Carlos Eduardo
Desespero é o sentimento que me consome nesse momento. Nunca pensei que ficaria tão abalado com essa cena à minha frente: minha Alexia desmaiada em meus braços e com algumas coisas que saíram da merda da caixa que ela jogou em sua sala.
Com o coração na mão, a pego firmemente em meus braços e a deito no sofá. Passo a mão em meus cabelos desesperadamente me sentindo de mãos atadas. Me sinto como o garotinho de dezoito anos atrás. O sentimento de impotência, que estava escondido no fundo de meu coração, brota novamente em meu interior me deixando fraco.
Então me lembro do Vinícius naquele momento. Imediatamente, pego o meu celular e ligo para o irmão dela. Começo a ficar desesperado pois ele não me atende e quando penso em desistir, ele me atende.
- Graças a Deus você atendeu a porra do celular. Cara, estou te ligando a um bom tempo e nada de você atender. Estou desesperado aqui. É urgente - fixo nervoso.
- Calma aí. Respira e conta o que aconteceu. Minha irmãzinha te deu um chute novamente? Ou ela te deixou de castigo - diz tirando sarro de mim.
- Hahaha. Muito engraçado. Estou falando sério. A minha Alexia desmaiou aqui e eu não sei o que fazer porra. Estou desesperado e nada dela acordar - digo praticamente arrancando meus cabelos.
- Alexia desmaiou? - ele grita em minha orelha e eu digo que sim - Porra! Onde vocês estão?
- No apartamento dela - digo completamente esgotado e perdido. Minha menina precisa acordar.
- Em menos de quinze minutos estou chegando - e nisso desliga o celular em minha cara. Mas que porra é essa?
Então coloco o celular em cima da mesinha de centro, me aproximo mais da Lexi. Ela dormiu profundamente e eu me desespero.
- Pesseguinho, pimentinha, volta pra mim minha bonequinha - digo desesperado e olhando para a minha menina, que está em seu estágio de dormência profunda - Acorda por favor Alexia. Não me deixe desesperado aqui por favor! - peço ajoelhado ao seu lado, acariciando seus cabelos castanhos e seu rosto com as minhas mãos completamente trêmulas.
Perco a noção do tempo e só me levanto quando a campainha do apartamento toca. Me levanto, contra a minha própria vontade de deixa minha noiva sozinha no sofá, e vou atender e ao fazer isso, encontro um Vinícius e Manuela entrando no local completamente desesperados e uma Emily totalmente indiferente a toda situação, não se importando com nada e ninguém. Garota estranha.
- Alexia! - grita Manu, que corre até a irmã e se ajoelha ao seu lado - você me prometeu que não ia me deixar nunca mais - diz a morena chorando e isso me deixa mal. A Alexia sempre falou que a Manu é a irmã mais carente e a que mais precisa de atenção. Por ter passado por muita coisa anteriormente, Alexia a acolhe e cuida dela sempre que possível.
- Pelo amor de Deus Manu. Teve ter sido um simples desmaio. Coisa ruim não morre cedo - diz Emily dando de ombro. Não sei porque mas não fui com a cara dessa garota.
- Cala a porra da boca Emily. Até hoje não entendo a sua birra e implicância com a nossa irmã. Sei que ela só aparece quando a Lexi passa mal e você fica puta da vida, como se sentisse ciúmes, como se isso te irritasse. Para com isso Emy - Vinicius diz e a Emy bufa - se for pra ter essa reação vai embora agora. Quem não ajuda só atrapalha.
- Você está me expulsando Vini? - Ela pergunta chocada.- A porta da rua é a serventia da casa - diz o promotor de maneira dura.
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Chefe Cretino
RomanceLIVRO ALTAMENTE PROIBIDO PARA OS MENORES DE 18 ANOS! Você tem um chefe cretino em seu ambiente de trabalho? A Alexia Alvarenga tem e ele se chama Carlos Eduardo Andrade. Eles se conheceram no ambiente de trabalho quando este foi conhecer os funcioná...