1º| Eu Sou Cristã : Sou Filha Do Rei E Herdeira De Suas Promessas

Capítulo 14 ❤️

Um tempo depois...

LUNA

  Um tempo havia se passado. Eu e Lucas estamos bens, ele me respeita muito, o que é maravilhoso.
  O dia de ir para Nova York tinha cegado.
  Eu estava fazendo minha mala e minha mãe me observava.
   -O que foi dona Teresa?- perguntei.
   -Estou vendo meu bebê ir para o mundo- ela disse já cabisbaixa.
   -Mãe, vai ficar tudo bem- respondi colocando uma blusa de frio na mala.
  Minhas roupas não eram muitas, só o necessário e lógico, muito e muitos livros.
   -Você promete me ligar?- perguntou.
   -Eu prometo!- respondi a ela.
  Quando a luz da noite caiu, já era hora de ir para o aeroporto. Peguei as grandes malas e levei para o carro. Eu estava descansando com meu carrinho e meu pai, eu sinto muito por não ter me dispendido de Lucas, será que ele irá me esperar?
   -Oi moça, pode se levantar- uma voz disse e quando me levantei pude ver os olhos claros de Lucas.
   -Eu realmente não consigo me despedir- olhei e respondi sincera.
   -E quem disse que vim dizer adeus? - perguntou sorrindo mostrando uma mala preta em suas mãos, das quais eu não havia reparado.- Nova York pode ser uma boa!- terminou sorrindo muito.
   -Ah! Você é sensacional!- o abracei forte.
   -Luna...- ele se ajoelhou- é cedo, mas meu coração quer ter você... Quer se casar comigo?- ele tirou uma caixinha com anel e fez o pedido.
  Casamento era algo que me deixava com um pouco de medo, entregar meu coração para alguém dessa forma me parecia uma boa idéia, principalmente se esse alguém fosse Lucas, que era quem fazia meu coração bater muito rápido.
  -Eu aceito! É claro que aceito!- respondi e ele sorriu demais, coloquei o anel nas minhas mãos e me beijou.- eu te amo- disse depois do beijo.
  -Ultima chamada para o vôo 2789- a voz da moça do aeroporto chamava.
  -É hora de ir! - ele entrelaçou nossas mãos e fomos caminhando até o avião.
A viagem foi tranquila, até porque eu dormi bastante. Uma hora antes do nosso avião pousar eu acordei e vi que Lucas ainda dormia, suas pálpebras pálidas fechadas como quem precisasse muito de descansar, o cabelo loiro estava bagunçado, suas mãos geladas ainda seguravam minhas mãos. Foi aquele cara que eu escolhi para me casar, daqui a um tempo seremos como marido e mulher.
     -Não olhe para mim achando que estou dormindo- assustando ele me disse.
     -E quem disse que estou olhando para você?- perguntei sarcástica.
     -Você está me olhando com olhar apaixonado, e olha eu amo isso- disse abrindo os olhos.
     -Você nem está se gabando né?- perguntei rindo
     -Hey- ele disse e pegou minha mão direita levando a mesma até o lado esquerdo de seu peito e pude sentir seu coração bater bem forte- É isso que acontece com meu coração toda vez que estou do seu lado.
    Eu fiquei olhando sem ter o que falar, Lucas era realmente romântico e isso era algo que eu não era, e não era mesmo.
     -Você precisa ir ver um médico responsável por cardiologia- tentei falar algo engraçado.
     -Uau, você realmente foi longe de ser uma moça romântico- ele disse rindo.
    Quando nosso vôo terminou lá estávamos nós, finalmente em Nova Tork.
    Pedimos um táxi que nos levassem até onde iríamos ficar morando, meu prédio era em frente ao de Lucas, tipo, janela com janela. Ele deixou suas malas no apartamento e voltei para o meu.
    Se tinha algo que eu queria naquele momento era comer.
     -O que acha de irmos em algum café?- perguntei.
     -Vamos ver como são os costumes de Nova York- ele riu e assentiu.
    Pegamos a chave e pedimos um Uber, paramos em um café chamado New York Coffe, ao entrar já se dava para sentir aquele bom cheiro de café e sentir a baunilha exalar em nossas narinas, era visível muitos empresários e pessoas com laptops sobre a mesa. Nova iorquinos realmente eram pessoas ocupadas. Nos aproximamos do balcão e um atendente estava virado de costas.
     -Boa tarde, por favor, pode me ajudar?- perguntei sendo gentil.
     -Ah, claro- o atendente se virou e nossos olhos se cruzaram, lá estava Luan, meu irmão que havia "morrido" na nossa última viagem a Nova York, já se faziam três anos desde o acontecimento, meu coração bateu bem mais forte ao vê-lo, era notável o fato de que ele não havia mudado de aparência.- Luna? É você?- ele perguntou num claro português quebrando o silêncio.

CONTÍNUA...