágata em uma das cadeirinhas que haviam instaladas no carro.

Não são muitas cadeirinhas para apenas uma Ágata? - ele pergunta.

Não são apenas para Ágata - eu digo.

Ainda não completei nem 6 meses - ele diz - não fique paranóico que nem Junior por favor.

Eu ri com a imagem de me tornar como Junior. Vamos concordar que o mais velho sempre foi muito exagerado.

Ágata me chamou de Titio - eu digo.

O quê? - ele diz.

Ele se vira para a pequena que está com um mordedor na boca.

Você não pode chamar ele é não me chamar - ele diz - você não pode ter um favorito, principalmente se for ele.

Eu começo a rir deles, Bambam fica emburrado até chegarmos ao restaurante.

Assim que chegamos Junior veio até o carro pegar Ágata. Ela levantou as mãos para ele a tirar logo dali.

Depois o exagerado sou eu - Junior diz - eu só instalei a cadeirinha quando ele estava com 8 meses de gestação.

E saiu andando como se fosse um ser superior a mim. Eu não posso ser que nem esse cara, não posso mesmo.