VIADO CHEGUEI, DE 1 MES PRA 8 DIAS VIU GENTE EU EVOLUO TAMBEM TA, tem 1000 e poucas palavras só mas eh de coraçao, foi triste, eu chorei escrevendo, vcs vao chorar eu espero, to na bad depois de ter escrito mas tudo bem. Ouçam a música da mídia. Espero que gostem.
AHHH e eu queria indicar a fanfic de uma amiga maravilhosa, que escreve uma fic maravilhosa que também é sobre transgêneros, garanto que vocês vão amar, o nome da fic é The Art Of Being Normal e é uma adaptação ótima, vão ler!!!!
E TAMBÉM QUERIA DAR OS PARABÉNS PRA LIA MINHA DIVA, QUE FEZ ANIVERSÁRIO ONTEM E QUERIA ESSE CAPÍTULO DE PRESENTE, FELIZ ANIVERSÁRIO SUA LINDA!!!!!
Boa leitura.
— Não é o meu celular.
Antes que Zayn pudesse perguntar alguma coisa, eu abri a porta do carro e entrei, esperando que ele fizesse o mesmo. Assim que ele entrou, eu abaixei a cabeça, brincando com a ponta dos meus dedos.
Além de estar nervosa, eu também percebia que uma parte de mim estava tomada pela tristeza. Meu coração me dizia que ele iria odiar quando eu contasse, que teria nojo de mim, mas eu não podia segurar isso dentro de mim, já começava a sufocar e Zayn tinha o direito de saber, sendo meu namorado.
Fiquei em silêncio o caminho inteiro e parei de respirar quando chegamos na frente da casa de Zayn.
Ele saiu do carro e eu fiz o mesmo, caminhando até a entrada da casa. A casa dele não era gigante como a de Sophia, mas era bonita e aconchegante, eu adorava perder tempo na sala de estar, deitada no sofá com cobertores quentinhos.
Nós entramos e subimos as escadas, indo até o quarto de Zayn. Minhas mãos estavam molhadas de suor e eu tentei secá las na calça mas não adiantou muito.
— Posso ir ao banheiro antes? — perguntei, parando no topo da escada.
— Claro.
Segui em frente, indo até a última porta do corredor, entrando no banheiro e suspirando. Com as mãos tremendo, abri a calça e puxei a calcinha, retirando as meias e antes que o sentimento de vazio surgisse dentro de mim, as guardei no bolso do moletom, voltando a fechar a calça.
Fui até a pia e molhei meu rosto, tentando me acalmar.
Respirei fundo e abri a porta do banheiro, caminhando pelo corredor até encontrar o quarto do meu namorado. A porta estava aberta e eu balancei a cabeça, entrando e a fechando em seguida.
— Vamos conversar — falei, encarando Zayn que estava sentado na cama.
— O que aconteceu? Você está estranha faz dias.
Abaixei a cabeça, encarando meus pés e colocando as mãos nos bolsos do moletom.
— E-eu estou c-com medo de te contar uma coisa e v-você nunca mais falar comigo.
— Lou...
Levantei a cabeça, deixando que ele visse as lágrimas se formando nos meus olhos.
— Eu não q-queria ser desse j-jeito, eu juro — deixei que elas escorregassem, soluçando.
Zayn se levantou, me abraçando. Retribuí, encostando meu rosto no ombro dele e chorando.
— Eu q-queria tanto ser n-normal. Se eu f-fosse normal eu ia f-fazer todo mundo feliz, inclusive v-você. Eu entendo se você n-não quiser ficar comigo depois d-disso, você não m-merece essa aberração — desabafei, falando tudo que estava preso dentro de mim nas últimas semanas.
Senti sua mão em meus cabelos e ele afagou minha cabeça, beijando meu maxilar.
— Você não é uma aberração, meu amor — sussurrou.
Chorei mais ainda, me apertando contra seu corpo.
