2. Pode me chamar de tia Lai

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Em primeiro lugar, SURPRESAAAAAA! Como estamos nos primeiros momentos e meu ritmo de escrita tem estado tanto decente, resolvi postar um capítulo surpresa. Eu já tinha avisado que isso podia acontecer e cá estou eu, com mais Lailinha na vida de vocês.

Gente, pelos seus comentários, eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo meu Vicentão?  Agora falando sério: cês já tão shippando alguém? Quem? Conta pra tia hahaha Mas já aviso que tem tantas opções que dá pena de ficar num ship só, até p mim é d...

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Gente, pelos seus comentários, eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo meu Vicentão?  Agora falando sério: cês já tão shippando alguém? Quem? Conta pra tia hahaha Mas já aviso que tem tantas opções que dá pena de ficar num ship só, até p mim é dificil essa vida </3 Também aviso que eu não sei focar em ship, então é capaz de vocês se depararem com muuuuuuuitos capítulos relacionados a família de Lali ou os amigos. Esse é um deles (mais ou menos hehe).

Divirtam-se <3


* * *


Depois de voltar para casa naquela linda tarde de sábado, passei o resto do meu dia praticamente no mercado, tentando lembrar de tudo que precisava comprar; eu tinha que aprender a fazer listas — no celular ou em uma folha de papel. Quando cheguei no lar, doce, lar, já passavam das oito e tudo que queria era comer, ver um filme e dormir no meio dele, como a boa senhorinha idosa que eu era nos dias de semana.

Só que, claro, seria impossível fazer tudo isso. E por que? Porque não me deixavam em paz.

Assim que comecei a fritar o alho (para fazer fettuccine ao alho e óleo, amo), recebi uma ligação de minha querida irmã, Lívia.

Ela e o marido — podre de rico; Lívinha deu o golpe do baú aos dezessete — estavam na segunda lua de mel e haviam deixado Kiara, minha sobrinha de cinco anos, com a nossos pais. Como os dois trabalhavam loucamente e nem sempre podiam a levar aos compromissos que precisava, Lívia havia mandado a babá de mala e cuia para a casa de mamãe e papai; totalmente sem noção... Resumindo: quando a mulher estava de folga (o que era uma vez por semana) e ninguém podia cuidar de Kiara, eu era a escolhida e a cara de pau ligava para mim para pedir esse favor com a chantagem "ela-é-sua-sobrinha-e-vocês-precisam-se-conectar".

Quem precisava se conectar era minha mão e a cara de Lívia, só se for...

Pelo menos eu não estava nessa sozinha, já que ocasionalmente Álvaro, o irmão de Marcelo, meu cunhado, também era encarregado de passar um tempo com a sobrinha.

De qualquer forma... Desliguei o fogo e atendi — relutante, que isso conste nos autos — o telefone.

— Finalmente! — ela gritou do outro lado da linha e eu afastei a orelha do aparelho involuntariamente. Um som estrondoso ecoava enquanto começava o discurso. — Lali, eu tô indo pra Dubai, tipo, agora, então preciso ser rápida.

— Hum, fala.

— Kiara está sentindo sua falta. Ela diz que a tia Lai não vai visitar ela há um bom tempo. Você não pode renegar minha filha, sua sobrinha, assim, Lali. Almoça com ela domingo que vem. Leva ela no cinema — e pausou. — Opa, eu tenho que ir. Por favor, passe um tempo com sua sobrinha. Beijos!

Os Homens dos Meus SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora