Quem está aí?

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WHO'S THERE? por Aikage

Me sinto orgulhoso na minha viagem de carro tendo paciência. Eu nunca me apresso, faço pausas freqüentes, e eu tento geralmente aproveitar a viagem de carro, tanto quanto é possível. Às vezes, isso leva a estadias em hotéis aleatórios em Connecticut.

O casamento do meu amigo veio e se foi e eu precisava ir para casa, já que eu eu não conhecia a família do meu amigo assim tão bem. E minha filha, que na época tinha 2 anos, estava ocupada sendo fofa. Há uma regra geral sobre o minha filha sendo fofa: Eu preciso estar lá para vê-la.

De qualquer forma, comecei puxando uma daquelas coisas cômicas na TV onde os meus olhos começaram a fechar e eu comecei a dirigir fora da estrada. Como eu realmente não estava em qualquer lugar perto de casa, eu pensei em parar no primeiro hotel que eu encontrasse. O meu GPS me guiou a um Best Western, mas estava tudo reservado para um fim de semana de uma Gangue de Motociclistas.

O próximo hotel que eu encontrei era fora do caminho batido e muito .... pitoresco. Era tarde e eu estava tão cansado que eu nem me importei. Assim que eu fiz check-in, eles me darem uma chave. Uma chave, verdadeiramente feita de metal (Ferro? Cobre? Estanho? Chumbo?). Esse era o tipo do lugar. Encontrei meu quarto, abri ele, entrei, e chaveei a porta novamente (não havia tranca ou outro dispositivo de segurança), enviei uma mensagem para minha esposa para que ela soubesse que eu não ia estar em casa até amanhã à tarde, em seguida, capotei.

Por volta das 4:00 da manhã eu acordei. Não tenho certeza do por que, mas eu percebi que não conseguiria voltar a dormir. Tudo estava muito quieto. Eu costumo dormir em casa com um ventilador de para fazendo ruídos, mas aqui não havia nada. Sem ar condicionado a assoviar alto, nem refrigerador a zumbir. Nada de luzes de néon a zumbir estrondosamente fora da minha janela. Ainda era noite.

O estranho é que eu nunca ouvia passos. Ou carros. Você pensaria que com tanta quietude eu teria ouvido alguma coisa. Mas tudo o que eu ouvia era o som de uma chave chacoalhando na fechadura. Parecia levar uma quantidade extraordinária de tempo. Me lembro claramente de ter pensado: "Alguém deve ter apenas errado o quarto". Eu estava apenas a construir a coragem de gritar quando a chave clicou. Por 3 eternidades como segundos ou algo assim, nada aconteceu. Em seguida, a maçaneta da porta virou.

Eu não tinha certeza se a lua estava super brilhante naquela noite ou se eu tinha estado em pé tanto tempo que o sol já estava nascendo, mas eu podia ver o contorno. Ele era alto, talvez 1,80m ou algo assim. Ele estava usando um chapéu, como um boné de beisebol. Quem quer que fosse tinha cabelos longos, até os ombros. Ele era magro, e deveria estar vestindo um colete acolchoado ou alguma coisa, porque parecia ter um tipo de ... protuberância em torno da área do ombro.

Na minha cabeça eu vivi os próximos 30 segundos um trilhão de vezes. Na minha cabeça, eu me levanto e corro para a porta, grito e começo uma cena. Eu sou corajoso e assusto essa pessoa para fora, ou pelo menos acendo uma luz e ele saiba que não deveria estar aqui. Eu sou corajoso na frente deste intruso inesperado. Na realidade eu fiquei lá. Prendi a respiração. Não ousei mover um músculo. Meus olhos pareciam que iam cair do tanto que eu os abri, tentando desesperadamente fazer sentido da situação. Para fazer algum detalhe entrar foco que faria esta cena obviamente errada fazer sentido. Nada acontece.

A figura fica na entrada. Eu sei que são apenas meus olhos pregando peças em mim, mas seus dedos parecem ficar maiores, em seguida mais curtos. Eles não se movem também. Ali parado com os braços nos quadris, como se estivesse posando para a revista "Perseguidor Assustador". E assim nós nos sentamos. Eu não tenho certeza de quanto tempo ficamos lá. Situações como esta realmente transmitem que tempo é uma construção da imaginação humana. Não há medição aqui. O tempo de vida passa.

Finalmente, a figura limpa sua garganta. Um som gutural feio. Ele dá meia-volta e vai embora, deixando a minha porta aberta.

Gastei cerca de 30 minutos de apenas sentado lá, esperando meu coração se acalmar, ou talvez tentando me convencer de que era um sonho. Para colocar distância temporal suficiente do evento em que as bordas da irrealidade arrepiante entrou. Finalmente eu sai lentamente da cama, convencido de que ruído qualquer alertaria a figura de que eu estou aqui, e sim, eu sou muito comestível. Pego minha mochila, rastejo para fora, para o meu carro, e dirijo o mais rápido que posso.

Mais tarde recebi uma fatura do hotel cobrando $20 pela chave que levei embora comigo.

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