Capítulo 9

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Olá unicórnios, peço o apoio de vocês, minha cachorra morreu faz 14 dias, ainda estou triste, quem já perdeu o animalzinho de estimação deve entender, dói bastante lembrar dela, entrar em casa, chamar-lá e lembrar que ela nunca mais irá vir ao seu encontro. Bom, sem mais coisas tristes. "A história ficou meio sem lógica", "Se ela morrer eu não leio mais", etc, desculpem se fiz vocês ficarem tristes ou qualquer outra coisa, dês do começo eu pensei em "matar" a Juliet, um pouco mais pra frente vocês vão entender o porque, okay? Okay. Desculpem qualquer erro.


Amy

Entro dentro de casa e o silêncio reina, suspiro profundamente e pisco os olhos com força, tentando entender se aquilo é real, até que sinto a raiva tomar conta de mim e começo a chorar, olho pro vaso que fica em cima da mesinha onde colocamos as chaves quando entramos e pego o mesmo tacando-o com força no chão, vejo ele quebrando em pedaços, minha raiva ainda não passou e provavelmente não ia passar, nem que eu quebrasse a casa inteira iria adiantar, não é como se eu fosse quebrar mais um vaso e ela sai-se de dentro linda como sempre foi. Encosto na porta atrás de mim e sinto o gelado da madeira em minhas costas, começo a descer devagar até chegar ao chão, com nenhuma força pra querer continuar ali, oque há de errado comigo?- pensei- sempre tentei fazer o meu máximo para tudo dar certo, é assim que você me retribui? Matando a pessoa que eu amo? Me levanto do chão ignorando os pedaços de vidro e jogo minha bolsa no sofá, subo as escadas e entro no meu quarto indo em direção ao banheiro. Fico me olhando no espelho, apoio meus braços na pia e abaixo a cabeça.

-Que merda!- bato as mãos na pia.

Procuro algum calmante no armário, acabo me estressando e jogo tudo no chão. Volto a olhar pro espelho do banheiro e o soco, quebrando-o em pedaços.

-Droga!- sangue começa a escorrer pela minha mão. Abro a torneira e coloco minha mão em baixo.

Escorre bastante sangue, procuro uma toalha e a enrolo na minha mão.

-Ótimo, esse com certeza é meu dia- falo num tom de sarcasmo.

Vou até a cama e me sento, paro pra pensar em tudo oque aconteceu, todas as coisas ruins e todas as coisas boas, choro ao olhar o nosso rosto desenhado e enquadrado na parede do quarto, minha vida seria a pior, sem ela, sem meu mundo. Levanto e volto ao banheiro, minha mão havia parado de sangrar e precisava colocar um curativo, pego a caixa de primeiros socorros em cima da pia e procuro algum curativo, o coloco e saio novamente do banheiro. Os pedaços quebrados do espelho ainda se encontravam no chão do banheiro, não ia adiantar quebrar mais coisas, não posso quebrar mais nada. Estava muito mal, talvez dormir fosse uma boa opção.

~~~~~~

Acordo com alguém batendo na minha porta, me levanto da cama e olho no relógio, são 10:15, desço e vou até a porta, abro vendo Henrique na minha frente.

-Henry?

-Oi, eu trouxe algo pra gente comer- ele fala levantando uma sacola.

-Claro, entre.

Dou espaço e ele entra. Ele vai em direção a cozinha, o sigo e me sento na mesa.

-Então, tudo bem?- eu pergunto.

-Iremos fazer o enterro dela amanhã.

-Hum....talvez seja bom ela ter ido, não sofrer aqui- eu falo.

-Eu também me sinto mal, acabei de perder uma filha.

-Eu sei....Henry- faço uma pausa.- Eu queria pedir ela em casamento.

A Escolha É Sua! Essa Foi A Minha!(Romance Lesbico) {EM PAUSA}Onde histórias criam vida. Descubra agora