Você e eu devemos fazer um pacto... Eu esticarei minha mão pra você... Terei fé em tudo que você fizer. Apenas chame meu nome e eu estarei lá. Eu serei sua força.
Mariah Carey – i'll be there.
Autor – De volta ao passado:
Era época do Natal, estas datas festivas eram muito importante para os Castelo Branco, pois estes eram momentos ótimos para que eles promovessem uma grande festa e pudessem reunir os amigos, familiares distantes e, lógico, toda a sociedade burguesa.
Os pais de Benjamin estão muito eufóricos e ocupados.
Bernardo com os negócios da família que nesta época do ano sempre lhe acarreta muito mais trabalho que o normal, pois os seus hotéis estavam completamente cheios, sem ter nem apenas um quarto desocupado (há quem diga que, para você conseguir uma vaga, esta deveria ser solicitada quatro meses antes, pois os hotéis de luxo eram referência em todo o Brasil).
E sua mãe preocupada com a organização da festa, mesmo contratando a mesma empresa de sempre, ela nunca deixava de ficar aflita para que tudo ficasse na mais perfeita ordem.
Sua avó Beatriz do mesmo modo, só que ela era mais atarefada. Beatriz participava tanto dos negócios com seu filho, como também com a ordem do evento com sua nora.
Tudo tinha que ser perfeito, pois seus convidados não perdoariam se algo desse errado. Essa festa era tão importante que saia nas paginas nas colunas sociais de todas as revistas.
(...)
- Você já me venceu? – Miguel perguntou surpreso, eles haviam começado uma partida de vídeo game a três minutos, estavam jogando Mortal Kombat.
- Sou muito fera Miguel. – Benjamin sorria se gabando. Eles estavam praticamente sozinhos em casa.
Seus pais ocupados, mesmo sua mãe grávida não deixava de acompanhar o processo do evento de Natal. Ela tinha saído pela manhã e até então não havia chegado. Era normal chegar só à noite. Sua avó estava envolvida com uns negócios de um Risort no litoral, havia viajado há dois dias, com seu mordomo e secretário. Sua irmã Bianca, mesmo tentando, não conseguia participar de nada que seu irmão estivesse envolvido. Bianca agora estava cansada de implicar com o irmão e sofrer repreensões de Miguel, ela então decidiu ir para seu quarto, os deixando a sós. Com eles três naquela casa, apenas quem fazia companhia era os empregados...
- Ahhhh, você é muito convencido, não é? – Miguel sorriu. – Mas vou tirar esse sorriso lindo dos seus lábios, vamos mais uma.
Eles voltaram a jogar, mas era evidente que Benjamin jogava bem melhor, suas habilidades no jogo eram realizadas com tranquilidade e maestria. Já Miguel sofria um pouco para acompanhar seu amigo.
Em pouco tempo Benjamin mais uma vez conseguiu a vitória, derrotando mais uma vez Miguel no combate.
Miguel se defendeu. – É injusto sabia. Você tem essa máquina em casa, joga direto, jogar com você não era para ser permitido.
- Não, não, você que é ruim mesmo Miguel. Jogamos sempre juntos e mesmo assim você não consegue ganhar de mim.
- Você deve treinar de madruga, só pode ser. Você joga assim que saiu pela janela, fala a verdade Ben? – Miguel insinuou pendendo seu corpo mais perto do seu amigo.
Benjamin viu dele e disse. – Você não sabe perder. – Levantou-se e começou a dançar na frente do seu amigo, o mais velho se sentindo provocado nem esperou.
Miguel agarrou Benjamin e assim caíram no carpete felpudo, com Miguel por cima de Benjamin que ria histericamente.
– Ahhhh, vamos ver se você sabe lutar mesmo seu sabichão.
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Se Não For Por Acaso?
Ficción GeneralAté onde a desigualdade social e financeira atrapalha a união de um amor? Será que dinheiro, posição social e família são determinantes para separar duas pessoas que se amam? Benjamim - Doce, gentil, inteligente e amante dos livros. Dono de uma bele...