Ed Jr.

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por K8TeeJ

Quando eu era criança, eu costumava ir a igreja com meus tios todos os domingos. Depois, minha tia subia para seu estúdio para pintar e eu ficava bagunçando por aí, brincando de faz de conta ou qualquer outra coisa na sala de estar. Num fim de semana em novembro, quando eu tinha 9 anos, meu tio saiu da cidade para caçar, logo minha tia e eu fomos a igreja sozinhos. Houve uma batida na porta, mas minha tia (que estava três andares acima), não ouviu.

Então decidi abrir a porta, uma vez que eu conhecia quase toda a vizinhança. Ela morava numa comunidade muito agradável, privada e arborizada onde as casas são muito separadas de tão grandes que são. Eu vi o vizinho dela, Ed, na porta e ele estava com a mão no pescoço.

Abri a porta e disse oi, ele apenas continuou lá segurando o pescoço. Foi então que eu percebi todo o sangue correndo de sua fronte. Ele me falou para pedir ajuda pois seu filho, Ed Jr., tinha atirado na cara dele.

Freneticamente, minha tia e eu pegamos toalhas e pressionamos no pescoço de Ed, pois a bala havia percorrido um lado de seu rosto até o pescoço. Ele estava perdendo muito sangue e eu estava absolutamente coberto desse sangue. Minha tia me pediu para subir as escadas e pegar mais toalhas no armário, então corri escada acima bem rápido e peguei o máximo que pude.

Quando eu estava descendo de volta, olhei pela janela e vi um homem parado na porta da garagem. Ele estava encarando a casa. Ele me viu e então sumiu floresta a dentro.

Os paramédicos vieram, Ed sobreviveu, mas seu filho ficou foragido por alguns dias. Aparentemente ele era um esquizofrênico sem seus remédios e pensou que seu pai estava espionando ele para a CIA. Quando pegaram Ed Jr., perguntaram o que houve. Ele então, disse a eles que atirou em Ed, o seguiu até a casa dos meu tios e planejou entrar depois dele e matar minha tia e meu tio.

Mas então ele me viu na janela e decidiu que uma criança não merecia morrer.

Isto é 100 por cento verdade. A coisa mais traumática que eu já experimentei.

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