Capítulo 34

15.6K 1.2K 203
                                    

Olá queridxs!

Como vocês estão?

Me desculpem pela demora, tive que resolver uns pepinos sobre a minha matricula na faculdade e fiquei sem tempo para escrever. :P

Fiz um capítulo beeem grande para compensar, espero que gostem.

Não se esqueçam de votar e deixem o seu comentário ;)

Beijinhos, boa leitura e até mais...

Obs: Capa nova que a minha querida leitora Nati Guimarães fez para mim😍

Fiquem com Deus :)

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Cristiano

Um mês e dezessete dias depois

Acordei de madrugada com o choro de criança que vinha da babá eletrônica. Eu passei a mão pelo rosto cansado, levantei-me ainda sonolento e saí do meu quarto. Caminhei com passos sonolento até a porta ao lado. Abri a porta e som do choro de bebê se tornou mais forte e alto. Fazia exatamente vinte e um dias que a Agatha tinha saído da UTI neonatal e eu a havia trago para casa. A dona Laura havia montado o quarto da Agatha com menos de uma semana. Eu e a Camila estávamos comprando as coisas com calma, mas infelizmente não tivemos a chance de terminar o quarto da Agatha.

Eu entrei no quarto e fui até o berço. Aquela era a minha rotina agora, acordava todo o dia durante a madrugada, mas agora não era para brincar na cama com a pequena e sim para cuidar da Agatha.

Vou te falar, passei a dar mais valor para as pessoas que tomavam conta dos filhos sozinhos. Não era uma coisa fácil acordar todos os dias de madrugada para trocar fralda, dar mamadeira, olhar durante o dia, dar banho... era muita coisa. Eu já estava morto de cansaço no pouco tempo que a Agatha estava em casa e olha que eu tinha a ajuda da dona Laura. Mesmo assim, com todo o trabalho, não tinha coisa melhor do que ter aquela coisinha nos braços e saber que era minha filha. O amor que eu sentia por ela compensava qualquer cansaço que eu pudesse sentir.

A Agatha estava se esgoelando no berço e eu peguei ela no colo.

-Shi, calma princesa.- eu pedi enquanto a embalava.

Ela continuou chorando e seu rosto estava vermelho. Logo eu deduzi que ela tinha fome. Só podia ser.

-Oh meu amor, você está com fome, não é?- eu perguntei.

"Como se ela estivesse te entendo." Eu pensei e sorri.

-Com certeza é fome. Eu vou te dar mamadeira.

Eu saí do quarto e levei a Agatha comigo. Fui até a cozinha com ela no colo e esquentei a mamadeira.

-Pronto, pode beber.- eu disse enquanto tentava dar a ela.- É leite meu amor. Bebe.

Ela continuou chorando e não quis pegar o bico da mamadeira. Ela não estava com fome, mas então porque ela chorava? Eu comecei a me desesperar então a porta do quarto de hospedes se abriu e a dona Laura saiu sonolenta e de pijama.

A mãe da Pequena estava ficando na minha cobertura para me ajudar com a Agatha. Eu não tinha nenhuma experiência com crianças, muito menos com prematuros recém nascidos e além disso fui obrigado a voltar à frente da empresa.

A companhia Fênix estava um verdadeiro caos e eu era o único que podia acalmar os ânimos dos acionistas. Tive que reassumir meu posto para colocar ordem na casa.

A cura no amor #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora