Capítulo 11

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LUCE

Acordo feliz, o cheiro que me despertou vem de uma mesa no centro do lugar onde estou, lembro-me que Paul disse que me levaria a Paris, será mesmo que estou aqui? Vejo ao longe a famosa e deslumbrante Torre Eiffel, a paisagem é de tirar o fôlego e fazer esquecer os problemas, era exatamente do que eu precisava. Aproximo-me da mesa e vejo Paul sentado de costas para mim, ele não percebe que estou me aproximando e continua com o olhar fixo no horizonte. Pego me pensando em como adoraria saber o que ele está pensando, desvendá-lo seria mais do que perfeito, não faço ideia do por que, mas cada vez mais Paul me desperta um sentimento que não sei nomeá-lo. Penso em fazer algo para chamar sua atenção, mas prefiro me aproximar calmamente e sentar ao seu lado:
-Bonita paisagem não é? - digo verdadeiramente deslumbrada.
- Sim, ótima para... Pensar. - Nem por um segundo ele desvia o seu olhar do horizonte.
- É... Você está pensando em que?
- Nada e tudo. - Mas complicado impossível.
- Bem, pode contar se quiser desabafar, seria o mínimo que eu poderia fazer, já que você me protege praticamente a vida inteira e já me ouviu desabafar várias vezes, então pode começar...
- Luce não seria muito conveniente, agradeço por tentar, mas prefiro guardar para mim.
Aquilo me atingiu, eu estava tentando ser amigável e ele me excluiu totalmente, mas meu lado "Lúcifer" não deixará isso quieto, eu vou descobrir o que tanto aflige Paul, novamente aquele sentimento sem nome vem me atormentar, e aquela doce e amigável voz diz "Pare de ser boba Lucinda".
- Olha não quis lhe ofender, me perdoe. Só não quero falar, certo? É algo meio difícil de te contar.
- Tudo bem, eu entendo. Vamos comer pizza? - Pizza resolve tudo.
- Vamos Luce.
Ele me abraça e se levanta me levando junto, abre aquele sorriso que desde que me juntei a ele esperava ver. Não sei o que está acontecendo comigo, mas eu estou começando a gostar.



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