N: OLÁ!!! Como vocês estão?
Esse capítulo é simplesmente meu nenezinho. Imaginem o Harry da mídia (com um pouquinho mais de tatuagens) e tenham paciência com as 398398350 músicas que eu coloquei aqui. boa leitura!
Depois de praticamente cruzarem o território inglês de norte a sul, através da via A34 — uma opção indiscutivelmente rápida quando comparada à rota M5 ou qualquer trem que fosse em direção a Londres, apesar de mais perigosa e curvilínea —, Harry e William finalmente chegaram a Bournemouth, uma das poucas praias de areia no litoral sul da Inglaterra. Eles estavam cansados e inevitavelmente calorentos com a repentina mudança climática, própria da gradativa proximidade aos trópicos.
— Eu definitivamente me arrependo de não ter pegado o trem. Até minhas mãos estão suando. — Harry resmungava sem nem mesmo ter certeza de que o de olhos azuis estaria o escutando. Como Louis tirava sonecas em intervalos indeterminados, às vezes caindo num sono intenso, era um pouco imprevisível para Harry. — Mas deus sabe que eu não suporto aquelas malditas praias de pedra, do Norte.
— Velho chato. Quer que eu te faça um chá quando chegarmos no hotel? — Louis caçoou, espreguiçando-se feito um gato. Harry não resistia àquilo.
— Você vai ver o que vou te pedir quando chegarmos no hotel. — Ele piscou, por fim encontrando uma vaga satisfatória em meio à rua principal da cidade.
As derradeiras três horas de estrada obtiveram o efeito de uma terapia vigorosa na mente perturbada do gângster. Sentindo o vento bater gelado sob suas costas, a música alta retumbando pelos seus ouvidos, e uma adorável presença no banco do carona, Harry teve a perfeita oportunidade para digerir cada palavra trocada com Anne, e o quão maravilhoso era saber que, apesar de renega-lo, sua mãe havia se curado da depressão. Com muita reflexão, ele finalmente compreendia que nada poderia trazer o conforto maternal que um dia ele tivera, mas que as coisas, sem dúvida alguma no futuro, pelo menos se encaminhariam para algo próximo disso, pois Anne estava cuidando de si mesma e vivendo a felicidade dela. Ele também deveria providenciar seu conforto espiritual, e então, quem sabe? Talvez eles pudessem se reencontrar.
— Se vamos ficar aqui, preciso dar um jeito nesses cartões de crédito. Niall te mandou o endereço que eu pedi?
Louis assentiu, dando as coordenadas de um estabelecimento que se intitulava simplesmente "THRIFT STORE BOURNEMOUTH". De cara, era realmente um brechó. Em meio a lojas de departamento de grife, luxuosas por assim dizer, o recinto parecia até engraçado, pois divulgava em suas vitrines as mais diversas peças das vizinhas Versace e Gucci, por preços bem mais acessíveis. Entrando ali, o balcão só poderia ser visto muito ao fundo, por detrás de fileiras quase infinitas de roupas.
— Nem fodendo! — Disse um atendente de cabelo comprido e piercings metálicos por toda a cara. Ele usava roupas rasgadas com emblemas de banda, no caso, The Killers, se assemelhando aos hipsters americanos dos anos 70. Louis achou-o engraçado, apesar de ter recuado enquanto Harry e ele cumprimentavam-se com um abraço enérgico. — Cam, venha ver quem está aqui. Você não vai acreditar!
E então, surgiu de uma cortina improvisada uma linda mulher loira, provavelmente no auge dos seus vinte e quatro anos, mas ainda habituando-se aos moldes de uma vida adolescente. Apesar de carregar uma beleza padronizada pelo ponto de vista ocidental, algo no rosto ou feição dela a tornava delicada e, ao mesmo tempo, exótica. Talvez fosse a saia longa e esvoaçante que usava, em conjunto com uma bandana vermelha no topo da cabeça, deixando-a selvagem e singular, num estilo muito parecido com o de Harry. De repente, Louis sentia cheiro de um romance antigo no ar.
— Chérie! Oh meu deus, quanto tempo... — Sua voz era um sussurro rouco, musicado, compondo um inglês claramente salpicado pelo sotaque francês. — Como você consegue preservar tanta sensualidade?
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Blue Jeans (larry stylinson)
FanfictionHarry Styles é cognominado o AI Capone inglês: criminoso temido por toda a Europa. Mais do que isso, um contrabandista nato. Sua frieza é insígnia a cada tiro e facada, sem piedade alguma, esta que é inexistente em seu dicionário. Assim como o amor...