Capítulo 6 (Parte II)

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N: Hey Angel. Do you know the reasons why, we look up to the sky?
capítulo dedicado a yas do twitter (q sofreu muito com o trecho do capítulo q eu mandei antes da hora, tadinha. E pra Rafa do larryland tbm, que é meu amorzao e fará aniversário daqui poucos diaaas!
capítulo tá iMEnsO, e gostei muito muito MUITO dele, espero que gostem também :3

Louis P.O.V.

Logo de primeira impressão, eu já via naqueles olhos azuis o quão o tal de Niall era inteligente e esperto o bastante para descobrir tudo o que eu mais necessitava esconder, em um estalar de dedos. Ele, de certa forma, já deveria desconfiar de tudo. Já deveria ter entregado toda a sua desconfiança para Harry, enquanto eu agia tão perigosamente, ambicioso.

Quando ele citou os agentes e a preferência do FBI em enviar pessoas ao que simplesmente reforçar o sistema e rastrear cada passo sujo que cada um dos Styles' vermes dava por cada canto explorado do mundo, eu, de relance, fiz uma nota mental em agir com o dobro de cautela a partir dali.

Um deslize, e tudo estava acabado.

— Sabe, Sr. Tomlinson... Você conquistou a confiança de Harry de uma forma tão rápida que em minha cabeça chega a ser uma ideia quase alienada. — O loiro prosseguiu com suas suposições, a cada piscar de olhos, mais ameaçador. Eu quase caía da cadeira em nervosismo, como aquilo era possível? — Transou com ele ou algo assim? Porque ele tem muitas putas de luxo por aí. Talvez ele quisesse uma permanente dessa vez.

Como é?

Excusez-moi, senhor Horan. Mas acho que você não entendeu bem o meu intuito em estar aqui. — Eu podia ser um agente, falso e filho da puta, se formos avaliar pelo ponto de vista dos prejudicados com o meu trabalho. Mas puta? Puta de Harry Styles? — Se Harry cofia em mim, pois bem, é porque eu fiz por merecer, não acha?

— Fez o quê, por exemplo, por merecer? Chupou o pau de...

Ouch! — O interrompi, a repulsa em minha expressão sendo tão evidente quanto o meu tom de voz já alterado. Aquilo era demais para mim. Harry podia ser um homem bonito, sedutor e dono de um corpo feito à medida para a perdição de qualquer ser humano com hormônios funcionando corretamente. Porém, nem pensar, eu nunca aproximaria minha boca a menos de um metro de suas partes baixas.

Eu sou gay. Muito gay, aliás. Mas a essa condição? Eu me recuso.

— Vamos deixar que a história tome o seu rumo, então... — O Horan piscou. — Agora vamos ao que interessa.

E então, com sua feição brincalhona mudando para uma totalmente oposta, a mais sombria possível, ele se virou para um dos computadores, o qual tinha o seu centro piscando simultaneamente e pedindo por um código que eu infelizmente não tive tempo suficiente para ler. O garoto digitava rápido demais, como se os dedos dançassem facilmente pelas letrinhas. Eu era exatamente igual com o piano; os dedos e as teclas formavam uma perfeita sincronia e possuíam uma assustadora atração, como se fossem imãs.

— Há um tempo, sei lá, três anos atrás... ? — Niall continuava mexendo com o mouse pra lá e pra cá, numa tela branca que eu por enquanto desconhecia, sem direcionar o olhar a mim, sempre com a testa franzida em atenção. — Encontramos um hacker japonês que conseguia invadir o sistema de entretenimento e máscaras de oxigênio de quase 70% dos aviões americanos. Tivemos que pagar quase novecentos mil euros pelo sistema dele, mas, no final, valeu à pena: isso nos tornou intimidadores. Harry ficou cantarolando por uns bons dias, como a bicha poderosa que estava se tornando.

— O quê? — Não pude deixar de arregalar os olhos com tal revelação. Afinal, que porra, eles tinham o controle de um avião americano! Essa podia ser a resolução de vários assassinatos aéreos, e, por um momento, eu tive vontade de pedir licença e sair vomitando por todo o casarão enquanto Stan surtava do outro lado da Europa com a minha descoberta. — Vocês já...?

Blue Jeans (larry stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora