Fantasma de dia,
saio de casa, com a luz do sol,
sinto-me inseguro, sem qualquer à vontade
sinto que a qualquer momento posso-me transformar,
penso rapidamente no que me dá segurança, no meu quarto,
estes pensamentos são os únicos com poderes,
com o poder de me acalmar, fazem-nos com a droga,
na verdade é ela que faz tudo,
mas como ser modesto, dá valor aos pensamentos,
como pode haver alguém que odeia, um ser tão gentil,
vêm-na como alguém hostil,
quando ela é tão doce para mim,
e se alguma vez, ela fez mal a alguém,
não me interessa o seu passado, porque ela me dá alegria no presente,
e é só nisso que penso, talvez saiba que ela não é assim tão bom ser,
mas eu também não o sou, parece que fomos feitos um para o outro.
Dia 25, queria não ser eu,
com garrafas e bolota, quase que o torno possível,
de uma varanda qualquer, vomito o jejum,
Todos os meus problemas, resumem-se a apenas um,
sendo que a minha vida baseia-se num resumo, de um livro que não foi escrito,
e parece que nela, a cada Natal que passa,
sinto-o cada vez mais, como o último.
