3. Assédio se resolve no tapa (na cara)

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Fala, pimpolhada! Dia 15 e aqui estou eu, linda e loira, firme, mas nem tão forte. O capítulo de hoje era pra atrasar pq a pessoa que vos fala estava zikada. Sim, eu peguei zika, acreditem se quiserem hahahaha

Minha vida esses dias foi um mar de polaramine que me deixava o dia toda dopada e eu sinceramente achei que não conseguiria revisar o capítulo 3, porque minha mente tava uma zona. Mas a vida tem seus momentos de trégua e esse é um deles. Antes de começar o capítulo, eu vou avisar q fiz uma alteração no capítulo 1, pq eu devia estar louca quando escrevi aquilo hahahaha a unica coisa em que mexi foi o numero de maços que a Lailinha fumava pq aquilo era humanamente impossivel e eu devo ser louca de pedra mesmo.
Agora, o capítulo 3, boa sorte <3

 Agora, o capítulo 3, boa sorte <3

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Graças à ressaca que me consumiu impeidosamente, eu passei o resto do meu fim de semana trancada em casa, dividindo meu tempo entre terminar um projeto de layout e morrer aos pouquinhos com a dor de cabeça que vinha sentindo. Não saí em momento algum, nem para ir à esquina, ou qualquer outro lugar, até porque o meu carro ficara parado no estacionamento do Imperador e a última coisa que me lembro de lá foi Félix rindo enquanto tentava seduzi-lo (completamente bêbada, a ponto de desmaiar) quando ele me colocara em um táxi. Depois disso, mais precisamente na manhã seguinte, percebi que havia sido uma ótima ideia nós não termos aproveitado um do outro, já que acordei em um dos raros cenários de minha vida onde o banheiro se encontrava em um estado pior do que deplorável.

Eu sequer lembrava de ter acordado na noite anterior para vomitar, no entanto, a prova estava ali e até ousaria dizer que o banho que tomei naquela manhã foi o melhor de minha vida. Infelizmente, ainda que tenha sido ótimo, não foi o bastante para apagar os traços de uma madrugada pavorosa. Nem os outros quatro banhos que tomei ao longo dos três dias seguintes.

Então, numa quarta-feira que poderia muito bem ter sido de cinzas, ele se aproximou de mim, com a cara mais lavada do mundo. Isso se não contássemos a leve marca vermelha em formato de mão que pulsava no lado esquerdo de seu rosto...

— Você me evitando, não é? — foi a única coisa que perguntou ao parar do meu lado.

Claro que eu estava o evitando. Era óbvio.

Como não poderia estar puta com Otto depois dele ter dito para a minha chefe sobre como eu achava ridículo ficar retocando pessoas famosas no photoshop e auxiliando com o triste processo universal de criar idealizações impossíveis para as mulheres? Sim, eu havia dito a ele nas exatas palavras, só que não esperava que o imbecil tomasse aquilo como um protesto e resolvesse falar com a doida da Francis. E, tudo bem, ele tomou o meu lado, porém, aquela não era a sua chefe: era a minha.

— Não. Eu ando ocupada só — respondi, virando para ele e lhe oferecendo o meu sorriso menos simpático. Assim que apertou os olhos, voltei para a constante troca de fontes que vinha fazendo antes de Otto chegar.

Os Homens dos Meus SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora