#10.

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Entrei na casa de minha vó chamando a atenção de todos ali presente.

- Mãe, posso sair? - Questionei me sentando ao lado de meu pai.

- Pergunte para seu pai! - Minha mãe respondeu sorrindo fraco.

- Pai? - Me virei para o mesmo.

- Sair com quem? - Me olhou desconfiado.

- Com um amigo! - Dei de ombros e ouvi Esthela dar risada.

- Deixe a menina ir, Elliot. Quem sabe não é o seu futuro genro! - Minha vó se intrometeu.

- Que genro o que? É muito engraçado, só porque eu vou sair com um amigo, a senhora acha que já vou casar com ele, só quero que saiba que estamos no século vinte e um e existe sim, amizade entre homem e mulher sem haver malícia entre eles! - Ops, falei demais.

Minha irmã me olhou sorrindo e minha mãe indignada. Não quis nem olhar para meu pai.

- Menina... - Dona Melissa falou surpresa.

- Pai, vou indo! - Me levantei e sai dali rapidamente.

Comecei a caminhar até a sorveteria que havia combinado com Hayes. Em exatos quinze minutos parei em frente do estabelecimento encontrando o garoto me esperando.

- Hey! - Lhe dei um beijo na bochecha.

- O que deu em você? Me dando beijo e aceitando meu convite! - Me abraçou pelos ombros e entramos no local.

- Só estou bem, e sobre o seu convite... Estava no tédio! - Sorri me afastando dele e me sentando em uma mesa qualquer.

- Onde estava? - Questionou se sentando a minha frente.

- Só acho que você está querendo saber demais, mas, estava na casa da minha vó. - Cruzei os braços.

- Ah sim... - Pegou o cardápio e começou a ler.

Fiquei olhando sua feição, Hayes é um menino bonito, muito belo por sinal. Confesso, que eu gosto de estar com ele, mesmo quando ele fica me importunando.

Ele é aquele tipo de cara que te conquista com poucas palavras ou atitudes, mas que também machuca sem perceber e esse tipo é dos piores.

Sorri com meus pensamentos.

- O que foi? - Tirou os olhos do cardápio.

- Nada... - Respirei fundo. - Então, já escolheu? - Mudei de assunto.

- Sim, e você? - Apenas acenti.

Já tinha minha escolha desde que pisamos aqui.

- Vou chamar um atendente. - Levantou sua mão e logo um rapaz veio até nossa mesa.

- Boa tarde, o que desejam? - Pegou um bloco de papel de seu bolso e um lápis que estava em sua orelha.

- Um sundae de chocolate. - Falei apoiando meus cotovelos na mesa.

- E eu quero um de morango! - Hayes completou o pedido.

O rapaz anotou tudo e se retirou após ter dito que nos pedidos seriam entregues em minutos, e assim foi feito.

- Então... Último ano e tal... - Começou a puxar assunto. - Já mandou alguma carta pra alguma universidade? - Colocou uma colher de sorvete na boca.

- Ainda não, mas vou mandar apenas para duas, daqui de Los Angeles e a de Montreal, mas estou dando preferência para a do Canadá. - Dei de ombros tomando meu sorvete.

- Canadá? Meio longe né? - Sorriu fraco e apenas assenti.

Ficamos conversando coisas aleatórias por diversas horas, quando já estava escurecendo Hayes se ofereceu para me acompanhar até minha casa. Não faria mal algum a companhia dele.

- E se a universidade de Montreal te aceitar, como vai ser? - Ele olhava para os pés.

- Não sei como vai ser mas vou ficar muito feliz! - Falei enquanto pulava um degrau da calçada aonde andavamos.

- Mas você vai pra longe. - Me olhou de relance.

- É! - Dei de ombros.

Hayes ficou em silêncio e me abraçou pelos ombros. O olhei estranho mas depois sorri.

- Está entregue! - Falou quando chegamos em frente da minha casa.

- Valeu! - Como ele ainda tinha o braço em meus braços me afastei um pouco e fiquei lhe olhando.

Deus, o que é isso que estou sentindo?

Benjamin me olhou sorrindo, comecei a ficar nervosa, sentia minhas mãos suarem. Ele estava próximo, virei um pouco meu corpo em sua direção fazendo minha mão ir até a lateral do corpo dele.

Estava tão concentrada naquele momento que parecia que estávamos sozinhos ali naquela rua, mas infelizmente, não estávamos.

- Alina? - Aquela voz atrapalhou todo o clima.

Me afastei de Grier contra minha vontade e me virei encontrando Nathan um pouco enciumado.

- Oi Nathan! - Sorri forçada.

- Acho que atrapalhei algo, não? - Falou totalmente irônico.

- Claro, né cara! - Hayes retrucou.

- Não, imagina! - Falei rapidamente.

-  Vim falar com você! - Vi que Nathan encarava Hayes com raiva.

- Ah claro, só um momento! - Tentei amenizar aquela situação.

Me virei novamente para Benjamin com os lábios pressionados um contra o outro e ele me olhou como estivesse entendido meu gesto.

- Depois a gente se fala! - Se inclinou depositando um beijo em minha testa. Sorri e assenti.

Logo ele deu as costas indo embora.

- O que você quer, Nathan? - O olhei.

- Quem é ele? - Sua voz transmitia ciúmes.

- Acho que não lhe deve satisfações da minha vida, não é mesmo? - Cruzei meus braços.

- Alina... - Suspirou.

- Era apenas isso? Então, me dê licença que vou entrar. - Passei por ele deixando o mesmo com cara de tacho.

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ESSE É O MALHA FUNK, OS MOLEQUES SÃO DENGOSOS, VEM PRA CÁ TCHUTCHUCA LINDA, OS MULEQUES SÃO DENGOSOS...

Oiiiiiii gente, firmeza? Espero que sim!

QUERO AGRADECER TODOS OS VOTOS, TODAS AS VISUALIZAÇÕES E TODOS OS COMENTÁRIOS!!!!

Minha demora tem diversos culpados, parece que todas as escritoras de todas as histórias que leio resolveram atualizar nessa semana, e sem contar que o Youtube tem culpa do meu sumiço. Júlio Cocielo, Mauro Nakada, Igão e companhia tem tirado meu tempo e minha sanidade, pois o Júlio é meu sonho de consumo.
Já sabem o que podem me dar de aniversário...
Um Júlio César Pinto Cocielo.

Bom, por hoje é só...

Obrigada por ler e desculpa qualquer erro!

Beijo da Ka :*

Who is Wrong? || Hayes Grier. ||Onde histórias criam vida. Descubra agora