Meu Lorde: O Novo Império

Rainha das fadas, e a carta

Já depois de um mês, que Hana havia voltado, O aniversário de Nora é no dia seguinte, e a princesa Aya quis fazer no palácio do imperador Cociel que deu autorização já que era padrinho da filha dela. Como sempre, nas grandes festas todos estão apressados e trabalhando muito pra festa de 13 anos da garota.

Enquanto isso Halfor e Lino estão treinando artes marciais, já que os soldados dos três reinos aprenderam a lutar sem depender do uso de armamentos ou armaduras.

- espera cara! Arf! Arf! - Halfor se senta esgotado no chão.
- o que foi? Já está cansado? Haha jovem desse jeito? Na sua idade eu podia passar horas lutando sem cansar. - Lino brinca.
- você tem um bom físico Lino, eu não nasci pra guerreiro. Nem samurai, nem soldado. Eu sou um feiticeiro... Ou era. - Halfor se lembra que os poderes foram tomados por Osíris em troca da alma da irmã.
- É, eu soube que fizeram um acordo pela alma da Hana. Já que não tem mais seus dons tem que aprender a fazer outra coisa né? - Lino da dois tapinhas amistosos nas costas dele.
- É... Vamos continuar então.

Era outono, uma estação um pouco fria, as folhas já estavam vermelhas amarelas e secas, já caindo das árvores. As flores já estavam secando e alguns animais já se preparando pra hibernar. O céu passava boa parte do tempo nublado e o vento era mais frio, o inverno seria bem rigoroso aquele ano.

Por volta das três da tarde, quando estava a ponto de chover, houve uma agitação estranha no palácio, Cociel foi informado que uma pessoa estava procurando por ele. O mesmo foi até o pátio do palácio ver quem era e viu uma pessoa de costas usando uma capa com capuz marrom admirando as flores secando. Assim que a pessoa percebeu a presença do Lorde, a mesma se virou e fez reverência. Era uma linda mulher negra de cabelos encaracolados compridos e olhos castanhos, Cociel não sabia quem era então ficou intrigado com a presença daquela pessoa.

- posso ajudar?- ele pergunta confuso.
- ora Lorde, não deve estar me reconhecendo por que estou nessa forma. - ela fala alegre.
- não mesmo, de onde nos conhecemos?
- Sou eu, Shyfhá!
- Shyfhá?! Oow, nossa, você fica diferente na forma humana. A que devemos a presença da rainha das fadas no meu palácio?
- Lorde Cociel, tem algo errado com minhas fadas! Há alguns meses, umas começaram a enfraquecer e adoecer, e perderam o brilho, e você sabe o que acontece com uma fada quando perdem o brilho. - ela fala angústiada.
- elas perdem as asas e morrem. Mas por que? O que está acontecendo? Sem as fadas o espírito da floresta vai morrer.
- eu não sei, nós não adoecemos fácil assim, mas é estranho, por que desse tempo pra cá, milhares de fadas já morreram. Um número considerávelmente grande. - a fada faz expressão de desespero.

- você já checou se é algum tipo carma ruim? Geralmente são causados por Tengus.
- não, depois da guerra os Tengus ficaram em paz, estamos sempre de olho neles pra ver se não vão causar problemas. É só que, minhas fadas estão apagando de repente.
- Shyfhá, fique atenta, eu vou a floresta daqui à dois dias e ver o que está acontecendo. Fique calma que vamos reverter a situação.
- Obrigada Lorde Cociel ! Estarei a sua espera.

O imperador conversou com os conselheiros e buscaram informações em livros de magia, já que era incomum as fadas apagarem umas seguidas das outras. Yushuu poderia ter conhecimento da causa, e poderia correr riscos já que sua energia vital vinha das fadas. Eles decidiram ir até Yu-shuu quando fossem resolver o problemas das pequenas criaturas brilhantes.

- Lorde!!! Tem uma carta pro senhor. - grita uma das criadas para Cociel.

- obrigada. - diz o Lorde pegando a carta, o selo era um par da asas de anjo. Ele sabia bem quem tinha remetido a carta.

"Lorde Cociel, pedimos a sua presença em Aurora daqui a dois dias, assim como você os Lordes Amiro e C-zar virão, há graves problemas, e o castelo pode cair

Respeitosamente: Gabriel, guardião dos portões de ouro."

- o que que tá acontecendo? As fadas e agora Aurora com problemas.
- Senhor, pelo que estou ciente, tem algo haver com as versitas- diz Lino coçando o queixo.
- se alguém tocar naquilo, o castelo inteiro despenca. Ah minha cabeça vai explodir assim. - resmunga o Lorde.
- Calma senhor, vamos fazer de tudo pra resolver isso logo. - Benjamin da um tapinha nas costa do Lorde.

Enquanto isso, Nora está andando pelo palácio checando os preparativos de seu aniversário, e se depara com Halfor sentado na área de treinamento suado e cansado. Ela pega uma garrafa de água e leva até ele animada.

- Halfor! - ela grita se aproximando.
- o que Você quer ? - ele pergunta irritado e revirando os olhos.
- trouxe água! Você quer? - ela pergunta levantando a garrafa e mostrando à ele.
- não posso, ainda não acabei de treinar, se eu beber vou ficar com dor nas entranhas.
- ah, não sabia. Você vai ser o príncipe do meu aniversário?! - ela pergunta animada.
- Nora. Sério, já deu, quando você era menor eu relevava isso, mas essa perseguição sua já está me cansando. Eu não vou me casar com você, principalmente por que você é uma criança. Então para com isso. - ele fala bufando.
- mas Halfor... Eu realmente amo você. - Nora senta olhando pra baixo com um rosto triste.
- Não, você acha que me ama. Você é muito criança pra se apaixonar então vai brincar de boneca e me deixa em paz. Você é tão irritante. - Halfor se levanta e sai andando rápido irritado, ao mesmo tempo que Lino chega.
- e o resto do treino Halfor? - Lino pergunta confuso.
- esquece isso, vou caminhar um pouco.

Nora realmente se sente machucada com tais palavras cruéis de Halfor pois ela sabe que realmente ama ele de verdade, e só consegue chorar. A partir desse momento ela decide não se importar mais com ele e tentar esquecer seu amor por ele.

Eu sempre posto dois ou mais capítulos por dia queridos, mas é que to com um monte de idéias que preciso organizar, amanhã pela noite vou tentar postar uns 3 capítulos. BJAO! Não esqueçam de votar se gostarem.