31- Que os jogos comecem.

3.1K 216 95
                                    

Enquanto eu viver estarei com você, querido. E lembrarei do nosso amor por todos os anos... Meu amor, para sempre. Você sempre será o único... Você sempre será o único...

Forever - Mariah Carey

(Para sempre).

Narrador:

- Mauro Filho! - Ela sorriu assim que o viu. - Vivian. Retribuiu o sorriso da forma mais cordial possível... Mauro abriu a porta da sua casa para sua antiga amiga do colegial.

Com um enorme sorriso ele falou. - Entre. Fiquei surpreso com sua ligação logo cedo. - Mauro indicava o caminho de seu escritório particular para sua amiga, Vivian.

- Desculpe-me por ligar tão cedo Mauro, no entanto esse foi o único jeito, como eu lhe disse, estou com um problema sério nas mãos. – Vivian suspirou.

- Uma mulher como você, Vivian Castelo Branco, com problemas sérios? Em mãos? Isso é uma grande novidade para mim.

- Quê? - Vivian olhou seriamente para o amigo de velhos tempos.

- Brincadeirinha. - Brincou o amigo de olhos claros. – Então... Me fale qual seria esse problema tão serio?

Mauro cordialmente puxou a uma das cadeiras de seu escritório para que Vivian se sentasse. Em seguida sentou-se em sua cadeira do outro lado da mesa, aquela mesa de madeira alemã que estava repleta de papéis.

- Bernardo! – Vivian foi direta.

- Haha. – Rio Mauro, sem conseguir conter o riso.

- Não ria. Por favor. - Vivian lhe reprimiu com uma tapa em sua mão.

- Desculpe-me... Porém, Você sabe de minha antipatia para com o seu marido... Ele tirou você dos seus amigos. Tirou você do seu melhor amigo. Que no caso sou eu.

- Não fale assim. Apenas Bernardo sempre me quis para ele. Aliás, você também resolveu mudar de curso e acabou indo para outro campus para seguir com seus estudos. Já os outros amigos aos poucos foram se afastando e nunca mais tive contato. Então só me restou o Bernardo, que todos os dias me esperava na frente do prédio de Psicologia. – Vivian sorriu relembrando do passado. Em sua mente as imagens vinham como um filme.

- Como um vira-lata vendo um pedaço de carne no açougue. – Brincou Mauro Filho.

- Pare com isso Mauro. Ele sempre foi respeitador e um ótimo companheiro. Ele é um bom homem. Pelo menos foi um dia. – Suas lembranças boas foram tomadas por um pensamento incerto.

- O que você quer dizer com isso? - Mauro Filho mostrou-se sério e atento para o que sua amiga falasse.

Vivian ficou nervosa e para transbordar seu nervosismo, ela suspirou e tentou falar. - Ontem à noite...

- O que Foi Vivian? Está passando mal? – Mauro Filho preocupou-se.

- Não, eu estou bem, obrigada. Mas é difícil relator o que irei relatar agora pra você meu amigo.

- Vejo que o SENHOR CASTELO DE AREIA fez algo muito errado para você está assim, tão abalada. – Brincou mais uma vez Mauro, tentando tranquilizar sua amiga.

- Sim. - Vivian respirou fundo. - Como ia dizendo: ontem, após o jantar, eu e o meu marido fomos nos recolher. Mas ai nós estávamos pensando em esticar a noite um pouco mais, se é que você me entende...

Mauro Filho interrompeu Vivian. - Eu gostaria de não entender. Mas prossiga.

- Bem, continuando, em um determinado momento ele sugeriu que tomássemos um vinho branco, o nosso preferido até. Ele nós serviu e veio até a borda da banheira... ao me servi ele tomou sua atenção para entrar na banheira. E não sei o por que, por algo banal, eu acabei olhando para o fundo de minha taça e lá havia algo estranho. No vinho havia uma substância duvidosa. Que não tinha se dissolvido muito bem... – Vivian hesitou um pouco, mas por fim terminou contando tudo. - Em como se fosse algo parecido com...

Se Não For Por Acaso? Onde histórias criam vida. Descubra agora