The Convention Aproximation II

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Quando Sheldon se sentou na cama para iniciar seu jogo, as luzes piscaram duas vezes e apagaram total. Ficou tudo escuro. Sheldon se levantou e se pos ao lado de Amy.

- Só pode ser brincadeira. – murmurou Amy.

- Brincadeira? De quem? – perguntou um pouco assustado. – Leonard? Penny? Aposto que foi a Penny.

- É claro que não, Sheldon. Não tem claridade no corredor, então todos estão sem luz. – explicou. – Odeio ficar sem energia.

De repente ouviram um estrondo grave e ruídos de picos de eletricidade. Sheldon se assustou e segurou forte a mão de Amy.

- Retiro o que disse. – sorriu.

Amy pegou seu celular e iluminou o suficiente para poderem enxergar um ao outro. Sheldon fez o mesmo, tentou ligar para Leonard e Penny, mas dava fora da área de cobertura. Amy viu pequenos raios de luzes vindo do corredor.

- Alguém com lanternas. – disse ela. – Deve ser algum funcionário para dar assistência.

Ela ia em direção a porta, porém Sheldon a segurou pelo braço.

- Não, Amy.

- Por que, Sheldon? Eles podem nos informar o que aconteceu.

- Eu não estou gostando disso. Isso está parecendo um daqueles filmes de suspense onde falta luz, o celular não funcionar e do nada aparece um cara atrás de você com um cutelo.

- Tudo bem, eu fico.

De repente veio um barulho vindo do corredor como se alguém tivesse derrubado algo.

- Oh divindade a qual eu duvido - Sheldon a agarrou forte por trás, assustado. – Eu não quero morrer.

Amy deixou escapar um sorriso. Mas logo depois ele a soltou. Ficaram quietos no quarto, suas conversas eram sussurradas, sentados no carpete apoiando as costas na cama e sentados juntinhos. Sheldon estava apavorado, se assustava com qualquer coisa. Já passava das onze da noite e ele ainda estava impaciente. Sem energia o aquecedor não funcionava, logo começaram a sentir frio.

- Sheldon, você precisa se acalmar. – ela alisou o ombro dele. – Deite na cama e durma.

- Mas e se alguém aparecer e me esfaquear enquanto eu durmo?

- Eu fico acordada. Pode ir dormir.

- Tudo bem. – suspirou. – Mas se alguém entrar, acerte-o primeiro e pergunte depois. – entregou a ela uma caneta. – Conhece os pontos letais.

Ela tentou ficar séria, mas era engraçado vê-lo desse estado. Sério, uma caneta? Entretanto, sim, ela conhecia todos os pontos letais e o individuo morreria em sessenta segundos. Ele deitou na cama e Amy o cobriu. Estava bastante frio no momento, já podia ver o vapor sair de sua boca ao respirar. Ela ficou sentada na beirada da cama. Sheldon fechou os olhos por uns dez minutos.

- A-Amy – a chamou batendo o queixo. – E-Estou co-congelan-do.

- Meu Deus! – ela o tocou. – Está gelado.

Pegou mais cobertores e o cobriu. Pegou em sua mala um casaco e vestiu.

- Eu sei de uma forma de nos manterem aquecidos. – ela mordeu o lábio.

Ele ergueu as sobrancelhas e fez sinal para que ela continuasse.

- Podemos nos aquecer com nossos corpos. – encolheu os ombros.

The Shamy LocomotiveOnde histórias criam vida. Descubra agora