Capítulo 19

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Cristiano

Uma semana depois 

Acho que nunca acordei tão bem humorado na minha vida. A primeira coisa que me veio na mente, assim que eu abri os olhos na manhã de segunda feira, foi a imagem da Pequena gemendo meu nome. Eu estava mais do que satisfeito, eu estava feliz. Nesses oito meses, desde que eu conheci a pequena, eu quis ter ela na minha cama, mas não imaginava que a sensação de ter ela por completo fosse ser tão boa. A Camila tinha dormindo na minha casa no fim de semana e eu nem mesmo tive vontade de sair. Até resolvi apagar os contatos de mulher do meu celular, agora que eu estava namorando a pequena acho que não precisaria mais. Eu estava realmente gostando de namorar com ela, era verdade que só tínhamos uma semana de namoro, mas nunca tinha passado momentos parecidos com outra mulher. Na verdade eu não estava acostumado a lidar com uma mulher como a Camila, ela era cristalina como água e tinha maneiras simples e um jeito singelo e aquilo me encantava. Coisas simples, como ver a Camila caminhando pela sala descalça, vestindo minha camisa e com os cabelos despenteados, me faziam sentir íntimo e tão próximo dela como nunca me senti com ninguém. Ela era tão natural comigo que por vezes me fazia esquecer que eu era o Cristiano Selig Fênix, dono de uma multinacional e cheio de problemas, eu me sentia até mais leve, como quando minha mãe ainda era viva e aquilo me fazia querer tentar. O Marcos disse que isso queria dizer que eu estava apaixonado, pois é, meu amigo estava eufórico com meu "namoro de verdade" como ele dizia, já o Enzo tinha ficado surpreso. Se eu estava apaixonado, não sabia dizer, mas com certeza eu estava gostando de namorar com a pequena.

Levantei-me para arrumar para o trabalho e antes de sair eu me olhei no espelho e sorri. A minha mãe vivia dizendo que o amor era a maior dadiva de Deus, e agora eu começava a acreditar que talvez ela estivesse certa. Eu nunca acreditei em nenhum dos dois: nem em Deus e nem no amor. Eu sempre fui cetico em tudo que fazia, se eu não consigo ver algo nem prova-lo de forma racional, aquele algo nao existia para mim, no entanto agora eu sentia. É certo que eu não conseguia explicar, mas o que eu sentia pela Pequena era real. Eu ainda não sabia dizer o que era aquele sentimento que eu tinha no peito, mas eu tinha certeza de que era bom. Pela primeira vez eu não estava pensando no que eu poderia ganhar e sim no que eu poderia dar, e eu só queria dar o melhor de mim para ela.

Eu desci para a garagem e peguei meu carro. Parti em direção á empresa e nem me incomodei com o transito daquela manhã. Liguei o som do carro e fui escutando a música do James Morison, agora eu nunca mais escutaria aquela música da mesma forma, porque sempre que aquela melodia passasse eu me lembraria da Camila. Eu me lembraria da nossa primeira noite. De certa forma aquela também havia sido a minha primeira vez, aquela tinha sido a minha primeira transa que envolvesse algum sentimento. Foi a primeira transa em que o meu objetivo não era apenas satisfazer uma necessidade do meu corpo. Tinha mais coisas além de tesão daquela vez.

Confesso que até me arrisquei a cantar enquanto dirigia, e ri com a minha voz desafinada. "Era melhor ficar apenas ouvindo mesmo. Eu era melhor com negócios" eu pensei.

A cura no amor #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora