Love At First Touch - Second Touch (HIATUS)

Capítulo Um

Notas iniciais

O vídeo acima é o trailer da segunda temporada, meu amores. :)

Boa leitura.

- Ei, será que pode prestar atenção no que eu digo? Já bateu o sinal, Mel! - Franzi o cenho um tanto confusa, rapidamente, por ser chamada a minha atenção, me fazendo perceber de que ainda estava sentada na cadeira, dentro da sala de aula. - Todo mundo já foi embora!

- Desculpa! - murmurei, me levantando e pegando a mochila que estava em cima da carteira.

- ÚLTIMO DIA DE AULA, GATA, SE ANIMA! - minha amiga berrou.

- Anh, mas já? - fiz uma leve careta.

Como assim, último? Quer dizer, obrigada, Deus!

- Esse seu sonho maluco ainda vai lhe deixar louca. - a loira comentou, rindo e balançando a cabeça em negação.

- Não foi bem um sonho, 'ta? - Revirei os olhos, enquanto caminhávamos em direção a saída - Foi um... Eu não sei, foi como naqueles desenhos animados, sabe? Em que sai um balãozinho da cabeça do personagem, ai ele começa a "ter um devaneio", começa a imaginar - Fiz aspas com os dedos, fazendo-a gargalhar.

- Quero que me conte o resto depois... Agora, tchau, preciso acompanhar os gatinhos, não vim de carro, já que todo mundo foi embora enquanto você babava acordada na carteira! - ri fraco - Se anima, gata, já falei, o ano acabou, o último ano nesse inferno nomeado como escola, muitas festinhas por vir - deu-me um beijo na bochecha, seguida de uma piscadela - Beijinhos, Mel.

Sera que nossas vidas serão só festinhas? Pobres iludidas.

- Tchau, Mêh, vê se não enche meu saco pelo resto do dia, beijos! - ela revirou os olhos, mas acabou por rir comigo, em seguida virou as costas indo em uma direção oposta a minha.

Sim, Melyn existe. Não me chamem de louca, eu não sei o que diabos foi acontecer naquele maldito consultório, mas foi impossível não ter exatamente nada em mente, quando seu ginecologista é a pessoa mais bonita que você já viu em toda sua existência, e olha que eu não tenho muito tempo de existência, em?

De onde eu tirei todos aqueles nomes, da minha pequena desilusão imaginaria? De um mural! Isso mesmo, no consutório do Dr. Justin havia um mural com alguns desenhos e apenas uma foto, creio eu, que pintados por alguma criança, o que era bem óbvio. Eu não sei porquê, apenas descrevi algumas das pessoas que estavam ali, tinha um desenho onde havia nove bonecos de palitos desenhados, cada um pintado a seu modo, e embaixo de cada um deles havia um nome. Claro que alguns nomes que havia na minha imaginação fértil, sei que não existem, como: Laura, Dimmy, Christian e, alguns outros.

- Oi, filha! - meu pai me saudou, assim que pisei os pés dentro de casa, me tirando completamente dos pensamentos avoados - Por que demorou hoje? Aliás, que cara é essa? Hoje foi o último dia de aula, querida! - sorriu estranho.

- Eu sei - dei de ombros.

- Tem lasanha no forno! - Avisou, apenas assenti e larguei a mochila no chão, me jogando no sofá - Ih, o que há, huh? Está calada, isso não é normal.

- Nada, só estou um pouco cansada... - respondi pensativa.

- Sei...

- O que? - perguntei, ao perceber - mesmo sem olhar - que meu pai me encarava sem desviar o olhar, como de estivesse pensando se diria, eu sabia que ele queria falar algo.

- Filha, agora que terminou o último ano letivo, poderia tentar arrumar um emprego, não acha? - Virei meu rosto em sua direção - Assim, quando começar a faculdade, vai conseguir manter, senão conseguir a bolsa, eu pago a metade e você a outra. Fico preocupada com seu futuro! Não quero que pague nada em casa, quero apenas que consiga estudar.