— Eu p-preciso te contar isso, antes que eu p-perca a coragem — desencostei minha cabeça de seu ombro.
Ergui a cabeça, tentando encarar os olhos de Zayn enquanto as lágrimas borravam minha visão. Ele me encarou de volta, com a expressão preocupada.
Respirei fundo.
Minhas pernas tremeram.
— Eu quero... — as lágrimas escorreram de novo — Ser um garoto — continuei.
Zayn continuou me olhando.
— Eu sou transgênero, eu usei meias dentro da minha calça pra fingir que havia um pênis — fechei os olhos.
Depois de alguns minutos, eu não consegui sentir suas mãos em volta do meu corpo. Solucei, abrindo os olhos e encarando a expressão de raiva no rosto dele.
Abaixei a cabeça, perdendo a coragem de olhar em seus olhos.
— Sim, você estava certa. Você é uma aberração.
Me encolhi, continuando a chorar.
— Louise, você tem noção do que você acabou de me dizer? — gritou.
— Você quer ser um garoto? Seja, mas que seja bem longe de mim. Eu tenho nojo de você.
Eu já não conseguia controlar o choro, apenas fiquei parada lá, no meio do quarto, chorando e sentindo meu coração se despedaçar.
Doía tanto. Parecia que Zayn estava rasgando meu peito com uma faca.
— E-eu queria s-ser n-normal.
— Você nunca vai ser igual um garoto, você sabe disso, nunca vai ser a mesma coisa. Mesmo depois que você se transformar, vai continuar sendo uma menina.
— E-eu s-sei...
— Fique longe de mim, eu não quero que você me contamine com isso — eu não o olhava mas tinha certeza que fazia uma careta de nojo.
— M-me desculpa.
— Vá embora. Eu não quero ficar perto de você.
Continuei soluçando e me arrastei pra fora do quarto, descendo as escadas correndo. Abri a porta e saí correndo, pela rua. Antes que eu mesma percebesse, levantei as mangas do moletom, arranhando com força a pele cheia de cicatrizes.
Demorou mais do que vinte minutos pra eu conseguir chegar em casa. Meus braços estavam cheios de arranhões e alguns até chegavam a sangrar. Ainda não havia conseguido parar de chorar.
Abri a porta e subi as escadas com rapidez, me trancando no quarto antes que meus pais me vissem.
Fui até o banheiro, abrindo o armário e pegando o que eu sempre usava. Fechei os olhos, chorando e em um surto, passei com força no meu braço, por cima dos arranhões. Em alguns segundos senti o sangue escorrer e pingar no azulejo do chão.
Passei mais algumas vezes aplicando mais força do que a primeira vez. Suspirei de alívio por alguns minutos, antes que voltasse a chorar. Me sentia péssima e as palavras de Zayn rodavam na minha cabeça, fazendo com que eu me sentisse pior ainda.
Meu estômago revirou.
Corri até o vaso, abrindo a tampa e vomitando tudo que eu havia comido. O sangue ainda escorria pelo meu braço e pingava no chão, fazendo uma mínuscula poça.
Me encostei na parede, chorando compulsivamente.
Meu celular vibrou no bolso da calça e eu solucei, sentindo meu braço arder ao pegá lo. Havia uma mensagem de Liam e sem nem mesmo ler o que estava escrito, liguei pra ele.
— Lou? Tudo bem? Você já está em casa?
— Liam, v-vem pra casa. E-eu preciso de a-ajuda.
— Promete?
— Prometo.
EU TO MUITO TRISTE MESMO, enfim, espero que tenham gostado e sintam raiva do zayn, mas nem tanta pq ele ainda vai melhorar. Vocês perceberam que mesmo destruída, a Louise conseguiu pedir ajuda pro Liam??
Até a próxima <3
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Transex || l.s.
FanfictionTalvez pronomes no feminino, roupas femininas, sua própria vagina e tudo que envolve mulheres, talvez tudo isso não fosse do interesse de Louise Tomlinson.