Capítulo 10

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Depois de jantar, voltei para o quarto e continuei lendo. Todos foram lá para fora ficar olhando as estrelas.

Parei de ler pois minha cabeça começou a doer. Virei de lado e fiquei encarando a janela. Escutei a porta se abrir, deveria ser Mia vindo dormir

A pessoas deitou do meu lado, e me abraçou, senti aquele perfume, reconheci que era Pedro.

- Ta tudo bem? Porque não ta lá fora com a gente?

- To com dor de cabeça - respondi.

- Quer um remédio?

- Precisa não - disse me virando para encara-lo - Só devo estar cansada.

Ele sorriu.

- Posso ficar aqui?

- Claro - disse.

Me aconcheguei mais perto dele. Pedro ficou mexendo no meu cabelo. Acabei dormindo.

Acordei era de madrugada. Ainda estava deitada junto com Pedro. Me levantei com cuidado para não acorda-lo, sai do quarto e fui para cozinha, estava morrendo de cede.

Acabei de beber água, estava indo subir a escada, escutei alguém bater na porta. Estranho, pensei, quer seria a três horas da manha.

Fui ate a porta meio receosa, abri a porta.

Senti um pancada enorme na cabeça, e tudo ficou escuro.

Minha cabeça doía muito. Estava com frio também.

Não conseguia abrir os olhos, o que aconteceu? Não me lembro de nada.

- Mais que merda você fez Octavio? - disse uma voz masculina - Não era par acertar tão forte. E se você matou a menina.

- Deixa de ser trouxa Marcus- disse o tal Octavio - Não ta vendo que a mina ta respirando.

- Mas mesmo assim - disse Marcus - O chefinho vai te matar.

- Cala a boca infeliz.

Tentei me mexer, mas não consegui.

- Parece que a princesinha ta acordando.

- Vai chamar o chefe.

Consegui abri os olhos, estava em um quarto escuro.

Me mexe desconfortavelmente. Estava deitada no chão frio, minhas mãos estavam amarradas. Me sentei rapidamente, mas logo me arrependi, um dor enorme percorreu pelo meu corpo.

- Ah - reclamei da dor.

Fechei os olhos, tentando melhorara a dor, mas foi em vão.

A porta se abriu, um cara todo tatuado entrou na sala. Encarei ele assustada, ele sorrio, como se tivesse visto a coisa mais engraçada do mundo.

- Ate que fim a nossa própria bela adormecida acordou - disse ele.

- Quem... Quem é você?

Ele deu risada.

- Você não precisa saber.

Eu queria responder, mas minha voz não saiu.

- Bom o seguinte - disse a cara - Você ta aqui bonequinha, como uma isca. Queremos Pedro, o pai dele sumiu, e não encontramos. Olha só de falar que do pai dele sumiu já me da raiva. Mas alguém precisa me pagar não é. E já que o coroa fugiu, quem tem que pagar é Pedro.

- E porque não foi falar isso com ele? - perguntei.

O homem me encarou nervoso.

- Chega! Não aguento mais essa menina - disse ele - Cadê o celular?

Octavio passou o celular para o Chefe. Não aguente mais segurar o choro, estava assustada e com medo.

Ele discou um numero e colocou no meu ouvido.

- Vai falar só o necessário - disse ele.

Ele tirou uma arma da cintura. Parei de respirar.

- Alo?

Era a voz do Pedro.

- Pedro - choraminguei.

- Lexi. Lexi onde você esta? Você sumiu o dia inteiro...

- Pedro - choraminguei de novo.

- Lexi, aconteceu algo?

- Eu... Pedro, preciso que você conseguida... - olhei para o chefe - vinte e mil reais...

- O que porque? Não to entendendo. Aonde você esta?

O chefe puxou o celular.

- Pedro - gritei.

O chefe ameaçou atirar, parei de respirar.

- É o seguinte playboy - disse ele - Seu pai fugiu e eu quero o meu dinheiro. Ah e se você não me entregar esse dinheiro ate agora, a sua queridinha aqui morre.

Comecei a chora mais ainda. Isso não podia estar acontecendo comigo.

O chefe desligou o celular depois de falar o endereço.

- Seu namoradinho via demorar um pouco - disse ele - Acho melhor você dormi.

Antes que pudesse fazer algo, outra coisa bateu em minha cabeça, e a escuridão tomou conta de mim.

Meu Querido Caipira (Série Desejos)Onde histórias criam vida. Descubra agora