Capítulo 8

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N: I kissed a girl and I likeeeeed it, the taste of her cherry chapstick lalalalaalalalaalala OIIII

Além do gif, vejam que na mídia eu coloquei o trailer de blue jeans, e procurem "blue jeans"l.s no meu perfil (hescurlyboy) no 8tracks, pq eu fiz uma playlist pra fanfic lá :)) 

Também postei uma adaptação de "Matando Borboletas" larry, semana passada. Eu ficaria grata se vocês dessem uma olhada lá, só tem um capítulo por enquanto, e está nas minhas obras.

Eu acho que alguns só conseguirão ler o capítulo se me seguirem, já que o conteúdo é adulto. Mas enfim, qualquer coisa eu deixo um aviso. EU ESCREVI ESCUTANDO ABSOLUTAMENTE TODAS AS MÚSICAS DO THE 1975, seria legal se vcs lessem escutando tbm, qualquer uma deles. Ou ouvir as músicas da playlist q eu criei, elas são legais, vcs vão gostar. 

Boaa leituraaaaa sz sz



Finalmente, véspera de natal. As ruas lotadas de turistas e moradores locais comprando seus presentes e disputando as melhores decorações caseiras — uns com mais luzes, outros mais simples, porém com o mesmo clima natalino que sempre tomara conta de toda a tradicional vida tranquila inglesa. A neve pairava sobre os pinheiros de forma uniforme, o que deixava as ruas ainda mais bonitas, elegantes. As músicas eram harmoniosas, e, de resumo, a véspera de natal não poderia estar mais agradável.

Para Louis, aquela data tão especial devia ser exatamente assim; além de ser presenteado com suéteres quentinhos e passar a data com sua mãe e irmãs, era também o seu aniversário. Naquele dia estava completando seus vinte e quatro anos de vida, e, pelo contrário de muitos, costumava comemorar a velhice. Gostava de ficar mais velho e ganhar mais respeito de alguns por conta disso. Portanto, todos os seus aniversários eram, definitivamente, a melhor data do ano para ele.

Ainda assim, o seu vigésimo quarto ano de vida não poderia estar mais desastroso e horripilante. Dessa vez, não seria a melhor data do ano para William, afinal.

Logo depois de Harry deixá-lo na porta de seu velho hotel, no dia passado, o policial mal conseguira respirar ao dar-se conta da burrada que havia acabado de cometer, chamando o gângster a ultrapassar os limites de sua privacidade e, dessa forma, passar a véspera de natal e aniversário com ele. Quando adentrou seu pequeno quartinho apertado, teve um ataque de pânico. Surtou. Precisava falar com alguém, definitivamente precisava.

Primeiro ligou para a mãe, sem nem mesmo se importar com o horário, chamando a pobre Jay no meio da madrugada, afobado e, como sempre, nervoso. Explicou que um gângster estaria em seu ambiente pessoal dali vinte e quatro horas, ou até menos, e teve de ouvir sua mãe garantir que não se importaria em não ter o filho passando o natal e aniversário em família, mesmo que tristemente. Louis sabia que ela se importava, e isso apenas serviu como um peso gigantesco em suas costas. 

Mas já era tarde para despistar o Styles.

Sem muita demora, prometeu que passaria o ano novo com a mãe, repetindo inúmeros perdões até que a mesma soltasse um risinho mais animado e mandasse seu boo bear descansar um pouco, antes que sua desejada visita batesse na porta.

E então, o Tomlinson seguiu o conselho da mãe, apenas tragando o último cigarro de seu maço na varanda cúbica do quarto. Depois, tratou de mandar um imenso e-mail para Stan, explicando o porquê de não voltar a Londres e praticamente implorando por apoio moral diante de uma situação tão perturbadora — passar quase uma noite inteira com Harry Styles. Por fim, caiu num sono de quase dez horas com a mesma roupa do dia anterior.

Quando acordou, o dia ainda estava nublado; o que, querendo ou não, provocou-lhe ainda mais sono. A cama era como um íman, mas ele conseguiu se levantar e deixar toda aquela preguiça no edredom, por fim tomando um banho e ficando apenas com uma toalha amarrada na cintura, até que a tarde começasse a ir embora e dar olá à noite. Apesar da lastimável situação daquele quarto de hotel, ele agradeceu pela pequena lareira perto do sofá, onde ficou por um bom tempo fumando e tamborilando os dedos num jornal que lia, de tão ansioso que estava.

Blue Jeans (larry stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora