- O que esta acontecendo aqui? – chegou um dos inspetores da escola. Ferrou...
- Esse retardado veio me agredir do nada – Dallas se fez de vitima, o que me fez sentir mais raiva do que estou tendo desse moreno oxigenado.
- Quer dizer que beijar a namorada dos outros não é nada seu desgraçado?
Já estava prestes a me soltar dos braços, de quem me segurava, para dar mais alguns socos nesse imbecil, mas me seguraram com mais força me deixando praticamente sem ar.
- Chega! – gritou o inspetor – Vou leva-los imediatamente para a sala do diretor e os dois tem o direito de permanecerem calados e não quero ver mais briga.
Lentamente, a pessoa que me segurava soltou-me e me deixou ir. Olhei para trás e confirmei minha teoria: realmente era Dez que me segurava.
Olhei para o rosto de Dallas e era evidente que ele estava enfurecido por tudo que aconteceu, mas com certeza não mais que eu, alias, ele mereceu todos os socos dados e ainda merece mais ainda, só não bato mais para as coisas não ficarem piores do que já estão.
O nariz do moreno estava saindo sangue pelos buracos das narinas e no canto direito de seu queixo estava roxo com a forca do soco que levou e novamente, confirmo que ele mereceu cada fratura.
Eu caminhava com dificuldade por conta da dor em minhas costas. Sentia meu olho esquerdo bem dolorido e o canto do meu lábio ardendo que com certeza tem um corte grande no local.
Já estávamos subindo as escadas para o ultimo andar para a sala do diretor e quando chegamos ao ultimo degrau da escada, vi a pessoa que menos queria ver nesse momento; Brook Clark. Tentei de algum modo esconder meu rosto, mas não deu muito certo.
- Austin?! O que aconteceu? Você esta todo machucado!
- Nada Brook. Isso não é da sua conta. E alias, você não deveria estar na aula em vez de ficar me enchendo e pegando no meu pé?
Imediatamente, pode ver os olhos dela se encherem de lagrimas e pude vê-la saindo correndo pelo corredor de cabeça baixa. Realmente senti dó dela pelo jeito como eu a tratei. Brook gosta de mim e já ouvi dizer que pior dor que uma pessoa pode sentir é a dor de ser ignorado pela pessoa que ama e eu sei exatamente como é esse tipo de dor.
Quando chegamos á coordenação, o inspetor mandou nós nos sentarmos em uma das três cadeiras que tinha em frente a porta da sala do diretor para esperarmos até que nos chamasse.
Uns três minutos depois, o cara saio para fora e nos chamou e logo, novamente entrou na sala. Levantei-me e logo em seguida Dallas fez o mesmo e nos direcionamos a sala do (sermão) diretor.
(...)
- Não acredito Austin! – senhor Starr disse assim que terminamos de contar o motivo da briga – Faz uns seis meses que você não estra na minha sala, e realmente estava começando a focar orgulhoso de você, mas só foi começar a achar que realmente você estava mudando que senhor volta aqui! Realmente, Austin, estou decepcionado com isso.
Normalmente, não me sentiria culpado por estar na sala do Sr. Starr por ter dado uma surra no Dallas, mas na verdade não estou arrependido, ele realmente mereceu, mas o que me deixou no chinelo, foi ter colocado o diretor numa hamartía total em meu conceito, e isso vai me ferrar ainda mais com meus pais do que já estou ferrado. Mas sinceramente, o jeito que Jimmy falou sobre estar decepcionado me fez ficar um pouco... (por mais difícil que seja vou confessar...) arrependido.
- E você senhor Centineo, não é nenhuma surpresa te ver aqui novamente, já que sexta passada estava aqui novamente.
- Já disse para o senhor que o Elliot que provocou e...
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Ainda tenho Esperança!
FanfictionJá imaginou um dia a pessoa que faz seu mundo mais colorido, seu sorriso mais brilhante e o céu mais azul se esquecer por completo de que um dia você existiu e que já o amou ou fez parte de sua vida? Isso foi exatamente o que aconteceu com Austin Mo...