Uma morte, uma saudade... Enmi, a jovem maga classe A.
É assim que os magos se sentem após anos de sua morte. Eles precisavam dela para sobreviver, mas ela estava morta.
Ataques, desastres e doenças se propagavam cada vez mais no mundo dos magos...
Cerca de cem anos atrás, morre uma garota muito amada e especial para os magos, uma garota que fazia toda a diferença para a sobrevivência das pessoas daquele local. Sua magia a protegiam e os mantinham em segurança, mas depois que a garota morreu, sua barreira mágica se desfez fazendo com que os Gyeous tenham total liberdade de entrar na cidade e fazer o que querem com os cidadãos e magos do local. Gyeous são criaturas pequenas mas que fazem mais estrago do que bandidos, eles são muito difíceis de se ver, nem mesmo os magos da cidade conseguem vê-los.
A sobrevivência só piorou após sua morte, vários magos não conseguiram se manter em pé diante os constantes ataques dos Gyeous. A cidade estava em chamas, uma total catástrofe ocorreu. Casas, comércios e armazéns, tudo estava com cor escarlate. O refugio para os cidadãos e magos era o grande e único local protegido com magia, a antiga escola de magia, a escola T. Werk, esse local era o único refugio pois era longe da cidade, mas traziam a eles lembranças da jovem maga.
- Vamos, corram para T. Werk. - O ancião com sua lamparina em mãos, gritava para as pessoas da cidade, fazendo gestos para se apressarem.
Todos os cidadãos e magos não pensaram duas vezes, apressaram seus passos seguindo as trilhas de pedras, era uma trilha muito antiga, portanto, estava meio "apagada" e era mais difícil acertar para onde ir. A floresta sombria lhes dava medo, as pessoas umas agarradas nas outras seguiam olhando em volta. A trilha findou em um local escuro e sujo mas protegido. O chafariz do local que uma vez funcionava se deu lugar para ninhos de pássaros, o jardim que antes tinha flores hoje lhes dava medo. Para piorar a situação deles, começou a chover.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Vamos entrar logo, antes que os Gyeous venham. - Indagou o velho com umas chaves, ele seguiu na frente e abriu o grande portão.
A escola por dentro não vós dava medo, era aconchegante, com um ar histórico e misterioso ao mesmo tempo.
- Tem quartos no segundo andar, procure não se espalharem muito. - O velho deu um longo suspiro - Precisamos de alguma ajuda, e precisamos rápido.
- Concordo, Teiji. - O jovem atrás lhe deu um grande susto - O senhor não conhece nenhuma magia para nos ajudar?
- Magia...,Hiro... você me deu uma grande ideia meu filho, venha cá. - Teiji saiu o puxando pelo braço, passaram por uns corredores até chegar em uma porta de metal, o ancião puxa umas chaves douradas do bolso e abre a porta.
- Um.. laboratório? - Hiro fica sem palavras, o lugar por mais que estivesse arrumado estava fedendo e com um ar gelado. - Por quanto tempo não usam mais esse local !?
O laboratório era grande, com prateleiras de livros e tubos de ensaio, os livros estavam empoeirados e cheios de teia de aranha. Os experimentos que não deram certo foram colocados em uma prateleira pequena e escondida. Havia uma grande mesa no centro com líquidos e substâncias estranhas, na pia do local tinha mais tubos de ensaio, só que desta vez estavam com líquidos em dentro deles.
