❤ Cap 17 ❤

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Depois que a Mag cortou os cabelos, continuei conversando com elas, mas voltei quando recebi uma mensagem da minha mãe pedindo para que eu retornasse ao setor de fraturas.

- Oi pai, cadê a mamãe, Dorothy e David? - pergunto pra meu querido e amado (COF COF) pai que estava sentado em uma das cadeiras da sala de espera que estava vazia

- Sua mãe e David entraram para visita e Dorothy foi pra casa depois de muito sua mãe insistir. Enfim, descobri que você foi para o Brasil, pensava que o solo brasileiro não te trazia boas lembranças. - da um sorriso debochado

- O problema não é o país e sim a pessoa, o Brasil me traz lembranças de um tempo que eu sei que não vai mais voltar, não é papai? - devolvi o sorriso debochado e cruzei os braços, fazendo com que seus lábios formassem uma linha reta e firme

- Olha aqui garota se coloque no seu lugar, se não... - fica de pé e se aproxima de mim

- Se não o que? Ham? Fale, vai me bater? Aproveita que tem um monte de fotógrafos ai fora e me bate, mostra quem você é! Aproveita e acaba com essa sua faminha escrota de Ian Collins, o fodão, rei da cocada preta, mestre de todo universo porque eu detesto esse meu sobrenome...- ia continuar quando minha mãe chega.

- Parem os 2, querem dar piti? Vão dar fora daqui, vocês 2 são muito fodas, no sentido ruim, o Bernardo acabou de sair de uma cirurgia e vocês brigando?! Sinceramente vão se fuder! - reclama minha mãe e sai pisando fundo. Eu e meu pai nos entre olhamos

- Podem entrar agora - avisa David - Por favor não entre os 2 juntos, vá um de cada vez, para evitar brigas - suspira, aparentemente cansado - Eu já vou indo, minha mãe precisa de mim e eu preciso da minha cama. E Val, adorei o cabelo - acena e vai embora

- Eu vou primeiro se não se importar - falo

- Não me importo, pode ir

- Claro, você só se importa com sua bunda e sua faminha de merda - saio em direção ao quarto do meu irmão

- Abusada! - grita meu pai e eu sorrio de canto

(...)

Entro no quarto dele e fecho a porta com cuidado. Me sento na poltrona ao seu lado e tiro os seu cabelos castanhos do rosto, suspiro e começo a falar

- E ai filho da puta, resolveu andar de moto e se fudeu - sorrio - eu acho que você pode me escutar, se não puder me considere doida...Acho que você queria que eu estivesse chorando, não é? Desculpa, mas eu não consigo...Lembra quando a gente era criança e você disse que queria ter uma Halley Davidson? E eu te bati dizendo pra nunca mais você falar isso? Era medo, eu tinha e ainda tenho medo de te perder. Agora deixa eu te contar as novidades, afinal sempre fomos muito amigos, apesar de que tu nunca desabafou comigo, eu entendo, voltando o assunto, eu fui para o Brasil, reencontrei o Harry e conheci pessoas novas, a primeira é uma puta mal comida chamada Taylor, ela é morena dos olhos castanhos, bonita até porém muito fútil e tenho a impressão que conheço ela, não sei. A outra pessoa é Miley, ela é muito legal, loira mas não é natural, olhos azuis, bem bonita também só que é lésbica então pode tirar o pocotó da garoa. Teve um menino também o nome dele é Louis, muito bonito também e muito legal, ele me acolheu no apartamento dele, porque sou cabeça de vento e esqueci de reservar um hotel, conheci um cara chamado Zac e ele... - fui interrompida

- Horário de visita acabou - avisou o meu pai

- Já vou - reviro os olhos, me levanto, deposito um beijo na testa do meu irmão, cochicho um "Tchau" e saiu do quarto lançando um olhar mortal para meu pai.

Now or Never ∆Pausada (Retorno Em Breve)∆Onde histórias criam vida. Descubra agora