Capítulo Cinco - Parte I

93 10 31
                                    

Dez horas do dia seguinte eu estava sentada em um banquinho em frente à creche. Estava nervosa. Mas bastante ansiosa também.

Se por fora eu parecia confortável e normal nas roupas em que me sentia bem, era mentira. Meu corpo formigava de dentro pra fora.

Minutos depois, uma moto Vermelha reluzente parou diante de mim. Com isso eu não contava. Ir com meus braços em volta da cintura de Luke.

Luke vestia um Jeans e uma camiseta da Calvin Klein cinza. Tênis da Nike nos pés. Tinha um capacete nos braços e outro na cabeça.

E quando ele tirou o capacete, revelou um Luke sorridente. Isso fez meu coração acelerar mais e meu cérebro acelerar menos.

- E aí El?

- O-Oi. - Gaguejei.

- Vamos?

- Vamos.

- Põe isso aqui. - Ele me estendeu o capacete.

Obedeci.

- Vem cá, deixa eu o prender aqui pra você. - Fui, e senti seus dedos passarem pelo meu pescoço. Despertou algo em mim que não sabia o que era. - Pronto.

Ele sorriu e botou o capacete também.

- Já havia andado de moto antes?

- Não.

- Hoje é seu dia de sorte. Além de andar de moto e sentir a brisa no seu corpo, vai andar de moto com um gato.

Ri e dei graças à todos os deuses existentes por ele não ter visto meu rosto ficar vermelho.

Ele não havia descido da moto e me deu instruções de como subir.

Segundos depois, estava sentado encima da moto. Sabia o que tinha que fazer. Mas preferi ter autorização. E a autorização veio segundos depois.

- Não vai me agarrar não?

- Claro... claro...

E o abracei. Uma corrente elétrica passou dele pra mim e percorreu meu corpo todo.

- Copie todos os meus movimentos ok?

- Ok.

Fechei os olhos, e a moto saiu do lugar. O vento batia em minhas pernas, porque eu estava de shortinho. E meu corpo formigou algumas vezes, nos minutos que se passaram quando descíamos um morro, e eu escorregava para junto dele.

Quase tive uma parada cardíaca de tanta vergonha, quando meus braços me traíram e escorregaram um pouquinho abaixo da barriga dele.

Quinze minutos depois, chegamos ao nosso destino. Achei estranho no começo, ali não havia lanchonetes.

- Vou estacionar e já volto ok?

- Ok.

- Talvez o ok venha a virar nosso sempre, você só fala isso.

Corei e abaixei a cabeça.

- Gosto disso. Do seu jeito tímido e sincero de ser.

Corei um pouco mais e ergui a cabeça, só que um sorriso se espalhara em meu rosto.

Ele sorriu também.

- Já volto. Me espere aqui.

- Okay.

- Okay?

- Okay.

- É, realmente vai virar nosso sempre.

Rimos e ele saiu.

Três, quatro minutos depois ele surgiu. Pegou minha mão e me levou a um caminho que não levava ao restaurante. Levava ao parque.

- Mas a gente não ia no restaurante?

- Não. Já que me lembrou... Põe isso no rosto. - E tirou uma faixa preta do rosto.

- O que? - Não sabia se podia confiar nele, mal o conhecia... E era irmão da minha inimiga. Mas algo em mim insistia em que eu confiasse nele. E eu confiava. Então obedeci. Peguei a faixa e botei em torno dos olhos. Luke amarrou. Estava um breu. Não importava para onde ele estava me levando. Estava com ele.

Ele pegou minha mão de novo. Me girou. Pronto. Não sabia onde estava indo.

- Você já estragou boa parte da surpresa El.

Surpresa? Huuum, o que será?

Só iria descobrir quando chegássemos lá.

Três ou quatro minutos depois nós paramos e ele perguntou:

- Pronta para tirar essa venda e descobrir o que aprontei?

Assenti e tirei a venda. Pisquei uns instantes por causa da luz e meu queixo caiu quando vi o que se encontrava na minha frente.

O QUE ELA VIU GENTE? ?? LUKE É BOM? CHRIS TA VINGATIVA???? A SURPRESA É BOA OU MAL???? SÓ DESCOBRIRÁ NA PARTE DOIS U.U
SE GOSTARAM DÁ UMA ESTRELA, MAS LEMBREM-SE... ESTRELAS, SÃO VCS POR SEREM O QUE SÃO!!!
BJOOOS

OIEEE
GALERA, VOU DIVIDIR O CAPÍTULO CINCO EM TRÊS PARTES U.U

O Irmão Da Minha InimigaOnde histórias criam vida. Descubra agora