A Cabana Mais Próxima

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THE NEXT CABIN OVER por hermanofibigan


Quando eu era pequeno, minha família tinha uma chalé de fim de semana nas montanhas não muito longe de Stowe, Vermont. Naquela época, ainda era de certo modo, uma selva intocada. Nossa casa era cercada pela mata, e havia uma estrada de cascalho que formava um U, onde haviam cerca de 7 ou 8 chalés vizinhos. Frequentemente, não havia ninguém naquelas casas de campo, e estávamos completamente sozinhos por milhas. Desnecessário é dizer que, de noite era extremamente escuro.

Numa noite de verão, estamos todos sentados em torno do carpete felpudo laranja assistindo Star Trek ou algo assim, e alguém bateu suavemente na porta de tela. Era uma mulher, vestindo um vestido de casa, olhando muito suada e sem fôlego. (Eu devia ter cerca de 7 anos de idade, e tinha um irmão um pouco mais velho). Meu pai falou com ela por um tempo, então ela explicou que ela precisava de uma carona para a vila. Meu pai, sempre o bom samaritano, diz: "Com certeza, sem problemas, deixe eu pegar as minhas chaves". Ambos partiram no Cutlass do meu pai, deixando minha mãe, meu irmão e eu sentado, ainda com a porta de tela aberta, assistindo TV nesta quente, mas escura como breu noite de verão. Enquanto o meu pai está levando a mulher até a vila (o que dá uns bons 30 minutos em cada sentido), e ele começa a falar com ela e prestar mais atenção a ela. Ele percebe que ela está com os pés descalços, e seu vestido esta todo rasgado e lamacento. Ela explica que o marido vive com ela em um chalé na floresta, e que eles tiveram uma briga feia, e que ela fugiu pela floresta, já que ele tinha a intenção de matá-la. Ela perdeu seus sapatos na floresta, e fugiu através de espinheiros e galhos em seu pânico de escapar. Agora, meu pai esta, pelo menos, a 30 minutos de casa, e ele sabe que a primeira casa que um assassino iria encontrar, como ele perseguiu sua esposa através da mata, seria a nossa casa de campo, onde todos nós estávamos sentados, completamente alheios, com todas as portas e janelas abertas. Os telefones celulares não eram sequer sonho nesta época, e ele não tem nenhuma maneira de nos contatar. Ele leva a mulher para a casa de um amigo, pede a ela para chamar a polícia, e acelera de volta para o chalé, querendo saber se vai ser recebido por nossos corpos massacrados. Era uma época diferente, eu acho, porque não ocorreu a ninguém para chamar a polícia para o caso.

Eu ainda me lembro dele chegar em casa calmo, friamente trancando cada porta e sentando-se ao lado, tentando não transmitir-nos como ele estava assustado. Isso não é mesmo a parte mais assustadora, no entanto. Um par de dias depois, meu irmão e eu estávamos olhando em volta do lado de fora da casa, e percebemos marcas de mãos e rosto nas janelas de trás, onde uma pessoa h alta tinha pressionado o rosto contra o vidro. Nós também exploramos a floresta ao longo daquele verão, e realmente encontramos os sapatos da mulher preso na lama, bem como seu chalé totalmente destruído. Alguém tinha absolutamente destruído o lugar, quebrando cada vidro e fotografias, e jogando todos os seus pertences para a mata. Esse era um lugar ASSUSTADOR. Ouvimos mais tarde que a mulher havia cometido suicídio.

Durante anos, meu pai e eu costumávamos passear com o cachorro afora na estrada de cascalho, e na virada da ferradura que estava mais próxima de onde era o chalé dessas pessoas, sempre, sempre tenho um sentimento muito ruim. Eles partiram a muito, mas eu estava sempre desconfiado, e eu sempre sentia que éramos vigiados e ficava aterrorizado. Sempre tive orgulho do meu pai, um cara calmo e racional, se alguma vez houve um, não sentia medo. Mas anos depois, ele me confidenciou que ele sempre odiou esse local e sentia vibrações muito ruins, uma espécie de imenso sentimento de mau presságio, quando passávamos por lá.

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