OI PESSOAL! Como vão vocês? Mais um capítulo pra vocês ♡ espero não ter sido muito malvada por ter acabado o último naquele momento, mas achei que daria uma boa finalização. Hoje vamos conhecer a menina misteriosa, muahahahaha quem aí está curioso também? Vou indo, meus cogumelinhos. Beijos e boa leitura!
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Ana caminhava tranquilamente, para uma pessoa com o seu atual estado de nervos, mas a música a acalmava, com um calmante natural, o que a fazia refletir na vida, e em todas as coisas ao seu redor. E no meio de seus devaneios, pensou na menina desmaiada, e temia que estivesse morta, em coma, perdido a memória, ou qualquer coisa assim. Realmente esperava que ela estivesse bem.
Depois de alguns minutos andando, percebera que estava quase na casa da amiga, e que de tanto devaneiar, não percebera que seu cantor favorito havia começado a cantar com a sua voz angelical em seus fones, o que a dava uma paz interior de extrema importância, afinal, estava caminhando para o desconhecido.
Chegou na casa da amiga, e a primeira coisa que notou foi o chamativo traje de corrida de Carolina. Como a menina tinha uma condição financeira digamos, bem estável, andava impecável com suas roupas de marca e sapatos de grife, mas ao mesmo tempo, comprava em brechós e lojas de departamento, o que fazia manter a humildade acima de tudo. E esse era um dos pontos altos que a fizera começar a amizade 10 anos antes.
- Carol? - Disse, chamando a amiga para onde estava, afinal, do jeito que a amiga era exagerada, era capaz de infartar apenas com o susto de Ana ter aparecido lá de repente.
- Finalmente menina! Eu estou te esperando faz é tempo, que demora. - Diz a amiga, levantando-se e abraçando a amiga - Ela tá bem? - Diz a amiga conduzindo Anabella a menina desmaiada.
Ana checa sua pulsação e repara que ela está bem... rápida, para uma pessoa que está desmaiada. Será que...
Ela se levanta e vai até a mangueira, pega o balde que estava próximo e enche-o de água, caminha até a estranha garota deitada no jardim de Carol e simplesmente jogou a água nela.Em um pulo, a garota levantou do nada e gritou, um grito estridente. Ela olhou para Anabella, com o balde em mãos e se levantou, foi até Ana e a empurrou no chão.
- Qual é o seu problema? - Gritou a menina - Sua louca! Você jogou água fria em mim em um dia mais frio do que sua vida amorosa!
Ana ficou realmente incomodada com aquela atitude, afinal, quem era aquela menina para falar de sua inexistente vida amorosa? Ela nem a conhecia!
- Oras, você é que dormiu no jardim de um desconhecido e quer me falar o que devo fazer ou não! E mais, deveria falar comigo direito, eu que te salvei de um possível ataque que você teria dormindo!
Ela ficou vermelha, as bochechas completamente rosadas atrairam a atenção de Ana, que estranhou a própria atitude, claro. Mas... continuava achando adorável a menina ter corado. Se levantou, passou a mão pela calça e estendeu a mão para a menina.
- Bem, sou Anabella, muito prazer.
- Sou Sabrina. - Disse a menina, correspondendo ao aperto de mão de Anabella.
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Digo com a mais forte das certezas que aquela garota não é normal. Claro, ela estava desmaiada no jardim da minha amiga mas... o cabelo dela é rosa pastel! Quem em são consciência pinta o cabelo de tom tão estranho? E tem mechas por ele todo, como se ela fosse atingida por um arco-íris quando criança e ele se infiltrou em seus cabelos. O rosto tinha uma forma mais triangular, mas as bochechas davam a ela um ar de... fofa. Sim, essa era a palavra, Anabella achara a menina fofa, com as bochechas rosadas pela maquiagem que alguma hora estivera em seus olhos. Os olhos dela eram um detalhe singular, uma das coisas que mais refletia atenção em seu rosto, eram lindos, um tom meio acinzentado e castanho. Mas o detalhe que mais chamou a atenção de Ana fora a boca delineada da garota, que estava coberta por um pigmento meio rosa, que parecia alguma hora ter sido um batom.
Depois das apresentações, levaram a menina para a casa de Carol, que estava vazia, mesmo sendo muito cedo. Os pais de Carol eram pessoas de sucesso, a mãe da menina era uma advogada renomada no país inteiro, e no momento, estava em Brasília trabalhando numa operação anti-corrupção, e o pai era um magnata dono de empresas de transporte, que nunca deixara as origens de lado, pois era um homem de muita humildade e integridade, o que o fez prosperar na vida. Carol levou a menina para o segundo andar e pediu que ela tomasse um banho, pois estava suja e que a menina arranjaria roupas para a mais nova conhecida.
- Então, o que achou dela? - disse Ana, curiosa para saber a opinião da amiga.
- Ela é no mínimo interessante, por causa do estilo diferente e tudo. Ela não deve ser daqui, ela tem um sotaque carregado na voz. Talvez do Sul, provavelmente.
- Eu também percebi isso. Então, o que fazemos agora? - Disse Ana, deixando escapar a preocupação na voz. - Podem achar que nós a machucamos.
- Pelo amor, Ana! Somos as melhores alunas da sala, notas impecáveis, ótimo comportamento, realmente passou pela sua cabeça que a polícia poderia desconfiar de nós? E outra, qualquer coisa, temos álibes! Estávamos na festa da Barbie! - disse Carol, lembrando da festa que ocorrera no domingo. Uma menina chamada Barbara faria 18 anos, e resolveu dar uma "festa rosa" como uma boa garota mimada.
- Bom, primeiro, esperamos ela sair do banho, e depois decidimos o que fazer.
- O que fazer com quem? - disse uma voz atrás das duas garotas.
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Por Um Fio
RomanceAnabella sempre foi a estudante nota 10 da sala, comportada, quieta e tímida, era a queridinha dos professores, claro. Mas isso sempre tem que mudar, não é mesmo? Ao entrar no terceiro ano do Ensino Médio, ela se vê cercada de segredos que podem mud...