fifteen

3.3K 498 388
                                    

Gente, desculpem-me avisar vocês assim e tal, mas esse é o último capítulo da fanfic! Hahahah. Já faz um tempo que eu escrevi e só agora que eu notei que, daqui a pouco eu vou estar postando o epílogo. Então tipo, obrigada por cada palavra e gesto de carinho de cada leitor que eu tenho o orgulho de receber nas minhas histórias, obrigada por acompanharem essa fanfic até o final e termos chegado aos 2k de visualizações. Fico triste de ter que postar esse capítulo e depois o epílogo, pois eu sei que acabou. Eu gostei muito de escrever essa história e pretendo melhorá-la para, talvez, escrever uma segunda temporada. 

Não vou atrapalhar mais vocês. Obrigada e boa leitura! Beijos da lagrimas. 

***

Durante o tempo que Castiel precisou ficar no hospital, foi necessário muita paciência, brigas e mudança de horários na vida do Winchester mais velho.

Castiel estava se tratando da síndrome da criança maltratada. Ele não via os enfermeiros como ameaças, mas os evitava o máximo que conseguia. Ele não gostava e nunca iria gostar do contato físico com pessoas.

Apenas se esforçaria por Dean. E apesar de alucinar algumas vezes, trocar palavras por outras e chorar por medo das moscas que zuniam no refeitório,

zum

zum

zum

ele tinha consciência de que Dean Winchester não o machucaria. Nem que fosse sem querer. O contador de histórias se certificava de que não havia marcas em sua pele, resquícios de lágrimas no rosto bonito e que sempre haveria ao menos uma sombra de um sorriso no rosto do leve autista.

Castiel estava aos cuidados de Sam. Gabriel estava estável, vivendo com os Winchester e tinha que visitar o psicólogo ao menos uma vez na semana – o que não era tão difícil já que ele praticamente vivia indo para o trabalho junto do namorado.

Dean trabalhava como enfermeiro na ala de crianças queimadas em um hospital próximo. Ele contava histórias, trocava ataduras e administravas remédios para dor, por hora. O de olhos verdes esperava fazer mais depois de um tempo.

Sam deixou de ter pesadelos, deixou de se corroer pela culpa, Dean o "perdoou". Gabriel e ele faziam sexo alucinadamente durante horas pela madrugada nos dias em que o enfermeiro ficava no hospital quando Castiel estava instável, já que quem ficava presente no quarto era Dean.

Entre medicamentos, dor e cura, a galáxia da alma dos quatro homens estava cicatrizada. Talvez, algumas vezes as feridas voltassem a abrir, mas eles cuidariam um do outro; assim como uma família deveria ser.

***

– Dois velhos babões juntos, eu mal consigo vê-los juntos sem querer vomitar - Dean estava nervoso, irritado e levemente incomodado em ver Bobby e Crowley de mãos dadas rindo da sua desgraça na recepção do hospital psiquiátrico onde residiu por tanto tempo.

– Hey, pernas tortas! Eu mereço ser amado - Crowley retrucou e apertou a mão do que estava de boné e o mesmo retribuiu, ligeiramente vermelho.

– Crowley Fergus Roderick MacLeod? - a voz de Charlie soou, e Dean sentiu o peito esquentar ao ouvir uma risadinha abafada no fundo. Ele sabia que Crowley ficaria na porta escutando o que a enfermeira diria, mas quem entraria seria ele.

– Fergus? Sério? - mal virou para trás para conferir a reação de Crowley, seguindo em direção a porta e vendo a psicóloga de verdade dentro do aposento - Dra. Diana Ballard, posso entrar?

– Apenas Diana, Dean. E é claro que pode... Charlie! Dê licença ao seu antigo enfermeiro - a psicóloga chamou a atenção da paciente.

– Mas... eu sinto tanta falta de irritar esse idiota!

still 》fanfic destielOnde histórias criam vida. Descubra agora