UM ROMANCE NADA PLANEJADO NO MORRO

Capítulo 6

Estava dormindo tranquilamente, até que o meu celular tocar, desgraça! Pego ele e atendo sem nem ao menos ver quem era.

- Alô – digo com voz de sono.

- Ahhh você está viva! - minha irmã exclama ao outro lado da linha. – Estamos preocupados com você, não deu nenhum sinal de vida, papai até chamou os policiais aqui em casa para irem atrás de você. – ela diz, fingindo ser uma irmã que se importa.

- Pois é como você mesma disse eu estou viva e avise o pa...- ela me interrompe.

- Avise você não estou em casa, e levante dessa cama já são... – ela diz, mas a interrompo desligando na cara dela, pois sei que ela está aprontando algo. Levanto na cama, vou ao banheiro faço minhas higienes. Destranco a porta do meu quarto e começo descer as escadas, com um olho fechado e o outro com a mão coçando-o me impedindo de ver. Então berro assim que toco o chão.

- PAAAIIII EU... – nesse momento abro os olhos, e confirmo, minha irmã estava aprontando algo comigo. Papai estava fazendo uma reunião com algumas pessoas da delegacia na sala, para ser especifica só tinha homens, e principalmente Enzo, que me esqueci de mencionar, mas ele é um dos detetives que trabalha para o meu pai, e o mesmo me olha furiosamente por que todos os seus colegas de trabalho estão me olhando, mas não diz nada e Enzo me olha maliciosamente, e aí me lembro que estou com minha camisola branca meio que transparente... Oh CÉUS, minha irmã vai ter uma bela vingança. Vejo-a com a Duda, irmã da Lê, as duas estão rindo, então para não dá o gostinho de derrota a elas, finjo que está tudo bem e dou um sorriso, elas fecham a cara na hora, vou até a cozinha para tomar meu café da manhã sozinha.

Assim que acabo subo para o meu quarto apressadamente, vou para o banheiro e tomo um banho logo, e vou para o meu closet, coloco um conjunto de lingerie bege e um conjunto de moletom azul claro, pois está frio. Arrumo minha cama e vou para minha escrivaninha terminar de analisar aquelas folhas. Depois de ler quase todas as folhas, Mô me chama para almoçar e digo que já vou. Começo analisar a ultima folha, que é sobre o dono do morro do Alemão, Léo, junto com a folha tem uma foto dele, puta que pariu, ele é muito lindooo, uma mistura de Zac Efron com Taylor Lautner, nunca tinha visto um homem tão belo como esse. Mas tenho que dá a resposta pro meu pai. Desço para almoçar.

Assim que chego, todos já estão na mesa comendo, porra nem me esperaram, fico indignada, mas sento no meu lugar. Minha irmã fica me encarando o almoço inteiro, mas não fala nada. Bom se eu aceitar participar dessa investigação vou ficar mais longe dela e ela vai ficar puta comigo porque não vai conseguir fazer isso também, então acho que já a decisão.

- Pai – digo me levantando da cadeira, ele me olha, mas não consigo descrever sua expressão – Eu aceito – assim que digo um sorriso brota dos meus lábios e papai está sorrindo de orelha a orelha, mamãe sorri preocupada, e minha irmã fica de cara feia, então foi a escolha certa.

6 meses depois...

Hoje, 14 de janeiro, uma quinta feira, vamos começar a investigação no morro. Tive que treinar muito nesse tempo, aprendi a dançar funk, vê se pode isso produção, pois nos bailes da favela que vou ser obrigada a ir, como lá só tem funk tive que aprender a rebolar, fazer quadradinho de oito.... Lê quase surtou quando ficou sabendo que aceitei fazer parte da investigação. Teremos um ano para descobrir, esse é o prazo máximo.

Eu e o Enzo damos uns amassos de vez em quando. No meu aniversário de 22 anos, 17 da minha irmã e 23 da Lê, sim fazemos aniversário no mesmo mês, Lê dia 9 de outubro, eu dia 23 e Emy dia 24 de outubro, viu minha irmã é tão invejosa que nasceu um dia depois de mim, viajamos para Hawaí ficamos uma semana lá. Nós (Lê e eu) tivemos que mudar a cor de nossos cabelos, eu não queria nunca pintar o meu cabelo, mas foi preciso, fiquei loira e a Lê morena, e fomos obrigadas a fazer um guarda-roupa novo, roupas muito vulgares, ousadas, sexy, decotadas e curtas, mas tem umas simples até.