Capítulo 11

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Eu não podia simplesmente ignorar o fato de que a irmã de Luck havia ido embora e ainda mais pretendia nunca mais voltar.

-Ana, você pode ficar mais um tempo com Alice? Prometo que será apenas dessa vez, se precisar eu ligo para seus pais.

-Não se preocupe como amanhã é final de semanas não há problema, pode ir. Cuidarei de Alice.

Assenti e sem pensar duas vezes corri para o apartamento de Luck. Entrei quando um carro saiu e subi as escadas correndo, quando parei em frente a sua porta bati duas vezes e para minha felicidade ou infelicidade Luck abriu a porta e estava sem camisa, fazendo com que eu o analisasse de cima a baixo parando meu olhar em seu abdômen bem definido.

-O que foi? – Sua voz soou um tanto grosseira. Olhando agora para ele respondi.

-Você viu a carta de Lorena?

-Sim. – Respondeu.

-Você... Você vai fazer algo a respeito? - Luck foi um pouco para o lado e olhou para dentro de seu apartamento, onde podia ver uma mala. – Você vai para onde? – Perguntei.

-Procurar por Lorena e trazê-la de volta.

-Deixe-me ir com você. – Pedi.

-Por quê? Milena, por que você está aqui? Peço desculpas por ir a sua casa, só fui, pois Ana me ligou e falou sobre Lorena.

-Pois eu quero ajudar Lorena.

-Certo, então aguarde que eu trarei Lorena. – Luck entrou em seu apartamento e sem eu receber convite também entrei. Fechei a porta atrás de mim e falei.

-É perigoso não quero que vá sozinho.

Luck colocou sua carteira no bolso da calça, vestiu uma camisa de manga curta preta e pegou as chaves.

Com sua mala passou por mim e abriu a porta que eu tinha fechado. Involuntariamente uma de minhas mãos agarrou o braço de Luck.

-Me deixe ir junto. – Pedi.

-Diga para mim que está indo apenas por Lorena.

Eu queria dizer, queria dizer que estava preocupada com Lorena e que meu instinto maternal dizia para eu ir atrás dela, mas não era apenas por Lorena. Eu queria ficar perto de Luck, sentir o calor que emanava de seu corpo, ouvi sua respiração e saber que ele está bem. Fiquei em silencio. Luck largou sua mala e virando-se para mim seus lábios vieram de encontro ao meus, suas mãos me puxaram para perto de seu corpo e podia sentir seu coração batendo rapidamente como o meu, assim que me soltou falei.

-Apenas preciso levar Alice até a mãe de Alex, pagar Ana e então nos podemos ir. – Luck assentiu e então perguntei olhando para a chave em suas mãos. – Você tem um carro?

-Sim. Não é nenhum carrão, mas da para viajar.

Luck levou-me para minha casa, paguei Ana e acordei Alice para leva-la até a casa de sua avó. Deixamos Ana em sua casa e pedimos desculpas por segurá-la até tão tarde, então levei Alice até a mãe de Alex e ai sim seguimos nosso caminho para outra cidade.

-Lorena já tentou sair desse "trabalho"? – Perguntei.

-Já, mas como pode perceber não deu muito certo, ou ela continua ou ela morre.

-Ou ela se entrega. – Falei.

-É muito tempo na prisão. – Luck falou e suspirou.

LIMITES [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora