Capítulo 13

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Oii queridxs leitorxs!!

Eu queria saber o que vocês estão achando da historia. 

 Dicas e criticas construtivas sempre são bem vindas.

Não se esqueçam de votar e comentem,  a opinião de vocês é muito importante afinal eu escrevo para vocês.

Nos próximos capítulos nosso casal começara a se entender.

Beijinhos, boa leitura e até mais!!!

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Cristiano


Controle... acho que tinha me esquecido qual era o significado dessa palavra. Quando dei por mim já estava entrando no bar que até pouco tempo atrás mal sabia que existia e agora tinha passado a ser um dos lugares que eu mais frequentava. Cheguei no meio da noite e como sempre eu pedi uma dose de uísque e fiquei observando ela trabalhar. Eu nem vi o tempo passar, quando percebi ela já estava saindo.

Assim que ela passou pela porta eu pedi a conta e, paguei e sai. Fiz o mesmo de sempre, a seguia de longe e percebi quando um homem saiu do bar e a começou a seguir também. Eu estava distante uns cem metros, e estava atento ao que acontecia. A principio eu permaneci escondido, mas me precipitei a correr quando o homem correu atrás da Camila e a agarrou. Quando cheguei até eles, notei que o homem estava com o pau para fora e a expressão de desespero da Camila me fez ver tudo vermelho. Fui em direção aos dois com a intenção de arrancar a cabeça do desgraçado fora.

Puxei o homem de cima dela e comecei a socá-lo com tanta força que minha mão chegou a doer e eu não tinha a minima intenção de parar, mesmo depois que ele ficou inconsciente. Um verme que era capaz de estuprar alguém não merecia viver. Se não fosse o desespero na voz da Camila quando me gritou certamente eu estaria preso por assassinato nesse momento.

Ela não estava em condições de ir para casa então eu a levei para minha casa. Eu tinha uma regra de não levar mulheres, a não ser as oficiais, para meu apartamento, mas acho que a Camila não se enquadrava. Afinal de contas nós dois não tinhamos ido para a cama, ainda.

Não vou mentir, eu senti necessidade de cuidar dela e o surpreendente foi que eu gostei. Eu me preocupei com ela e não estava pensando em nada além de ajuda-la. Foi diferente de tudo que eu já tinha feito ou sentido por alguém. Depois de ter ido com ela até a delegacia eu fui leva-la até a sua casa e durante o caminho fiquei remoendo o que ela tinha dito na delegacia. Ouvir ela falando o que aquele homem tinha dito para ela me fez sentir raiva, mas também me fez pensar em como ela deve ter se sentindo quando eu fiz aquela proposta. Fiquei pensando nisso até que cheguei na portaria do prédio dela. Eu parei o carro e ela se virou para mim.

- Muito obrigada Cristiano, eu nem sei como agradecer pelo que você me fez hoje. – ela falou.

- Não precisa me agradecer por isso. Qualquer um faria o que eu fiz- eu respondi.

- Nem todo mundo se arriscaria daquela forma para ajudar alguém. Aquele homem podia estar armado.

Eu olhei para ela e meu peito se apertou só de pensar que ela poderia estar sendo violentada. Mesmo se aquele homem estivesse armado, eu tive certeza de que não teria coragem de deixar uma mulher ser estrupada na minha frente e não fazer nada.

- Bem, eu vou subir, minha mãe já deve estar preocupada com a minha demora. - ela falou.

A Camila se virou para abrir a porta do carro, mas eu segurei em sua mão fazendo-a se virar para mim.

A cura no amor #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora