#14.

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- Você não tem vergonha dessa cara? - Começou a falar quando fiquei em silêncio. - Ele está comigo, é difícil entender isso? - Abranjou.

- Não sei do que está falando, minha querida! - Revirei os olhos me virando pra frente.

Ela deu a volta parando em minha frente.

Deus, me dê paciência.

- Não sabe? Então, te explico! - Debochou. - Você tentou seduzir o meu namorado, sua vagabunda! - Gritou me assustando.

- Opa, desde quando você tem essa liberdade de chegar em mim e me xingar dessa maneira? - Me levantei furiosa. - A vagabunda aqui é você, primeira vá se vestir adequadamente pra depois vim querer falar comigo! - Apontei o dedo em seu rosto.

- Você gosta dele né? - Gargalhou.

- Se eu gosto ou não, não é da sua conta! - Retruquei.

- É, você gosta! - Gargalhou mais. - Iludida, ele nunca vai te querer, tudo que ele quer está em mim. - Se gabou.

- Sério? Se você realmente tivesse tudo, ele não iria ficar olhando para outras. - Cortei o barato dela.

Ficamos em silêncio encarando uma a outra com raiva, parecia que à qualquer momento iríamos nos atacar.

- Brenda? Alina? - Aquela voz nos vez sair daquela batalha visual.

- Oi amor! - A vadia se jogou nos braços de Hayes me olhando vitoriosa.

- Aconteceu algo? - Nos olhou confuso.

- Si... - Brenda me interrompeu.

- Não, eu apenas estava atrás de um banheiro, aí quis perguntar pra Alina. - Sorriu falsamente.

Revirei os olhos, essa garota é uma vaca leiteira. Com apenas 15 anos já é desse jeito imagina quando for mais velha.

Sai dali sem dizer nada e entrei na casa novamente. Eles se merecem, dois otários.

Samuel estava encostado em um canto segurando um copo vermelho. Caminhei até o mesmo tomando o copo de suas mãos e virando de uma vez.

- Que isso? Você está bem? - Me perguntou assustado.

Não respondi nada, apenas me aproximei mais dele colocando minha mão em seu pescoço e selando nossos lábios. Ele ficou surpreso. Eu estava surpresa com a minha atitude.

Quando estava pensando em me afastar, Sammy colocou seus braços envolta da minha cintura fazendo com que os nossos corpos ficassem grudados. Ele pediu passagem com sua língua e cedi. Arranhei sua nuca e ele suspirou brevemente.

- Olha só, novo casal na turma! - A voz da nojentinha invadiu meus ouvidos.

Me afastei de Sammy e o mesmo sorriu em minha direção.

- Acho que isso não é da sua conta! - Falei me virando para a mesma.

Meu coração bateu mais forte quando vi o olhar decepcionado de Hayes sobre mim. Me bateu um arrependimento.

- Isso não é da nossa conta, Brenda! - Benjamin concordou comigo.

- Vocês fazem um lindo casal, fico feliz por você ter superado, Alina! - Sorriu debochada.

Abri minha boca mas nada saia.

- Vamos, Brenda! - Hayes puxou o braço da namorada e saiu andando pela multidão sem olhar para trás.

- Você gosta dele! - Samuel falou atrás de mim.

Olhei para o mesmo negando com movimentos de cabeça.

- Não minta para si própria! - Sorriu de lado.

- Desculpa Sammy, estou sentindo que usei você. Somos amigos e eu não deveria ter feito isso... Só faço merda! - Me lamentei.

- De boa, gostei do beijo! - Me tranquilizou.

- Eu vou embora, já deu pra mim. Boa noite! - Passei a mão no cabelo sorrindo fraco.

- Espera, eu te levo! - Segurou em minha mão.

- Não precisa, pego um táxi. - Sorri fraco me soltando dele. - Só avisa o Max e a Naomi, por favor? - Pedi antes de me afastar.

Enquanto saia usei um aplicativo para chamar um táxi. Me sentei no meio fio e fiquei olhando para a rua.

- No que está pensando? - Ouvi a voz de Hayes.

- Você não deveria estar lá dentro com a sua namorada? - Retruquei sem olhar para ele.

- Ela encontrou umas amigas, resolvi tomar um ar e encontrei você! - Se sentou ao meu lado. - Você e aquele Samuel estão juntos? - Perguntou me fazendo olhar para o mesmo.

- Como eu disse pra sua namorada, isso não é da conta de vocês! - Sorri debochada.

- Grossa! - Retrucou rude.

Vi o táxi chegando e parando perto de nos. 

- Olha, vamos fazer assim... - Me levantei. - Deus deu uma vida pra cada ser humano, então você cuida da sua, e pode deixar que da minha cuido eu! - Pisquei e caminhei até o veículo.

- Boa noite! - Falou o motorista todo simpático quando me sentei no banco de trás.

- Boa noite. - Tentei retribuir a simpática com um sorriso forçado e lhe disse o endereço da minha casa.

Encostei a cabeça no vidro e fiquei vendo Los Angeles com suas luzes acesas e com poucos carros ou pessoas nas ruas. Estava tudo totalmente tranquilo.

O senhor simpático estacionou em frente da casa de fachada creme. Acertei a corrida e entrei. Tudo estava em silêncio. Deixei meus sapatos na sala e fui até meu quarto, minha irmã não havia chegado.

Me joguei na cama, sem ao menos trocar de roupa. Dormi sem perceber.

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OI GENTE, FIRMEZA?
Espero que sim.

Como puderam perceber, troquei a capa da história.

O QUE ACHARAM?

Não tenho muito o que falar então...

OBRIGADA POR LER E DESCULPA QUALQUER ERRO!

Beijos da Ka :*

Who is Wrong? || Hayes Grier. ||Onde histórias criam vida. Descubra agora