Adeus grande amigo! Nunca te esquecerei.

338 12 1
                                    

Ao entrar em minha casa, subo correndo para meu quarto ser dar uma mínima satisfação. Tudo o que mais desejava era ficar sozinho para poder refletir em toda situação.

Tirei minha roupa e fui para debaixo do chuveiro tentar relaxar minha mente, mas há um problema: não consigo para de pensar em Ally e em tudo o que aconteceu. Estou sentindo um medo ardente em meu peito em apenas pensar que a pessoa que dividiu comigo os melhores três anos da minha vida, poderá esquecer-se de cada detalhe de nossa convivência juntos.

Demorei mais ou menos uns 20 ou 30 minutos, não me importei com o tempo que demorei, só precisava relaxar de alguma forma.

Ao sair, me verti com uma de minhas roupar caseiras e logo fui me deitar. Olhei para meu relógio de parede e vi que já eram quase dez horas. Senti um pouco de fome, mas não liguei, apenas fiquei na cama sem conseguir ao menos pregar meus olhos para tentar dormir.

(...)

Olhei para meu relógio novamente e já era uma hora da madrugada. Tudo o que consegui fazer em todo esse tempo perdido, foi cochilar ainda com a imagem de Ally naquela maca ao chegar ao hospital e nas palavras do Dr. Gray ao falar que Ally tem altas chances de perder suas memorias preciosas de um longo tempo de sua vida. Veio em minha mente uma pergunta que poderia ter feito ao medico. Queria perguntar se há algum jeito de ela recuperar a memória se realmente acontecer o previsto. Espero pelo menos gostar da resposta que me dará com a pergunta...

Sinto novamente meu estômago pedir por comida e minha boca com um gosto estranho por ter ficado muito tempo sem comer.

Saio de minha cama e tomo caminho com o destino á cozinha. Percebo a luz do ambiente ligada, e quando dobro o corredor que dá para a porta do cômodo, encontro minha mãe mexendo uma frigideira apostos no fogo.

- Austin! Não está conseguindo dormir?

Apenas assinto com a cabeça e ela me mostra um risinho que me enviara a mensagem que sabia exatamente o porquê.

- Está com fome, né? – continua - Lembrei-me que você não tinha comido nada, então vim preparar suas panquecas.

- Vim aqui exatamente para isso. Obrigado - sorrio para ela.

Minha mãe pega as duas panquecas prontas e faz um tipo de sanduiche com recheio de maple e chantili. No topo, faz dois olhos e uma boca com a espuma branca. Sei que sou grandinho para isso, mas em minha opinião, esse gesto de carinho que ela me oferece sempre quando prepara minhas panquecas, nunca perde a graça. Por um segundo isso me fez esquecer que estava apreensivo e também me fez mostrar um misero sorriso. Mimi beijou minha cabeça e foi em rumo ao seu quarto com o de meu pai.

Depois que já estava nos últimos pedaços de minhas amadas panquecas, lembrei-me que também havia comido a mesma coisa de manhã quando Ally veio passar a manhã comigo. Isso aconteceu apenas porque ontem foi feriado, e combinamos de ela passar aqui antes de trabalhar na loja de seu pai. Lembrei-me também que Ally me prometera de que hoje depois da escola íamos passar o dia todo juntos, mas infelizmente não irá ser possível que essa promessa seja cumprida.

Senti minhas narinas arderem para logo depois minhas lagrimas descerem, mas fui forte o bastante para conte-las.

Ao terminar o que comerá, coloco o prato na pia e volto vagarosamente para meu quarto. Deito em minha cama e continuo não conseguindo dormir e apenas pensei em Ally a todo segundo da noite. A única coisa que consegui, foi cochilar e acordar de meia em meia hora.

(...)

Novamente acordo e dessa vez são 6h17min. Bati o recorde, dessa vez dormi por quase uma hora. Da ultima vez que acordei, eram cinco e vente e alguma coisa, mas em toda a vez que acordava era pensando em Ally ou por ter sonhado com ela.

Ainda tenho Esperança!Onde histórias criam vida. Descubra agora