capítulo 15

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Gabriel p.v.o

Digamos que o fim de semana passou e eu não sai do quarto. Eu tinha comida lá mesmo, na verdade eu tinha tudo o que precisava lá. E nada me chamava atenção fora do meu quarto. Fim de semana, três dias tranquilo, tá, na verdade, dois, mas tanto faz. Azar!

Passei o fim de semana todo recusando ligações do meu pai e da minha mãe e ignorando as mensagens que chegavam em meu celular. Algumas estavam me chamando para festas outras para assistir filme e algumas meninas queriam minha companhia. Por sorte a zoação acabou naquele mesmo dia e sinceramente? Eu me senti aliviado de todos terem descoberto, pelo menos agora posso ser eu mesmo!

Como o Matheus foi pra casa dele eu fiquei estudando. Aproveitei que os testes estavam começando e as provas do final do semestre não ia demorar muito, então nada melhor que estudar e recuperar as matérias perdidas por causa das idas para diretória.

Em geral o tempo passou rápido (...)

Já era domingo de noite, o pessoal estava voltando para seus devidos quartos e me peguei olhando pela janela, observando todos que iam e vinham, muitos felizes, pelo menos com belos sorrisos no rosto, sorrisos de quem viu a família, ou um namorado, ou namorada, ou alguém importante.

Me peguei pensando em meus pais. Sim em meus pais, nos dois! Sinto falta, sinto falta da minha mãe, das risadas dela, das brincadeiras, dela tirando comigo e perguntando das supostas namoradas novas que eram só amigas. Sinto falta do meu pai, ou melhor dizendo, de um pai! Sentia falta de alguém jogando bola comigo, ou me dando bronca quando eu precisava, me colocando de castigo. Ou simplesmente me dando atenção, mas isso é coisa que nunca aconteceu com meu pai.

Pensando nisso me lembrei do pai da Gabi, quando eles iam lá para casa e o pai dela me levava para sair, tomar sorvete junto com a familia e depois sempre tinha tempo para uma partida de futebol, que ele me deixava ganhar ou as vezes deixava a Gabi e minha mãe. Eu sinto falta dessa época.

Nesse momento vi a Aila, do lado de fora, andava pensativa, e observando tudo em volta, ela estava linda. Com um sorriso sincero no rosto e que me fez sorrir também.

- Ei? Gabriel? Acorda - o Matheus me chamou, assim me tirando de meus desvaneios.

- E ai? Como foi o fim de semana? - perguntei sem realmente estar interessado, mas perguntei.

- Tava pensando nela né?

- Nela quem? - me virei para ele tirando o foco da janela, o que foi difícil já que a Aila estava lá fora - não tem garota nenhuma.

- então quer dizer que a Aila e homem? - Ele começou a rir da própria piada e eu fiquei tentando entender o que realmente ele quis dizer com aquilo.- qual é gabriel, admite logo que gosta dela. Todo mundo já sabe!

- Isso prova que não sou todo mundo! Porque eu não sei. - ele riu de mim - que foi?

- quando você resolver ser sincero com sigo mesmo, me avise! E não esqueça de falar que eu estava certo!

Abri a boca com a intenção de falar alguma coisa, só que não consegui. Ele sai logo em seguida.

Ser sincero comigo mesmo? Ele acha que eu não sou sincero comigo? Ele esta enganado. O fato de eu negar que gosto dela não significa que eu não gosto, significa apenas que eu não posso gostar!

Olá meus amores, espero que gostem do capítulo e mais uma vez desculpa... Mesmo!

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