Capítulo 3

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Oi gente desculpa a demora para postar, estava viajando. Então, vamos fazer assim. Vou postar nas Terças, Quintas e Sábados novos caps, Ok? Qualquerr coisa, me mande uma mensagem. Beijos!

Izzy


           

 Acordo novamente em meu quarto hospitalar. Não encontro Leonard em lugar nenhum. Começo a me desesperar. Meu monitor cardíaco dispara.

Escuto a porta se abrir com um estrondo e uma enfermeira entra apressada, juntamente com Leonard.

- Leonard! – exclamo. Ele vem até mim e não consigo segurar a necessidade de abraçá-lo.

- Estou aqui. Tudo bem... – ele acariciava meus cabelos, e acabou relaxando-me.

- Acordei e você não estava aqui e eu...

- Shh... Está tudo bem. Você está tempo demais aqui. Está na hora de você voltar para casa...

Suspiro aliviada. Depois de uma semana aqui sem quase saber quem sou eu... Era confortante. Recebo a confirmação da enfermeira e disse que logo o médico iria vir me ver para dar alta.

Enquanto a enfermeira saía, Leonard senta ao meu lado na beirada da cama e me puxa para um abraço. Nunca me senti tão sozinha desde que açodei aqui neste hospital. Leo não me fazia sentir isso. Sentia segura com ele. Era ao mesmo tempo tranqüilizador e as sustador.

- Sim... – sussurro sobre sua camisa. – Vamos para casa.

~& ~

Quando ele estaciona em nossa garagem, um sentimento de saudade me atinge. Sei que moro aqui e isso me reconforta.

- Está bem? – ele aperta minha mão e trocamos sorrisos.

- Sim. Só...

Ele dá tapinhas reconfortantes em minha mão. – Sei como se sente. Vamos entrar?

Respiro fundo e confirmo. Ele sai correndo do carro e abre a porta do passageiro para mim. Sorrio em agradecimento.

Ele segura uma de minhas mãos e destranca a porta, deixando-me entrar primeiro.

Observo as coisas ao meu redor. Passeio primeiro pela sala. Estico minha mão direita e passeio pela estante da TV. Olho novamente para a parede e vejo algumas fotos penduradas em um quadro metálico. Aproximo e vejo algumas pessoas que eu identifico como mãe e pai. Algumas sou eu em poses engraçadas e uma em que Leo e eu estamos abraçados, ele em minhas costas, sorrindo para a câmera. Parecíamos felizes...

Sigo para um pequeno corredor. Abro a porta e encontro o banheiro. Era simples, mas organizado. Observo o espelho com alguns produtos femininos.

Meus produtos.

Alguns xampus e condicionadores na estante do chuveiro...

Saio fechando a porta. A minha esquerda há um pequeno escritório com um jardim de inverno. Tem um banco de madeira e algumas samambaias penduradas em seus vasos nas paredes.

O escritório possuía uma pequena mesa com um computador e impressora e ao lado uma estante recheada de livros. Reconheço alguns.

A minha direita estava um quarto, abro mais a porta, já que esta estava entreaberta. Vejo uma cama de casal com lençóis cinza e travesseiros brancos. Uma imagem de mim com Leonard em cima de mim me vêm a mente. Lembrava do quanto ele era quente, do seu suor... Meu rosto esquenta e desvio o olhar.

Abro o guarda roupa, algumas portas eram roupas masculinas. O cheiro do perfume de Leo me atinge. As outras portas eram com minhas roupas. Noto no criado mudo um livro de cabeceira. Pego e lembro vagamente da história. Lembro dos personagens se chamarem Lou e Will... Ele era tetraplégico e ela cuidava dele, o que acaba nela se apaixonando por ele. O fim era o menos esperado. Lembro de der chorado bastante...

Volto para a porta e encontro Leo me observando.

- Oi.

- Oi. Eu estava indo preparar um lanche. Quer um? Tem suco de laranja na geladeira...

- Sim, obrigada. – meu estomago faz um pequeno barulho em aprovação. Sorrio sem graça e ele sai rindo.

Depois de comer um lanche delicioso em nossa pequena cozinha e beber dois copos de suco, resolvo tomar um banho. Vou depois que ele termina o seu e logo vamos para a sala assistir alguma coisa interessante.

Estávamos assistindo um filme e logo o casal principal se grudam em um beijo. Vejo Leo ficar desconfortável. De repente tenho um ideia.

- Leo?

Ele se vira para mim. – Sim?

- Posso te pedir alguma coisa?

- Claro... Está se sentindo mal? – ele parece realmente muito preocupado.

- Não, eu só quero fazer um teste... Como no hospital.

Ele balança a cabeça. – O que faríamos?

Eu, lentamente, me aproximo dele. Seus olhos vão se arregalando quando me aproximo cada vez mais. Ergo minha mão e toco sua bochecha. Nossos narizes se tocam. Posso ouvir nossos corações acelerados. Abaixo gradativamente, esperando que ele me empurrasse.

Nossoslábios se tocam e um mundo de imagens corre por minha mente. Da gente seagarrando nesse mesmo sofá, de sua mão subindo por minhas costas nuas... Enquantorecebo esses flashs, aprofundo o beijo. Um misto de saudade, contradição e amorme inundam. Era como se minha mente dizia que era errado, mas meu coração diziapara me grudar nele e nunca mais soltar. 

Esqueci-me de tiOnde histórias criam vida. Descubra agora