Capítulo III - Sentimentos

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NÃO ME MATEM! Ok, podem me matar, eu deixo ;-; me perdoem mesmo por não ter postado na quarta, sério! Tá tenso escrever, principalmente porque eu cobro muito de eu mesma, e acaba acontecendo isso, mas juro que não vai mais acontecer! Bom, já atrapalhei vocês demais, agora, fiquem com o capítulo um pouco maior que o normal e boa leitura ♡
E mais... prometo um bônus! Um "spin-off" de quem é a Star/Sabrina!

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- O que fazer com quem? - E as amigas se assustaram com a voz de Leo, o namorado de Carol.

- Leonardo! Por favor, pare de aparecer derrepente na minha casa, mesmo que você tenha a chave! Meu coração agradece.

Leonardo era namorado de Carol havia quase 3 anos, e Ana nunca vira a amiga mais feliz e realizada com um namorado do que ela era com Leo. O garoto era inteligente, esportista e presidente do Grêmio estudantil, e apesar de tudo isso, era bolsista integral, o que contradiz quase que completamente o que falavam dele na primeira semana de aulas.

- Bom dia também, minha flor. - Disse Leo, puxando a namorada para perto e depositando um beijo delicado na bochecha de Carol.

- Bom dia, idiota. - Disse Carol, abrindo um sorriso tão natural quanto seu amor pelo moreno que estava na sua frente.

- E aí, vai deixar minha amiga falar comigo ou não? - disse Ana com um tom de falso ciúmes e os olhos semicerrados

- Bom, vou preparar o nosso café - e Leo deposita mais um beijo, mas dessa vez, nos lábios pintados por batom de Carol e se dirige a cozinha, onde começa a cozinhar.

- Bem... e agora? O que vamos fazer? Ele não pode saber que essa menina está aqui! - Diz Carol, entrando num estado de desespero até então muito bem escondido por seu rosto perfeitamente maquiado

- Falamos que ela é uma prima distante sua, que tal? Eu posso avisar ela, que pelo visto já saiu do banho - E as amigas ouvem um baque surdo de uma porta fechando no andar de cima.

- Ok, enquanto isso vou fazer meu papel de boa namorada, afinal, ele faz o papel dele muito bem - Disse Carol, com um sorriso malicioso no rosto.

- Pervertida! - Diz Ana se encaminhando a escada que leva ao segundo andar.

Ana sobe as escadas, pensando em como vai falar com a garota desconhecida que acabara de conhecer. Ela vai até o quarto da amiga e a porta agora está entreaberta e um perfume doce sai do vão que há entre a porta e o batente. A garota, curiosa como é, resolve bisbilhotar dentro do quarto e olha pelo vão. Ela se surpreende ao ver as costas lisas da menina que estava se trocando, seus cabelos rosa descendo até um pouco abaixo dos ombros e as alças do sutiã rendado azul claro que já vira na amiga, mas que no corpo da menina parecia uma peça totalmente diferente. Vira a menina se virando para o lado da porta de cabeça baixa, colocando uma calça jeans preta e uma camisa da irmã de Carol, Melissa, que dava a menina uma ampla visão dos detalhes azuis das alças do sutiã. Ana sente uma pontada no estômago, uma coisa nova, como se estivesse ansiosa para falar com a menina que se trocava, algo como... se apaixonar pela primeira vez. Mas que besteira! Se apaixonar estava fora do vocabulário de Anabella, isso ela deixava para as pessoas que sabiam amar, e outra.. se apaixonar por uma garota? Isso era como dar um tiro no próprio pé. Ela, que era de uma família conservadora, gostar de meninas? Só pode ser brincadeira.

Ela bateu duas vezes na porta e esperou a menina terminar de se trocar para poder entrar.

- Ah, oi! Bem, as roupas da sua amiga realmente serviram em mim.

- É, estou vendo - disse Ana com um sorriso - bem, precisamos que você finja ser prima da Carol.

- Porque eu tenho que fingir ser a prima dela? - disse a menina com cara de confusa para Ana.

- Porque Leo, o namorado da Carol está ai, e sinceramente, ele é muito encanado com essas coisas de "desmaio", capaz dele te mandar fazer um check-up completo na clínica do pai dele. - Sim, o pai de Leo é médico, mas o garoto prodígio prefere não gastar o dinheiro do pai, dá pra ter um filho mais incrível do que ele? Se tiver, manda o número dele!

- Nossa, que piá cismado. Manda ele ir ver um psicólogo, pelo visto tá precisando. - disse a menina dando uma risada e se levantando da cama, onde estava colocando o all-star preto surrado da noite anterior.

- Bem, isso quem decide é ele. Mas afinal, você pode fazer esse favorzinho pra gente, ou não? - diz Ana, fazendo um biquinho e rosto de cachorro perdido.

A garota começa a rir da brincadeira de Ana, gargalhar, para ser mais precisa.

- Se você realmente acha que essa sua carinha de "dog pidão" funciona comigo guria... tá na hora de tu rever teus conceitos. - disse a menina, colocando as pulseiras que estavam em cima da cama e piscando para Ana.

'O que diabos está acontecendo comigo?' Ela pensou, mas afinal de contas, a menina parecia ter um ar totalmente misterioso e que despertava em Ana uma curiosidade do tamanho do Atlântico. A garota apenas acordou do transe quando ouviu um baque surdo atrás dela e passos descendo a escada.

Ela desceu, afinal de contas.

Por Um FioOnde histórias criam vida. Descubra agora