Dust Bones [Punk Harry Styles] {Tradução PT} ( A Editar)

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*Certifiquem-se que leram o capitulo anterior. Boa leitura Dusties*

CATALINA

Desde do primeiro segundo em que eu acordei hoje, eu sentia-me tão áspera. Não porque sair da cama era doloroso, apesar de ser verdade, mas sim porque eu estava convencida de que estou prestes a voltar a viver tudo o que eu tenho tentado evitar durante estas semanas todas. Respirei agudamente assim que escorreguei num par de saltos cor creme.

O vestido marrom tinha duas fendas logo abaixo do meu quadril, permitindo que o tecido de seda fluísse com cada passo que eu dava. Eu podia ouvir os meus saltos a estalar contra os pisos de mármore no corredor. Eu tinha uma arma amarrada em baixo do apertado tecido, à direita na parte inferior das costas, e assim eu facilmente deixei o edifício do hotel.

Noite era para ser sombria, mas as minhas noites eram sempre o oposto. Elas foram rápidas e perigosas, mas o simples fato de que eu não poderia lidar com isso, é uma razão de que eu não deveria participar nesta festa.

Conduzi até lá, eu estava tensa a cada dois segundos novamente e novamente. A agarrei o volante com força, as palmas das mãos suaram levemente a partir da ansiedade. Uma grande dose de adrenalina quase fundiu dentro de mim com qualquer outra emoção que estou a sentir. Eu estava quase a queimar instantaneamente se eu adicionasse uma outra espiral de emoção no topo de muitas que eu já experimentei.

Após a chegada, eu estacionei o carro algum a distância do edifício. Na verdade, foi necessário considerar os muitos carros que estavam alinhados nas ruas. Sam não sabia sobre isso, e eu estou feliz que eu decidi não contar a ela que iria atirar-me num campo de batalha. Propositadamente. Eu escolhi manter esses detalhes para mim. No entanto, a realidade era é que não eram os detalhes, mas muito mais colossal.

Pensar era para os fracos. Ou foi assim que me senti naquele momento. Eu estava tensa e engoli a minha intuição de me sentir incrivelmente assustada. Realisticamente, e sobre o tema da sobrevivência, eu deveria ter fugido e esquecer-me de tudo isso. Mas, eu não posso. Não do jeito que as minhas pernas me levaram até ao interior do edifício.

Eu queria que eles me vissem. E era óbvio que eles iriam. Eu andei sozinha, sem ninguém ao meu lado. Eu suspeitava quase que o meu pai sabia que eu estaria aqui. Que de alguma forma, a minha avó não falou nada sobre a minha localização atual, para o meu pai,espero eu, mas a informação foi passada para ele de qualquer forma.

Então, eu sabia que ele estava a espera de mim. Eu finalmente senti-me como se eu soubesse o que estava a acontecer, era o que eu precisava de sentir por tanto tempo. No entanto, ele senti-me externa e com a minha auto-dúvida lembrei-me que eu nunca sou a pessoa mais inteligente da sala, eu não acredito nisso.

Homens olharam na minha direção de vez em quando, observando-me. Não só os homens, mas as mulheres olharam-me desconfiadas. Eles sabiam quem eu era, mas a sua confusão estabeleceu-se muito mais proeminente quando ninguém estava a vigiar-me. Sem ninguém a segurar a minha cintura, alertando-me de forma agressiva para fazer o que me disseram. Lembro-me de eventos semelhantes, anteriores.

Todos conversavam entre si em silêncio, o som de um violino perfurando delicadamente os baixos murmúrios da sala. Foi-me oferecido vinho branco, que eu segurei nas minhas mãos com um sorriso educado, mas sabendo lições de meu pai, eu não tomei nenhum gole.

"Senhorita Gates," um homem com um sotaque italiano grassou, familiarizado disse atrás de mim.

Eu virei-me, com cuidado para não derramar o vinho branco sobre a minha mão. As minhas sobrancelhas levantaram-se, e eu lembro-me desde rosto claramente. "Marco", eu disse, com o reconhecimento mascarando o meu terror.