1. Compartilhando cigarros (e um pouquinho de tensão sexual)

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Então é isso. Sei que vocês querem ler a história, não verem essa pessoa chata que sou eu falando abobrinhas, mas é necessário.
Antes de mais nada, sejam bem vindos. Alguns de vocês entraram de gaiato, outros já conheciam a Laila de carnavais passado. Agradeço, qualquer leitor que seja <3
Não esqueçam de colocar a história em suas bibliotecas para que o wattpad os notifique sempre que eu atualizar isso aqui. Caso contrario, altas possibilidades de ficarem perdidos depois hahaha sobre votos e comentários, fiquem a vontade para fazê-los ou não, mas eu vou adorar saber oq ces tão achando de tudo. Por hora é isso, boa leitura!


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Eu sou o tipo de pessoa que quando abre os olhos, não consegue mais dormir. Sabe como é? A mente começa o seu trabalho: tudo que tenho que fazer naquele dia vem de uma vez só e perco todo o sono. Por mais que eu tente rolar um pouco na cama e relaxar, é impossível esquecer que tenho que passar na papelaria, na lavanderia, almoçar com minha mãe, comprar leite e ovos, buscar minha sobrinha no dentista, entre milhares de outras coisas... Não importa o quão exausta estiver; é só dormir um pouquinho e se eu acordar, ferrou.

Faz parte da minha rotina diária ficar pelo menos cinco minutos deitada na cama, olhando o teto e repassando todas as informações necessárias na minha cabeça. Eu conto os dias que tenho para pagar a próxima prestação do carro, quantos cigarros eu posso fumar (estou parando com esse hábito gradualmente...) e o saldo que tenho no banco. As coisinhas básicas que ajudam a organizar meu dia-a-dia.

Meu método de despertar sempre funcionou, ainda mais porque a hora em que costumo acordar me dá tempo o bastante para fazer o que preciso pela manhã com calma. O problema mesmo era quando isso acontecia no sábado, oito da manhã, o que naquele dia em especial era o caso.

Assim que meus olhos se abriram eu pensei "Ei, é sábado, dia de passar o dia inteiro sem fazer nada" e então arrisquei uma olhada rápida no celular.

Oito da manhã significava tempo demais para não fazer nada; tempo demais acordada: eu ficaria entediada, talvez, e fumaria mais do que devia. Não era fácil não colocar um cigarro na boca quando minha cota diária (que só tendia a diminuir) era alcançada. Fumando desde os dezesseis, eu já estava mais do que viciada em nicotina. Mamãe, como uma boa médica, falou tanto no meu ouvido sobre quebrar maus hábitos e blá blá blá, que acabamos combinando que eu iria cortar um cigarro por dia.

Levantei da cama e fui ver a quantidade que eu poderia fumar naquele dia, anotada no calendário colocado em minha parede especialmente para isso: três maços exatos. Menos um dos quatro que eu fumava quando comecei com minha "dieta". Uma quantidade bem grande, mas que às vezes não me satisfazia. Eu odiava minha mãe por me fazer concordar com aquele acordo, mas odiava ainda mais a possibilidade de morrer de câncer ou enfisema pulmonar.

Os Homens dos Meus SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora