Desmaio de sentimentos e lágrimas

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  Minhas lágrimas ainda eram teimosas e insistiam em cair ao mesmo tempo que tentava consolar Ally de sua dor de ter perdido o pai.

Meu coração cada vez mais estava mais e mais apertado em ver minha prince... Quero dizer, minha Ally chorar tanto, mas não é para menos, né?

Senhora Dawson passava a mão no braço da filha e falava algumas frases como: "Tudo irá ficar bem" e "Fique calma. Seu pai não iria gostar de te ver chorar desse jeito", mas era como se Penny não estivesse ali, Ally continuava a chorar com todas as suas forças se aconchegando cada vez mais em meus braços que insistiam em ter o instinto de proteger a morena desconsolada.

- Não, meu pai não...

Rapidamente, a garota se soltou de meus braços e subiu as escadas em segundos e logo após pode-se ouvir o estrondo da porta batendo com força de seu quarto. Me levantei para ir atrás, mas Penny me impediu dizendo que ela precisava de um tempo sozinha e com muita relutância me sentei com os pensamentos no rosto de minha pequena sofrendo com a morte da pessoa que tanto a amava.

Também pode se ouvir do quarto da garota gritos de e algo sendo quebrado... Ela gritava e chorava, e ao mesmo tempo meu coração doía e entrava em desespero com medo de que Ally não fosse mais a mesma que sempre foi: A garota sorridente, inteligente e cheia de amor e caridade em seu coração de ouro.

Do nada, ouvimos um estrondo como se alguém estivesse caído e imediatamente me levantei com medo do pior e subi as escadas com mais ou menos três degraus de cada vez enquanto chamava por Ally.

- Ally... – tentei abrir a porta, mas era inútil, pois estava trancada – Ally... Ally, meu amor, me responda se estiver bem... – continuava sem respostas

- Austin, ela pode ter desmaiado – Penny diz em um tom um pouco mais que preocupado.

- Desculpe Penny, mas vou precisas arrombar a porta...

Antes mesmo de qualquer palavra ser pronunciada por ela, chutei a madeira retangular com toda a força do meu corpo e a porta se abriu com violência. Encontrei a garota jogada no chão e totalmente desacordada. Corri imediatamente para socorrê-la e assim que a coloquei deitada em sua cama sua mãe foi até ela para ver se estava tudo bem, mas...

- Austin! Ela não esta respirando! – exclama em desespero - Minha filha não esta respirando... Austin me ajuda...

- O que?!

Coloquei a mão em cima de seus pulmões para confirmar o que a Senhora Dawson estava dizendo. Logo depois, levei meus lábios para os seus tentando fazer respiração boca-a-boca, mas de nada adiantava.

Não pensei duas vezes, apenas pequei seu corpo desacordado no colo em posição de noiva e levai-a as pressas para meu carro a colocando no banco de trás na companhia de sua mãe. E assim que me sentei em frente ao volante, liguei o alto-móvel e acelerei com alta velocidade, sentindo os pneus cantares. Passei em todos os faróis vermelhos que pude, e com certeza despeitei umas nove ou dez leis de transito para chegar o mais rápido ao hospital antes que Ally piorasse ainda mais.

Assim que cheguei, parei meu carro na área da emergência e levei Ally em meus braços, com Penny atrás, até os enfermeiros chegarem com uma maca móvel a onde a posicionei e imediatamente os médicos começarem a examina-la. Levaram-na até uma parte restrita, até, infelizmente, umas das enfermeiras me barrarem e me impedindo de continuar ao lado de minha morena.

- Por favor. Eu preciso ficar ao lado dela!

- Desculpe, mas essa área é restrita. Só familiares podem acompanhar o paciente

Ainda tenho Esperança!Onde histórias criam vida. Descubra agora