Eu crescia tão depressa que mal dava para vestir todas as minhas roupas novas, mexia em tudo mesmo sem saber andar, era risonha até mesmo com os estranhos, mas para conseguir o que eu queria fazia aquela famosa birra e assim conseguia as coisas fácil, afinal quem em sã consciência iria negar algo para um bebê?
Minha alegria maior foi quando comecei a andar, fui convidada para um aniversário infantil, eu atrai atenções quando me levantei e saí andando sem ao menos ensaiar passos, foi como se eu sempre soubesse disso e nunca mais parei, eu era cuidada sempre pelos meus irmãos que babavam em cima de mim o tempo todo, tudo era motivo para que o flash da câmera guardasse aquele meu momento único.
Mesmo tão novinha era tão esperta e tão estranha, tinha um ciúme danado de meu berço, mas chorava com a possibilidade ds dormir nele, já que pela noite era tão melhor dormir no meio dos meus pais, e pela tarde era tão bom o frescor de baixo do meu berço.
Acordava sempre com alguém me puxando lá de baixo, arrastava minha mamadeira junto e dormia na cama de meus pais e era essa a rotina.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Adotada
Non-FictionO segredo se revelou,uma vida mudou,mentiras e verdades nada mais faz sentido, já não sei distinguir nada.O que pra você pode não ser nada pra mim pode ser tudo.