Capítulo 4

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Observação: Amados leitores, estou postando assim que o capítulo fica pronto, não tenho data certa de postagem, porem dia de semana eu não consigo escrever. 

Boa Leitura!!!


Aproveitei o final de semana que Alice estava na casa de sua avó para corrigir umas atividades e para falar com a irmã do professor Roberto.

Servi a Ana um copo de suco de laranja, enquanto conversávamos.

Ana parecia bastante com Roberto, não sei se era pelo fato das covinhas quando sorri, ou seus olhos verdes.

-Ana, você poderá fazer as atividades de sua escola sem problema algum, se precisar usar o computador não se acanhe e o use.

-Obrigada, Alice não está aqui para eu conhecê-la?

-Não, ela foi passar o final de semana com sua avó. Na semana Alice fica no jardim à tarde e apenas preciso que você vá busca-la e fique com ela até eu chegar.

-Beleza, não precisa se preocupar farei tudo certinho. – Ana sorriu, seu entusiasmo era incrível. Acredito que Alice iria ama-la.

Lançando algumas notas no sistema, avistei o nome de Luck o que por curiosidade me fez clicar em seu nome e abrir seu histórico.

Suas notas sempre foram altas, uma palavra chamou minha atenção "Transferido", o que logo me fez lembrar que Luck tinha 23 anos, e normalmente a turma variava de 17 a 19 anos. Cliquei e então me assustei ao ver o motivo da transferência. Luck foi transferido por bater em colegas de turma, ficou um ano afastado e agora frequenta essa escola.

-Está com problema com Luck? – A voz do professor Roberto me assustou fazendo com que eu fechasse o sistema.

-Não, na verdade estava me perguntando o motivo dele ser o mais velho da turma.

-Luck é aquele aluno considerado encrenqueiro, a qual os demais alunos temem e fazem tudo o que Luck manda.

-Ele não parece ser assim. – Falei pegando minha pasta de chamada para ir à sala de aula.

-Você olhou o histórico, sabe que é verdade. Diz apenas que "Bateu em seus colegas", mas por que você não viu a ficha médica deles, o pior que ninguém fez nada a ele, Luck apenas bateu por desejo.

-Duvido que tenha o feito por desejo, o culpado sempre será aquele que se irritar primeiro, os demais serão apenas vitimas. – Falei. Era errado, mas normal os garotos brigarem na escola, porem o jeito que Roberto falava parecia que Luck era um criminoso.

Entrei na sala e como sempre Luck era o primeiro a estar.

Sua aparição em meu jantar com Alex foi estranha de mais, mesmo ele não estando lá por mim, parecia-me suspeito, como se ele tivesse me seguindo.

-Milena. – Sua voz preencheu o silencio da sala fazendo com que me irritasse com o que sua presença me fazia sentir.

-Pare de falar comigo! – Gritei.

Luck arregalou os olhos por um instante, depois sorriu e apontou para a porta, onde estava a diretora da escola. Que ótimo belo momento para minha crise de luck. "Crise de Luck?", parecia um nome engraçado para o que eu sentia por ele.

-Desculpe-me. – Pedi para ele e me virando para a diretora e repeti o pedido. – Desculpe-me.

-Certo, apenas vim avisa-la que a uma vaga para sua filha aqui na escola, porem a noite ela terá que ficar com você na sala.

LIMITES [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora